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07 junho 2022

[JAM STATION] [CRÍTICA] Liga da Justiça

 [Publicado originalmente em 2017]

Liga da Justiça

A DC iniciou tardiamente seu universo cinematográfico, mas logo quis apressar as coisas para chegar onde finalmente chegamos. Depois de filmes beirando o bom e o ruim, as expectativas estavam divididas com o tão esperado Liga da Justiça. Pois bem. Ao que parece os críticos estão falando mal do filme, mas o público aprovou. Mas ainda é cedo para definir.

O sucesso da Marvel é inegável e influenciou no resultado final da concorrente. Com as reclamações dos filmes serem considerados sérios e afins (o que não faz sentido nenhum isso ser um defeito), como em Homem de Aço e Batman vs Superman, e com a positividade do público em relação ao divertido em Esquadrão Suicida e ao aventureiro em Mulher-Maravilha, a DC começou a mudar seu rumo. E assim a Marvel dita o cinema. 

Em suma, Liga da Justiça é um filme divertido, com cenas empolgantes, mas que poderia ter sido melhor. Com um clima inédito, o longa mistura aventura, drama e comédia. Ao longo da trama, somos introduzidos sem pressa aos personagens. Eles já existem nesse universo e no máximo algumas origens são citadas verbalmente, mas só. Pode parecer jogado pro público aceitar e seguir em frente (e é), mas possui um cuidado pra não soar algo aleatório e forçado.

O grande destaque vai para o Flash, responsável pelo bom humor. Desde sua primeira aparição, como Bruce visitando sua casa enquanto toca Blackpink numa TV e passa Rick and Morty na outra, até o fim, Barry se torna o melhor Flash da atualidade e o melhor personagem do filme.

Quanto aos outros, variam. O Ciborgue marca por ser importante para a trama, mas só. O Aquaman, com perdão do trocadilho, nada, apenas marcando presença também. A Mulher-Maravilha está ótima como sempre. O Batman... bem... ele é rico e faz o mundo se mover, então não há do que reclamar. O Superman, afim de evitar spoilers, não entrarei em detalhes.

O vilão do filme é o Lobo da Estepe, já apresentado na versão estendida de Batman vs Superman. Não espere por muito. Ele é um vilão genérico, só que, diferente da horrível vilã de Esquadrão Suicida, ele é mais objetivo e possui seus ideais, o que é algo a ser levado em conta.

De forma geral, o filme é basicamente o Bruce indo atrás dos personagens, formando a Liga e enfrentando o vilão, que está em busca das caixas maternas.

Embora a maior parte do humor seja boa, os momentos que o filme se perde são justamente na minoria. Nível de piada forçada para estragar o clima e com personagem que nunca faria algo do tipo. Felizmente, como disse, não é a maior parte. Ainda assim é algo que incomoda.

Arrisco a dizer que Liga da Justiça é o Esquadrão Suicida que deu certo. Não sei se colocaria entre os melhores, mas é difícil dizer, ainda mais que tivemos apenas cinco filmes até aqui. Fico no aguardo da versão estendida, visto que cortaram muita coisa mostrada nos trailers. Warner sempre picota os filmes. Mas, diferente do que aconteceu em BvS, que a versão estendida (quem não viu, veja, é bem melhor) teve que tentar reparar o estrago da versão de cinema, em Liga temos um resultado mais aceitável, apesar de tudo.

E que o Lanterna Verde e o Caçador de Marte estejam no próximo filme. Fizeram muita falta.

Obs.: Há duas cenas pós-créditos.

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Formado em jornalismo e futuro escritor de livros. Colunista de cultura pop. Cinema, quadrinhos, k-pop. O blog surgiu em 2008 com a proposta de reunir o que eu achava de interessante pela internet e evoluiu até se tornar algo mais original. Atualmente serve como um local de divulgação de links de matérias que escrevo para outros sites, rascunhos e alguns textos aleatórios.