Unificação: O Blog do Lucas Cardozo e o Críticas do Lucas Cardozo agora são um só. O blog se tornou um espaço pessoal para rascunhos e afins, além de algumas publicações de alguns sites que já fiz parte.

14 maio 2017

Sakura Card Captors - Diferenças entre o mangá e o anime

~Publicado originalmente em redes sociais.

Incrível como a história trata sobre as mais diversas formas de amor. Quando criança eu ligava mesmo era pra ação, que sequer é o foco. A seguir listo as principais diferenças entre o mangá e o anime e depois explico sobre os relacionamentos mais 'polêmicos'.


*Diferenças entre o mangá e o anime:

- O anime tem muito mais cartas que o mangá.

- O mangá já começa com a Sakura sendo uma cardcaptor, tendo um flashback pra relembrar como tudo começou. O anime segue a história em ordem cronológica, o que considerei melhor.

- O final do mangá encerra a história de Sakura de forma relativamente feliz. Tudo bem que o anime, se considerar o segundo filme (que se passa depois), tb faz isso, mas o anime mesmo, sem o filme, termina bem triste. Essa tristeza, ou pelo menos o desenvolvimento dela, está ausente no mangá, mas entende-se que aconteceu.

- O anime tem personagem que não existe no mangá: Mei Li.

- O mangá se divide em duas partes: o antes e depois das cartas serem capturadas. O anime, por sua vez, se divide em três temporadas, mas abordam os mesmos conteúdos.

- O mangá dá várias (in)diretas fortes sobre quem gosta de quem nos casos polêmicos já de cara, além de frases como "gostar mais que amigo", "pena que não entende esse amor no sentido que gostaria" e "quando crescer entenderá". O anime até deixa umas pistas, mas nada tão direto assim.


*Os pares amorosos do mangá (spoiler):

- A mãe da Tomoyo era prima da mãe da Sakura, e ela a apreciava demais. A Tomoyo tb aprecia demais a Sakura, como se fosse algo genético. No início do mangá a Tomoyo diz que gosta da Sakura, mas que não da forma que a Sakura pensava, dizendo que explicaria quando ela crescesse. Só que, ao decorrer do mangá, a Tomoyo começa a apoiar o Shoran a se declarar pra Sakura, como que tudo o que importasse fosse ver ela feliz.

- O pai da Sakura era professor e se casou com uma de suas alunas, que tinha 16 anos na época. Ou seja, o namoro já devia vir de antes. Mas a Sakura nasceu só depois que ela ficou de maior (e pouco depois morreu).

- O Touya tem atração pelo Yukito, mas nunca deixaram claro qual era a deles. Uma mulher sempre dizia que ele não mudava e que deveria contar a verdade. Acabou que o Yue uma vez disse que o Touya deveria parar com isso. No final transformaram tudo em "o Touya sabe o segredo do Yukito mas não sabe como contar" e "o Yue atrai o Touya por causa da magia, como se ele estivesse enfeitiçado, então não é amor de alma gêmea".

- Essa coisa da magia atrair é o que acontecia com Sakura e Shoran com o Yukito, por causa do Yue. O Yukito/Yue lá pro final do mangá chega a conversar com a Sakura sobre o tal amor que ela sente por ele.

- O Eriol, que é a encarnação do mago Clow mas ao mesmo tempo não é (ele tem as memórias, mas tb tem personalidade própria) acaba ficando com a professora lá que aparece na história. Ele naquela forma é criança, e ela já é adulta. Mas como ele meio que é o Clow, é bem velho. Ainda assim ficou estranho.

- Mas o mais polêmico de todos com certeza é a relação de uma das alunas com o professor. Ela diz estar namorando um cara mais velho e o mangá sempre deixa pistas que é o professor, até com troca de olhares. E sim, eles chegam a sair pra encontro, mas não é mostrado nada. Não se sabe se eles tiveram um caso ou se o professor apenas tentou alegrar a aluna, como uma companhia, mas sabendo o seu lugar.

[RASCUNHO] Mad Max: Estrada da Fúria (hq)

~Publicado originalmente em redes sociais.

Quatro edições que se passam em algum futuro não localizado, mas contam o prelúdio do quarto filme.

Na primeira temos a origem de Nux e Immortan Joe, desde o fim do mundo até a criação do reino que se passa o filme. Talvez a edição mais importante por tratar de origens e explicar as mudanças. É interessante acompanhar o surgimento dos personagens.

Na segunda conta como a Furiosa conheceu as esposas do Immortan Joe. Polêmico e criticado, apresenta basicamente a vida das esposas, que é sofrer e gerar filho. Não acrescenta muito na trama, já que o filme meio que repete parte dele (mesmo se passando depois), e a Furiosa fica em segundo plano.

As duas últimas são do Max, resgatando elementos dos filmes anteriores. Na primeira parte conta a batalha na 'nova' Cúpula do Trovão e na segunda uma aventura com uma mulher em busca de sua filha. Esse arco serve como uma ponte entre o terceiro e quarto filme. De início resume toda a trilogia anterior para então mostrar que Max ainda está vivendo sua vida por aí, mostrando como ele recuperou suas coisas.

Pela grande qualidade do filme, fiquei curioso quanto as hqs, mas pela experiência, fiquei duvidoso quanto ao resultado. Felizmente foi positivo. Não que seja necessário, até porque se não tá no filme é apenas complemento, mas pra quem se interessa pelos personagens e quer saber suas origens ou como eles chegaram ao ponto que eram no quarto filme, vale a pena.

[RASCUNHO] The Ghost in the Shell (mangá)

~Publicado originalmente em redes sociais.

Preciso colocar meu cérebro num balde de água fria com gelo, porque a leitura foi pesada. Se a animação já bugou a mente de muitos, o mangá é pra explodir, embora a ideia seja a mesma (só que na animação bem resumida). O filme americano não, só fica na ponta do iceberg mesmo rs

Por mais que a animação tenha marcado, o mangá que deu origem é bem diferente. Primeira coisa que notei é que a trama não é apenas séria, misturando comédia em diversos momentos. E funciona muito bem.

Também não fica o tempo todo em questões 'filosóficas', embora estejam de fundo e tenha sim seus momentos de foco, indagando sobre a vida e tudo o que forma a noção de existência. [Partindo do princípio que os humanos podem modificar seus corpos, até mesmo sobrando apenas o cérebro de original, e que a "alma" pode ser hackeada, ou seja, a pessoa pode ser controlada, ter sua mente modificada, etc, três perguntas 'básicas': A pessoa ainda é humana? Ela está viva ou está morta e vive uma falsa ilusão de vida? O que diferencia essa pessoa de uma inteligência artificial tão avançada que é programada para se melhorar automaticamente e chega ao ponto de conseguir sua própria independência e fazer o que bem entender?].

Na verdade tudo nesse universo já faz refletir, mesmo que indiretamente. Fora isso, há coisas óbvias pelo mangá ter mais 'espaço', como maior exploração de alguns temas, como política e sociedade, embora esse segundo seja bem "específico" quando desenvolvido.

Notei que a obra se utiliza de uma boa dose de estudos reais em meio ao conteúdo inventado pelo escritor. É uma mesclagem de informações e um detalhismo que em alguns momentos chega a 'incomodar'. Nas páginas há anotações do escritor explicando os conteúdos, sua visão, etc. Claro que isso pode ser ignorado, embora seja interessante para melhor compreensão (além de um bom aprendizado em alguns casos rs).

A história é como uma grande saga, um conjunto de histórias (arcos) que seguem uma ordem cronológica, o que dá uma noção maior de tempo aquele universo. Em geral é uma obra bem curiosa. Bebeu de fontes anteriores e serviu de inspiração para fontes posteriores.

[RASCUNHO] Godzilla Resurgence

~Publicado originalmente em redes sociais.

Gojira está de volta! Depois de 12 anos, é hora de recomeçar. Os japoneses entregam um bom filme de introdução com um Godzilla repaginado e sem ligação com os filmes anteriores. O rei dos monstros está tão forte que dizer que exageraram é pouco, principalmente no quesito da rajada de energia. Quem viu os trailers já sabe o que esperar, mas independente disso o filme ainda guarda surpresas que podem estranhar, como na primeira aparição do Godzilla. É um colosso evolucionário,

Os personagens da trama são diversos. Não há muito aprofundamento e quando há é bem "raso". São o que são e cumprem seus papéis. Diversas pessoas envolvidas em prol de um objetivo: Buscar um meio para deter aquele ser que apareceu no Japão e está destruindo tudo.

A trama reflete os personagens, que estão o tempo todo buscando o objetivo, além da crítica contra os Estados Unidos por se intrometerem em tudo e tomarem posse como bem entenderem e a compaixão japonesa de sempre proteger os cidadãos para que não passem pelo que os sobreviventes da 2ª Guerra passaram.

O estilo do filme mescla algo totalmente diferente dos anteriores, mas ao mesmo tempo possui cenas com clima semelhante aos antigos, sendo ajudado pela trilha sonora, com direito ao tema original, e a forma como as cenas de ação são gravadas.

Destaque pra primeira cena da rajada de energia que o Godzilla solta, com uma música épica de fundo e um cenário noturno. O poder liberado chega a ser surreal até mesmo se comparado com suas versões anteriores. Marcante. Grandioso. Magnífico. Que venham mais filmes!

[RASCUNHO] Trilogia Puella Magi Madoka Magica

~Publicado originalmente em redes sociais.

Normalmente eu não postaria algo assim aqui, já que não expliquei nada sobre nada. Nem trama, nem personagens. Apenas expressei emoção. Mas deixo registrado pois pretendo futuramente escrever algo sobre Madoka.


Caramba... que surpresa. Os dois primeiros filmes "resumem" (será?) o anime, só que editado com qualidade melhor e algumas cenas inéditas, então vi logo eles. Que viagem! Começou sem graça, só continuei vendo porque sabia que algo muito sinistro aconteceria. Mas não aquilo! Que cruel. Depois daquilo... O que foi aquilo? E cada vez mais que o filme avança, vão surgindo várias revelações, tendo várias reviravoltas, e a viagem é forte. História muito profunda. Quando pensa que não dá pra ficar mais tenso, fica. Quando pensa que não dá pra viajar mais, viajam. Quando pensa que estão chegando ao limite, ultrapassam. Quando pensa que foram longe, percebe-se que nunca existiu limite. E quando decide aceitar tudo, as coisas vão ainda mais além.

O primeiro filme é o mais normal. Apresenta as personagens e vai revelando informações tensas pra caramba. Ótimo visual e boas cenas. Apesar do inicio bobo, parece que foi proposital, porque depois impacta bastante.

O segundo filme cuida das consequências. Se já não bastasse tudo o que aconteceu no primeiro, aqui piora. O final é insano, nunca que eu imaginaria algo do nível que foi. A trama vai ficando literalmente cada vez mais grandiosa.

O terceiro acrescenta mais história. O final do segundo já tinha sido de explodir a mente e dava pra terminar por ali, mas não, seguiram em frente pra viajar cada vez mais. E viajaram muito rs Não sei como descrever.

Será que sai um quarto filme futuramente? Porque ainda tem história pra mais.


[UP] MAIO DE 2017

Na época que escrevi isso não tinha visto o anime. Posteriormente acabei conferindo e percebi que a maior parte das mudanças foram nos detalhes, considerando aí tudo o que engloba visual. Pelo anime ser curto, sua duração cabe muito bem em dois longas. Continuei preferindo os filmes, muito melhor trabalhados.

A trama basicamente conta sobre garotas que podem ter seus pedidos realizados (um pedido), mas em troca devem se tornar garotas mágicas, guerreiras que lutam contra bruxas e protegem o mundo. O problema é que, quando morrerem, todos esqueceram delas. Como se nada bastasse, as coisas começam a piorar quando revelações vem a tona, mostrando todo o lado macabro por trás de tudo aquilo. O que é ser garota mágica? Vale a pena realizar um desejo em troca de sua vida? E tudo, absolutamente tudo, começa a se tornar cada vez mais aterrorizante e grandioso.

[RASCUNHO] Alice Através do Espelho

~Publicado originalmente em redes sociais.

"Que viagem é essa, véi?" rs Enquanto o primeiro buscou recontar a história de Alice, já adulta, numa versão mais 'sombria', misturando elementos dos dois livros, mas se focando no País das Maravilhas, o segundo trouxe uma história inédita e mais divertida. Em relação ao livro, só devem ter usado umas duas passagens bem de leve só pra dizer que usaram alguma coisa do livro, além, obviamente, da passagem do espelho (dã). Não dá pra considerar o filme como uma adaptação ou sequer uma releitura do segundo livro.

E estamos de volta ao País das Maravilhas, mais colorido e mais alegre que antes (tá explicado: Tim Burton não dirigiu haha). Os personagens antigos recusam reapresentações e os novos são inseridos em seus determinados momentos na trama. A causa de toda a aventura é loucura: Alice tem que voltar no tempo pra salvar a família do Chapeleiro, que está cada vez mais doente. O problema é que ela não pode ser vista nem pode modificar o passado. Pois é... Aceitando isso, o filme viaja (literalmente). O Tempo personificado foi baseado numa interpretação que considero errônea, mas ok, conseguiram criar um personagem aceitável.

O uso de viagens temporais torna a trama interessante, mas tudo não passa de uma desculpa para inventar origens para os personagens. Isso enriquece o universo criado na franquia, mas faz a continuação parecer desnecessária. As cenas das viagens são boas, mas suas consequências parecem não existir e, quando existem, em sua maioria são leves demais, sobrando pro grande clímax compensá-las. Mas calma que isso não faz do filme ruim. Apesar do roteiro mal aproveitado e da ideia duvidosa, o ótimo visual e o carisma dos personagens tornam Através do Espelho uma boa diversão, com tudo o que o primeiro deveria ter e não teve.

[RASCUNHO] Inspetor Faustão e o Mallandro

~Publicado originalmente em redes sociais.

Se é zoado, bora fazer algo zoado. Ou não.

"Você destruiu o meu ovo!" huehuehue Que filmes tosco! :v Curti. Faustão faz piada sem graça toda hora (é tipo mestre do Marcos Castro, pra nível de comparação). E ainda para o filme pra citar frases geniais (sqn).

Mallandro só quer saber do rap do ovo kkk Mas aproveitando o assunto, o filme tem a participação de cantores como Wando, Sidney Magal, Sandrá de Sá, entre outros. :v E ainda tem as paquitas da Xuxa (curiosidade: O filme é Xuxa Produções, sério).

A trama é muito sem noção: Deus (sim, Deus) olha pra feira de Caxias e transforma o feirante Faustão num inspetor, pra acabar com o contrabando de aves que rola pela região. Em troca do serviço, ele oferece a Faustão uma geladeira ( :v ). Mallandro, filho do chefe de polícia, se junta a ele pra desvendar o caso. Há outros personagens que acompanham a trama também, mas são poucos os que são normais nesse filme (como a mulher do Faustão e a namorada do Mallandro), porque a maioria é bem sem noção (tipo o garotinho que acompanha os dois nas missões). Faustão ainda tem dois cachorros chamados Inflação e Salário Mínimo.

O que se segue são momentos infames. Basicamente Faustão contando piada e falando frases estranhas, como já contei antes. Só achei que o encerramento poderia ter sido melhor. Não só contradisse os personagens (?) como também não fez sentido nenhum (!!!). Mas o que faz sentido nesse troço? kk

Com enrolações digníssimas e quebra da quarta parede, essa tosqueira suprema do cinema brasileiro que a Globo tenta apagar mas não consegue continua viva. Pesquisando na internet, descobri sites que analisam cada momento do filme. Merecido.

[RASCUNHO] O Bom Dinossauro

~Publicado originalmente em redes sociais.

Decidi conferir o "primeiro fracasso comercial da Pixar". Com as críticas divididas, vi sem esperar muito. O resultado foi de surpresa com uma das animações mais dramáticas já feita pela produtora. Como diz o Buzz na paródia de Toy Story 3 pela MAD: "Os filmes da Pixar podem ser tristes no começo, as vezes no meio, mas nunca no final". (ironicamente Toy Story 3 é triste no final). E se eu dissesse que O Bom Dinossauro, mesmo com seus momentos divertidos, possui um clima forte em diversos momentos da trama? Pois é.

Dentre os temas tratados no filme, a morte é algo em pauta. Como explicar isso para as crianças? Preparem os corações. Tudo bem que também tem parcialmente a morte de caça-caçador, mas isso já é tratado de forma mais humorada, mas vale a citação.

Na história do filme, o asteroide não atingiu a Terra e os dinossauros evoluíram. Aqui há uma inversão de papel, onde os dinos falam e pensam, até plantam a própria comida, enquanto o humano (um garotinho) se comporta como cachorro, além, é claro, de todo aquele jeito que vemos os homens das cavernas serem retratados.

O visual é um show a parte, tem momentos em que a ambientação parece real demais, principalmente em relação a água. As vezes parecia que gravaram uma cena real e colocaram uma animação 'realista' na cena.

O humor é simples e diverte com seu jeito inocente, até na cena alucinógena haha Quem viu entenderá. Altamente recomendado. Pixar acertou com a animação, pena que não obteve o sucesso merecido.

[RASCUNHO] Making a Murderer - 1ª temporada (série)

~Publicado originalmente em redes sociais.

Através dos episódios são mostradas as cenas dos julgamentos, das interrogações policiais, da mídia jornalística (tanto bastidores quanto as matérias que foram ao ar), depoimentos dos familiares e outras gravações diversas.

O documentário se foca em mostrar materiais que tentem inocentar Avery, até porque o foco é em Avery, sua família e seus advogados de defesa. O outro lado não gostou nem um pouco disso. Soube que muitas informações não foram apresentadas, mas todo o contexto, toda a trama principal, está nos episódios.

Os primeiros episódios mostram os 18 anos em que Avery ficou preso mesmo sendo inocente. Já começa surreal, com uma suposta conspiração por trás daquilo. Como se não já fosse o suficiente, depois, como numa reviravolta de filme, acontece um assassinato e Avery se torna o principal suspeito. Daí até o final acompanhamos todo o processo de julgamento para dizer se ele é culpado ou inocente, agora com risco de pegar prisão perpétua. Novamente a suposta conspiração vem a tona. Avery contra as autoridades, uma batalha difícil de vencer.

Não conhecia a história do cara e não procurei muito sobre ele antes de ver a série. O que sabia é que a série havia causado revolta na população, o que levou a criação de um abaixo-assinado em defesa de Avery. E realmente, o sentimento de revolta é o que reina aqui. Ao longo dos últimos episódios, essa sensação aumentou perante o rumo que toda a história chegou. São tantas reviravoltas que parece mesmo coisa de filme, mas é puramente a vida real.

Com base no que foi apresentado na série, meu veredito é que Avery é inocente e que existe sim uma conspiração por trás da história. Tentei avaliá-lo como culpado, mas tudo me levava a inocência dele. Já Brendon (para os desavisados, outro personagem da história) fiquei na dúvida até o fim, mas em último momento o considerei inocente. A série acabou, mas a vida continua e estou curioso para saber o rumo da história depois do suposto fim e o impacto da série nela.

[RASCUNHO] As the Gods Will

~Publicado originalmente em redes sociais.

Tinha que ser japonês pra ser tão louco assim. Que filme bizarro! Divisor de opiniões, para assistir isso deve ter em mente que: É um filme louco, insano, e não uma historinha qualquer. Logo de começo já vemos alunos tendo as cabeças explodidas por um ser, e da cabeça voam bolinhas de gude vermelhas. Depois vemos os sobreviventes daquela escola se unindo. Eles estão presos, não conseguem sair. O jeito é jogar os jogos da morte, pois logo depois eles são levados a uma quadra, onde há pessoas fantasiadas de rato... Enquanto isso, mundo afora, coisas começam a acontecer. As cenas que se seguem são tão insanas quanto a primeira.

E ainda botam religiões no meio (só na primeira cena tem o boneco Daruma (zen budismo chinês) explodindo as cabeças e um estudante num flashback reclamando a Deus por sua vida patética e na hora do massacre pedindo ela de volta), além de seres baseados na cultura japonesa. Preparem-se para as referências (esses eu só capitei um, tive que pesquisar os outros depois haha).

O filme tem um estilo surreal, com um visual atrativo e muita violência, com momentos toscos propositalmente que beiram a transformação do ridículo presenciado em estado de choque em meio ao desespero da luta pela sobrevivência. Chega a ser assustador.

Tudo o que detalhei me resumi ao início do filme. Não dá pra dizer mais que isso sem dar spoiler, mas a premissa foi explicada. O que não curti muito foi o final aberto. Tem "sentido", as pessoas é que não estão acostumadas a obras do tipo. Pesquisei sobre o filme e descobri que é baseado numa série de mangá e que a segunda série está sendo escrita, então provavelmente teremos mais filmes futuramente.

[RASCUNHO] Smosh - O Filme

~Publicado originalmente em redes sociais.

Quem diria que o Smosh ganharia um filme? E pela Netflix! Caso você não seja fã dos youtubers que fazem vídeos de humor, há chance de achar esse filme estranho e sem graça. Caso você seja fã, também há chance de achar esse filme estranho e sem graça. Curto o trabalho dos caras, mas senti que o filme é diferente do que eles costumam fazer. Talvez seja o costume por vídeos curtos (e por eu gostar mais das paródias que fazem), e quando criaram toda uma história diferente pra um longa, o estranhamento já bateu. Sem contar que esperava eles sendo eles como nos vídeos, daí vinham as paródias se conectando. Bem... mesmo sendo diferente, o filme é quase isso pra falar a verdade (???). Interpretei o universo criado no filme como uma versão deles no futuro, o Anthony mais sério e com emprego e o Ian o cara que cresceu mas não deixou de ser criança.

O humor é idiota, algo bem bobo, o que acaba divertindo, em parte (e os vídeos deles não são assim? haha). A história, ou pelo menos seu desenvolvimento, é nada demais, mas a premissa é bastante interessante. Rola altas referências durante o longa, principalmente a Pokémon, e quem sabe da história do Smosh, entenderá porque eles cantam o tema de Pokémon, digo, o tema de Monstros Escravos de Bolso. Referência ao YouTube troll, quem sacou? hehe Não sei se to viajando, mas se não tiver, tem a ver com o caso do Pokémon.

Um problema do filme é não explorar o potencial de sua premissa. Os dois amigos entram em contato com o YouTube para deletar um vídeo vergonhoso gravado na época da formatura. Para isso, o Sr YouTube pede para eles se abaixarem e... Digo, entrar num portal. Eles entram e vão parar dentro do YouTube, onde começam a viajar entre os vídeos, podendo interagir e mudar tudo. Fiquei curioso pra ver o que podiam fazer, mas o filme se resumiu a poucos vídeos e alguns bem genéricos. O foco mesmo era o vídeo da formatura, obviamente, e o da garota da bunda sendo massageada (rs). Outro "problema" é que senti falta de uma reviravolta maior, mas não quero dar spoilers. Ainda assim foi bacana de assistir, deu pra entreter. [Há cena pós-créditos]

Revendo o filme de Doom (A Porta do Inferno)

~Publicado originalmente em redes sociais.

Não me surpreendo com as mudanças de gosto que tive ao longo dos anos. Meio que era "contra" os críticos e ao mesmo tempo [quase] que "contra" o povão, já que pra mim "o que importa era a pessoa gostar". De poucos anos pra cá, vez ou outra acabei revendo alguns filmes que a um bom tempo cheguei ou a gostar ou a odiar mas a crítica e/ou o público diziam o contrário. Dentre eles, teve Demolidor, que achava bom e, quando revi, percebi como era sofrido, mas também não era tão ruim assim. Outro foi Inteligência Artificial, que odiava e, quando revi, achei espetacular. Por acaso o filme dessa vez foi Doom - A Porta do Inferno.

Não lembrava de quase nada do filme, mas na época tinha achado tudo muito incrível. Revendo, percebi os graves problemas. O filme não chega a ser ruim, mas tem uns defeitos sérios. Ok, no jogo tem demônios e tal, já no filme a princípio são aliens mas tem uns meio zumbis e o caramba. Pra ver essa adaptação não se pode esperar uma reprodução do jogo, e sim inspiração. Nunca fui fã do jogo mesmo... então tanto faz.

Começando pelo começo: Doom não tem nada de interessante pra apresentar nem pra mostrar antes disso, já que tudo ainda é um mistério. Resultado: 20 minutos indo pra lá e pra cá até finalmente chegar no local onde quase o filme todo se passa. Mas espere, pra adentrarem mais a fundo o local, leva mais uns 10 minutos. Pronto, cerca de meia hora gasta como os filmes costumam gastar pra desenvolvimento, hora do show.

Falar das partes boas? Hum... tem ação, tem... uma cena em primeira pessoa que nem no jogo... e só. Pera, tem The Rock. Agora bora falar do que todo mundo gosta: As partes ruins. Começando pela iluminação. Tudo bem que se passa num ambiente escuro e tal, mas caramba, nem os filmes do Batman são tão escuros assim. Resultado? Você torce pra ver o personagem nos esgotos, mas o que vê é no máximo os tiros. Outro ponto é a localização. Fiquei um tanto confuso. O local que entrou em quarentena ficava ligado aquele local cheio de gente que tava de boa? Não seria melhor evacuar aquilo tudo? Nisso tem uma cena do primeiro soldado ferido, que é levado pra enfermaria, passando no meio desse povo enquanto os soldados gritam pra evacuar. Mas antes daquilo não tinham achado o médico e levaram pra enfermaria? Não passaram por aquele local? E as pessoas ficaram de boa mesmo? Um médico soa um alerta de quarentena, os soldados o acham, ele é levado pra enfermaria, que fica do outro lado de tudo, e é como se nada tivesse acontecido? Espero ter entendido errado, vai ver tem uma passagem, sei lá, mas se tivesse podiam levar o soldado por lá também. Enfim. Poderia citar alguns diálogos terríveis, erros de continuidade, mas dá pra deixar passar. Por fim, digo que o final é uma bosta.

Depois de tantos problemas, porque digo que o filme não é ruim? Bem, apesar de tudo o que citei, vale mencionar que o filme tem personagens variados que ajudam a diversificar em vez de ser aquela coisa de soldados sérios, todos iguais e pronto. As cenas de ação ou são boas ou conseguem empolgar. O suspense é mais furado que uma cópia mal feita de Alien (porque foi isso que me lembrou) mas justamente pelo clima consegue ser algo que você vê, sabe que é ruim, mas não consegue odiar. Por último, cito a linda da médica que... digo, volto a citar a cena em primeira pessoa, que é sensacional.

[RASCUNHO] Quarteto Fantástico (2015)

~Publicado originalmente em redes sociais.

Não é essa porcaria toda que tão dizendo. Pode não ser um filme grandioso, pode não ser um filme que dê vontade de rever, mas passa longe de ser ruim como dizem. Dividirei em 3 partes: Origem, treinamento dos poderes e batalha final.

Origem: Na melhor parte do filme vemos a infância de Reed e Ben e depois os estudos e criação da máquina de viagem dimensional no edifício Baxter, já com a Sue e o Johnny. Não lembra um filme de super-herói, mas não impede de ser bom. A cena da exploração na outra dimensão consegue causar tensão.

Treinamento dos poderes: Ok, e agora, pra onde o filme vai? Depois de um salto temporal, o filme acaba entrando no desinteresse. Sem mostrar nada demais, vemos minutos e minutos dos ainda não heróis sendo testados. Apenas isso. Não seria algo ruim se fossem mais além. A cena da chegada de Destino é boa, mas o ainda não Quarteto parece morto, ficam andando largados pelos corredores tentando descobrir o que aconteceu. Caramba! Tá todo mundo correndo desesperado! Por que tão com essas caras sonolentas?

Batalha final: Sabem, curti como mostraram a origem dos poderes, mas tava na hora do filme encerrar... é aqui que tudo muda. Parece que não tinham mais tempo e decidiram criar uma cena de ação. Pronto. Não é uma cena ruim, mas soou tão simples... Esperava algo maior.

Por fim, devo citar os efeitos especiais ultrapassados. Dá pra perceber quando tão usando animação. Nem pra deixar real. Vindo de uma grande empresa, é complicado. O Coisa tá feio, o Destino tá feio... e fiquei lembrando dessa coisa do cabelo da Sue mudar em algumas cenas.

Comparando com os filmes da franquia anterior, é inferior ao primeiro mas superior ao segundo. Já o elenco, o antigo é imbatível.

13 maio 2017

[RASCUNHO] The Village (dorama)

~Publicado originalmente em redes sociais.

Quando terminei o último episódio do dorama, meu sentimento foi um misto de (in)satisfação, mas boa parte (quase por completo), tem um resultado positivo. Com ares parte de novelão mexicano, parte de série policial, o dorama a princípio parece tratar sobre uma mulher que vai pra uma vila procurar sua suposta irmã "falecida" e descobre um corpo enterrado. Na verdade vai muito além. É um drama sobre famílias. O corpo é só um fio condutor pra toda a história se desenvolver, já que tudo gira ao redor do mistério de quem é o corpo (e posteriormente de quem é o assassino), mas vida que se segue.

A trama familiar é uma verdadeira floresta genealógica perdida em meio ao labirinto do minotauro dividido pela cronologia da franquia cinematográfica dos X-Men, porque, caramba... É cada reviravolta, cada revelação, cada julgamento, cada preconceito, cada hipótese, cada prova... E tudo pode acontecer, qualquer um pode ser o culpado, pode ser outra coisa, sei lá. Pode ser tudo. Pode ser nada. A história avança e mesmo quando parece retroceder, avança mais ainda. Claro que tudo a favor da trama. Nada deve ser ignorado, e isso é deixado muito claro conforme as histórias dos personagens prosseguem e começam a se cruzar.

O primeiro episódio é o mais "fraco", depois melhora. A princípio me senti enganado ao ver a mania que os coreanos tem de colocar estrangeiros em algumas cenas. Pensei que teria certo envolvimento, mas não. Passou aquilo, nem voltam no assunto. Reclamo disso apenas porque já vi dramas que desenvolvem relações internacionais e utilizam muito bem tais cenas para uma trama melhor e mais explorada. Mas enfim.

Notei a ausência de músicas cantadas. É uma ost instrumental, no máximo com músicas dentro do contexto da trama sendo tocadas em ambientes ou cantaroladas por algum personagem. O dorama também foge de alguns clichês, trazendo uma carga romântica baixa e de forma diferente do habitual, até mesmo quando se trata de 'triângulo amoroso', se é que dá pra ser considerado isso.

Por parte dos atores, não há muito do que reclamar. A maioria possui uma atuação competente e combinam com seus personagens. Por parte de desenvolvimento, está ótimo. Cada personagem cumpre seu papel na história, não há tramas aleatórias, assim como qualquer bom dorama que se preze também não há. Tudo está conectado, por mais que não pareça rs

Mas é nesse ponto que está o problema do dorama. Ok, tudo o que é mostrado é por algum motivo. Nada é aleatório. Ótimo. Só que há personagens que a princípio não são tão importantes para a trama e, por mais que alguns possam influenciar o rumo das coisas tanto quanto ou até mais que alguns dos principais, não se tornam destaques. O destino deles pode ou não se desenvolvido, independente de sua importância. Tudo bem que o dorama tem bastante sub-tramas, é um monte de personagens, várias famílias, mas no último episódio deixou visível demais que poderiam 'arredondar' a história, mas não fizeram. O resultado é uma obra competente, que encerra seu arco principal, mas que deixa uma história incompleta desnecessariamente. Felizmente não desmerece a obra como um todo.

Sobre Mim

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Formado em jornalismo e futuro escritor de livros. Colunista de cultura pop. Cinema, quadrinhos, k-pop. O blog surgiu em 2008 com a proposta de reunir o que eu achava de interessante pela internet e evoluiu até se tornar algo mais original. Atualmente serve como um local de divulgação de links de matérias que escrevo para outros sites, rascunhos e alguns textos aleatórios.