Unificação: O Blog do Lucas Cardozo e o Críticas do Lucas Cardozo agora são um só. O blog se tornou um espaço pessoal para rascunhos e afins, além de algumas publicações de alguns sites que já fiz parte.

29 maio 2021

Comentário rápido sobre o curta "Noite Macabra"

Curta "Noite Macabra", de Felipe Lesbick.

Sinopse: "À noite, durante uma transferência, os prisioneiros de uma prisão de segurança máxima escapam e vão em direção a uma cidade pequena. As autoridades pedem aos cidadãos ajudarem a capturarem os fugitivos de qualquer forma necessária, oferecendo recompensas em dinheiro. Em meio ao caos, um jovem casal em crise tenta permanecer vivo."

Projeto apoiado via Catarse. 

Exibição para apoiadores: 29/05/21.

Comentário rápido: "Curta com uma ótima ideia, unindo terror e gore com um leve toque de musical e comédia. Tem uma vibe estilo Uma Noite de Crime só que meio retro. O curta é acompanhado de uma instrumental sensacional. Fiquei com vontade de ter visto mais cenas musicais e cômicas, mas entendo que pela curta duração talvez desequilibrasse o clima, cujo foco é a tensão da busca dos protagonistas pela sobrevivência em meio ao caos. As atuações variam. Dentro das limitações, fizeram algo bem feito e com potencial pra mais. Sucesso."

22 maio 2021

[O VÓRTICE] Frankenstein - As origens de King Kong vs Godzilla

Após Godzilla, Kong: Skull Island e Godzilla II: Rei dos Monstros, está chegando ao Monsterverso o tão esperado crossover Godzilla vs Kong. Inspirado na ideia do antigo longa da Toho, a versão da Legendary também trará uma batalha entre os dois populares personagens.

King Kong vs Godzilla vs Frankenstein

Em 1933, King Kong foi apresentado ao mundo em seu filme estadunidense, numa trama onde um gorila gigante que morava numa ilha com dinossauros se apaixonava por uma mulher e era levado para a cidade grande. Muito depois, em 1954, o mundo conhecia Godzilla em seu filme japonês, trazendo um imenso dinossauro modificado por radiação destruindo o país.

Eis que, em 1962, King Kong vs Godzilla uniu os dois personagens. O terceiro longa da franquia Godzilla foi o retorno do rei dos monstros aos cinemas após alguns anos inativo, visto que a continuação saiu no ano seguinte ao original. A trama inicialmente acompanha uma equipe tentando capturar Kong para fins próprios, até que Godzilla retorna e, no decorrer, os dois titãs acabam se encontrando e lutando um contra o outro. O filme foi um enorme sucesso.

O que muitos não devem saber é que o longa King Kong vs Godzilla foi baseado num esboço escrito no começo dos anos 60 por Willis H. O'Brien, o cara responsável pelo stop-motion do King Kong original de 1933 e outros clássicos. No esboço de King Kong vs Frankenstein, O'Brien colocava Kong para enfrentar uma versão gigante de Frankenstein. A ideia foi parar nas mãos do produtor John Beck, que a levou adiante, mas o projeto acabou sendo cancelado devido ao alto custo do stop-motion. Entretanto, a Toho ficou sabendo do filme e, sem O'Brien saber, Beck vendeu o roteiro. A Toho por sua vez alterou o roteiro e trocou o Frankenstein pelo Godzilla e assim surgiu King Kong vs Godzilla. O'Brien nunca ganhou o crédito pelo projeto.

Frankenstein vs Human Vapor vs Baragon

O Prometeus Moderno, outro título de Frankenstein, é um livro de 1918 escrito por Mary Shelley. Na trama, o cientista Victor Frankenstein cria um ser em seu laboratório, mas o considera abominável e o abandona. Chamado apenas de "monstro/criatura do Frankenstein", o ser busca entender a si mesmo e busca vingança contra seu criador. 

Embora Frankenstein seja o nome do cientista, na cultura popular tal nome acabou sendo associado também ao monstro, já que ele não tinha nome. Com o tempo, filmes sobre a obra foram feitos. O mais famoso foi lançado em 1931, que rendeu toda uma franquia de filmes para a Universal.

Em 1965, a Toho lançou sua própria versão do personagem em Frankenstein Conquers the World. Na trama, o coração de Frankenstein é bombardeado pela explosão da bomba atômica em Hiroshima. Desse ocorrido nasce um novo Frankenstein, que vai crescendo ao longo dos anos até se tornar um gigante. No filme, o monstro enfrenta o kaiju Baragon, que mais tarde seria adicionado ao universo do Godzilla. O longa do Frankenstein gigante ainda rendeu uma aclamada sequência chamada The War of the Gargantuas.

Inicialmente, a Toho queria fazer uma continuação para seu filme The Human Vapor, de 1960, onde um detetive investiga os crimes cometidos por um bibliotecário que pode se alterar para a forma gasosa. Na continuação cancelada, Frankenstein vs the Human Vapor, o Frankenstein seria revivido pelo bibliotecário. 

Em 1963, a Toho planejou uma continuação para King Kong vs Godzilla intitulada Frankenstein vs Godzilla. Inspirado na ideia de King Kong vs Frankenstein, o longa apresentaria um Frankenstein gigante devido a radiação enfrentando um Godzilla libertado pelos humanos para deter a criatura. Em 1965, o roteiro foi alterado e Godzilla foi trocado por Baragon, surgindo assim Frankenstein Conquers the World. Tal projeto também deu origem a Mothra vs Godzilla, de 1964. Assim como o crossover anterior, o quarto filme de Godzilla trouxe o rei dos monstros enfrentando Mothra, vindoura de outra produção da Toho, Mothra, de 1961.

Adicionais: King Kong vs Ebirah e Godzilla vs Batman

Em 1966, a Toho pretendia lançar Operation Robinson Crusoe: King Kong vs. Ebirah, onde, como o nome já diz, Kong enfrentaria o kaiju Ebirah. Com o projeto cancelado, o roteiro foi reformulado e Kong foi substituído por Godzilla, dando origem ao filme Ebirah, Horror of the Deep. Kong, por sua vez, ganharia seu filme solo no ano seguinte com King Kong Escapes.

A versão de Kong para seus filmes japoneses é diferente de sua versão original. A japonesa apresenta um Kong do mesmo tamanho do Godzilla e ainda possui poderes elétricos, por exemplo. King Kong Escapes saiu em 1967. No filme, o gorila chega a enfrentar sua versão robótica Mechani-Kong, fruto do desenho The King Kong Show, do qual o filme teve seu projeto baseado. Ele também enfrenta o kaiju Gorosaurus, que posteriormente, assim como Mothra e Baragon, adentrou o universo de Godzilla.

E só não tivemos mais longas com o Kong devido ao fim do contrato entre as produtoras dos respectivos personagens. Ele apareceria por exemplo em Destroy All Monsters, nono filme do Godzilla, onde reúnem outros kaiju da franquia. Isso não impediu a Toho de reciclar a fantasia de Kong posteriormente em pequenas ocasiões, utilizando outros nomes em episódios das séries Toho Go! Greenman e Toho Go! Godman.

Pra finalizar, sabiam que quase tivemos Batman vs Godzilla? O projeto seria lançado em 1966, mas acabou cancelado. No lugar, tivemos o já citado Ebirah, Horror of the Deep, sétimo filme da franquia Godzilla. No mesmo ano também lançava a clássica série do Batman.

[Os nomes dos filmes foram citados pela tradução em inglês. Os nomes japoneses podem possuir diferenças nos originais.]

[As informações sobre os projetos podem ser encontradas na Wikizilla e na Gojipedia.]

[O VÓRTICE] Documentários sobre a Disney disponíveis no Disney+

Com quase um século de existência, a Walt Disney Company é talvez a empresa mais famosa do mundo quando o assunto é animação e conteúdo infantil. Ao longo de todas essas décadas, muitas coisas aconteceram nos parques e estúdios e afins criados pelo seu fundador que deu nome a tudo, Walt Disney.

Com a chegada do Disney+, o serviço de streaming da Disney, tivemos acesso a muitos conteúdos de anos passados que ficaram na história do entretenimento, seja por filmes, séries, curtas ou documentários. Aqui, listei, em ordem de lançamento, documentários que mostram a história da Disney ao longo do tempo. Boa viagem.

[MENÇÃO] O Dragão Relutante (The Reluctant Dragon, 1941)

Abro a matéria já com uma menção especial. O Dragão Relutante é um longa dos anos 40 que une o estilo de documentário com uma narrativa cinematográfica. Na trama, o comediante de rádio Robert Benchley passeia pelos estúdios Disney a caminho de uma reunião com o próprio Walt Disney, onde ele pretende apresentar, a pedido de sua mulher, a ideia de um novo longa animado baseado no livro O Dragão Relutante, que dá nome a esse longa que vos descrevo. No caminho, Benchley conhece diversas etapas do processo de criação de uma animação, como os storyboards, a trilha sonora, a colorização, etc. Durante a jornada, alguns curtas são mostrados de acordo com a etapa em que o protagonista está. Vale observar que o filme começa preto e branco e só depois passa a colorir, referenciando e reforçando a tecnologia da Technicolor.

The Boys: A História dos Sherman Brothers (The Boys: The Sherman Brothers' Story, 2009)

Parte fundamental da Disney nos anos 60, os irmãos Sherman foram os responsáveis pelas canções de diversos clássicos, em especial de Mary Poppins. O doc explora a vida e o trabalho de Robert e Richard desde a infância até a velhice, mostrando suas semelhanças e diferenças, suas famílias, inspirações e conflitos. [Para quem tiver interesse, os irmãos foram personagens recorrentes no filme "Walt nos Bastidores de Mary Poppins" (Saving Mr. Banks, 2013)].

Acordando a Bela Adormecida (Waking Sleeping Beauty, 2009)

Os anos 80 foi um período de grandes mudanças para a Disney. Caindo na qualidade de suas animações nos últimos anos, o documentário acompanha os conturbados bastidores do estúdio de animação Disney em busca de salvar a empresa. Em meio a toda uma crise criativa e financeira, vemos novos executivos tomando posse, assim como novos artistas adentrando e novas tecnologias surgindo. Foi o retorno a grandes animações, mas por trás das câmeras as coisas não eram belas igual nas telas.

Howard: Sons de um Gênio (Howard, 2018)

Acompanhando a curta vida do dramaturgo e compositor Howard Ashman, o documentário busca traçar toda sua trajetória artística e pessoal, desde seus tempos no teatro até passar para o cinema. Numa época em que ser gay era tabu e o surto de AIDS explodia, vemos um artista que lutou contra sua doença enquanto influenciava na criação de algumas das maiores animações da Disney. Para se ter ideia, Ashman esteve envolvido em obras como A Pequena Sereia, A Bela e a Fera e Aladdin.

A História do Imagineering (The Imagineering Story, 2019)

A construção da Disneylândia e os demais parques e atrações da Disney são foco dessa série-documentário de seis episódios.

Um Dia na Disney (One Day at Disney, 2019)

O documentário mostra o dia de trabalho de várias pessoas envolvidas nas mais diversas divisões da Disney. Além do longa, uma série de dezenas de curtas também expande a ideia.

Por Dentro da Disney (Disney Insider, 2020)

A série-documentário acompanha ao longo dos episódios os bastidores dos parques e filmes da Disney.

Conhecendo as Esculturas e Modelagens dos Filmes Disney (Prop Culture, 2020)

Através do colecionador Dan Lanigan, a série-documentário apresenta objetos de famosos filmes da Disney e revive suas histórias.

Para a matéria, busquei me focar apenas na Disney em si, e não em outras empresas que fazem parte dela, como a Pixar, a Marvel Studios, a Lucasfilm, etc. Inicialmente busquei me focar também apenas na parte de animações, mas acabei adentrando aos poucos os parques. Já viu os documentários citados? Sentiu falta de algum? Deixe um comentário.


[O VÓRTICE] Filmes e documentários sobre k-pop

Com o crescimento do k-pop ao longo da última década, era questão de tempo até filmes e documentários sobre o tema surgirem. Não só o pop coreano em geral ganhou produções, como também artistas e grupos específicos. Confira a seguir alguns deles:

Eu Vivo K-Pop (2017)

Produzido pela Rede Brasil, pela KOCCA (Agência Coreana de Conteúdo Criativo) e pelo governo sul-coreano, Eu Vivo K-Pop é um documentário brasileiro sobre k-pop! O doc explora a fama do k-pop no país, além de trazer entrevistas com diversos artistas e pessoas famosas no meio k-pop. Confira em dois episódios <a href="https://www.youtube.com/watch?v=11eqrRnsiUY" target="_blank" rel="noreferrer noopener">aqui</a>.

K-POP World Festival (2015-)

A KBS World lança alguns documentários acompanhando as equipes participantes do K-POP World Festival, o maior evento de covers de k-pop. Todos podem ser conferidos legendados em inglês: 2015 <a href="https://www.youtube.com/watch?v=-xQ__fv_AjY" target="_blank" rel="noreferrer noopener">aqui</a>, 2016 <a href="https://www.youtube.com/watch?v=se0FGCupSMI" target="_blank" rel="noreferrer noopener">aqui</a>, 2017 <a href="https://www.youtube.com/watch?v=i-vqwEuXOYE" target="_blank" rel="noreferrer noopener">aqui</a>, 2018 <a href="https://www.youtube.com/watch?v=UE86tQ-FDAA" target="_blank" rel="noreferrer noopener">aqui</a>, 2019 <a href="https://www.youtube.com/watch?v=a1uAm-FPkZc" target="_blank" rel="noreferrer noopener">aqui</a>. Devido a pandemia, não houve a edição de 2020. Outros docs menores relacionados podem ser conferidos no canal da emissora. Os concertos completos dos anos citados e de anos anteriores também.

Nine Muses of Star Empire (2012)

Talvez o documentário mais polêmico da lista. O doc da BBC, também conhecido por mostrar o "lado negro do k-pop", segue um ano do grupo 9Muses em sua jornada de debut (estreia). As indagações sobre os limites para se alcançar um sonho e a perda da humanidade são constantes. Há duas versões do documentário: A completa e a resumida para a televisão. A versão de TV pode ser vista em inglês <a href="https://www.youtube.com/watch?v=4s3p15YAVFo&amp;t=18s" target="_blank" rel="noreferrer noopener">aqui</a>.

Wonder Girls - O Filme (2012)

O grupo da JYP está indo para Nova Iorque, nos Estados Unidos! O filme simula uma viagem em turnê. Chegando lá, elas se inscrevem numa competição musical amadora. Vale citar que na vida real as Wonder Girls realmente foram para os EUA anos antes do filme ser feito, chegando a se apresentarem em alguns shows da turnê dos Jonas Brothers em 2009.

EXO Next Door (2015)

Inicialmente uma websérie, posteriormente unificada como longa. Na trama, Ji Yeon-hee (Moon Ga-young) é uma garota tímida e fechada fã do EXO. Um dia ela descobre que os integrantes Chanyeol, DO, Baekhyun e Sehun se tornaram seus vizinhos. Eles então a contratam para limpar sua casa durante as férias de inverno. Baita história de fanfic.

Dream High (2011)

Bastante popular entre os kpoppers mais antigos, a série da KBS conta a trajetória dos alunos da Kirin High School para se tornarem idols (ídolos) do k-pop. Participaram do drama artistas como Park Jin Young, IU, Taecyeon (2PM), Wooyoung (2PM), Bae Suzy (miss A) e Eunjung (T-ara). Ao todo foram 16 episódios, além de um concerto. Uma segunda temporada foi lançada em 2012 com um novo elenco, mas não fez tanto sucesso quanto seu antecessor. Participaram do drama artistas como Hyolyn (Sistar), Jiyeon (T-ara), JB (GOT7), Jinyoung (GOT7) e Jinwoon (2AM). Ambas as temporadas contam com diversas participações especiais, como o PSY e a Yeeun (Wonder Girls) em Dream High 2.

K-Pop: Korea's Secret Weapon? (2018)

A BBC Radio 1 também tem seu documentário. Nesse, a artista Adele Roberts acompanha e analisa a ascensão do k-pop e seu impacto, além de conhecer o BTS. Pode ser conferido em inglês <a href="https://www.youtube.com/watch?v=clXOslwjPrc" target="_blank" rel="noreferrer noopener">aqui</a>.

KPOP IDOLS - BTS, GFriend &amp; All from London to Seoul (2020)

Outro doc da BBC que explora o k-pop. Dessa vez, se aprofundam no assunto a partir da apresentação histórica do BTS em Londres, onde o Queen se apresentou no passado. Pode ser conferido em inglês <a href="https://www.youtube.com/watch?v=6GuHKaYpZoo" target="_blank" rel="noreferrer noopener">aqui</a>.

I AM (2012) / SMTown: The Stage (2015)

Documentário da SM que segue os bastidores de seus artistas durante a tour no Madison Square Garden em 2011. Participaram: Girls' Generation, f(x), Super Junior, SHINee, TVXQ, BoA e KangTa. Poucos anos após I AM, a SM lançou SMTown: The Stage, uma espécie de continuação. Dessa vez o foco é no SMTOWN Live World Tour IV, ocorrido entre 2014 e 2015. A turnê passou pela Coreia do Sul, China e Japão.

Heart KPop (2013)

Esse eu não fazia ideia da existência até pesquisar. Ao que tudo indica parece um filme de baixo orçamento. Na trama, uma jovem estadunidense chamada Lindsey entra num concurso de dança de k-pop para ir para a Coreia do Sul. O filme está disponível online em inglês <a href="https://www.youtube.com/watch?v=MYqW9MZvyHw" target="_blank" rel="noreferrer noopener">aqui</a>.

"K-Pop - O Filme"

Isso mesmo: Um filme de k-pop pela Fox 2000 (agora da Disney) está para ser feito! Não há título definido nem data de estreia. Foi divulgado que o longa seguirá um estudante universitário asiático-americano dos Estados Unidos competindo numa das mais difíceis competições de k-pop da Coreia do Sul. Rumores indicam que o filme pode ser inspirado em programas de sobrevivência como K-pop Star e Produce 101.

Explicando (2018) - Episódio 4

A série-documentário da Netflix traz a cada episódio temas diferentes, como bolsa de valores, edição genética, crise da água, extraterrestres, criptomoeda, diferença econômica social, campeonato de games, entre muitos outros. Em seu quarto episódio, Explicando fala sobre o k-pop, explorando suas origens, seu impacto e a estrutura das canções.

Existem muitas séries envolvendo música e k-pop, assim como muitos documentários de turnês de grupos como BTS, Blackpink, BIGBANG, Twice, etc. Tantos que listar dobraria essa matéria. 

E então, já viu alguma dessas obras? Deixe nos comentários outros filmes, séries ou documentários sobre k-pop que você conhece!


[O VÓRTICE] Togo e a real história por trás de Balto

Você provavelmente já deve ter ouvido falar de Balto, o cão que salvou vidas atravessando uma longa nevasca para buscar remédios para salvar crianças doentes de uma cidade nos Estados Unidos. Mas... E de Togo, já ouviu falar?

Em 1925, na cidade de Nome, Alasca, uma epidemia de difteria atingiu as crianças da região. A infecção, causada pela bactéria <em>Corynebacterium diphtheriae</em>, causa inflamação na garganta, dor de cabeça, dificuldade de respirar e/ou de engolir, entre outros sintomas que podem levar a problemas cardíacos, respiratórios, etc.

Impossibilitados de receber ajuda devido a uma enorme nevasca e correndo contra o tempo, os remédios estavam a centenas de quilômetros de distância, em Nenana. Uma corrida pelo soro então foi proposta, com equipes de trenós revezando a viagem. O acontecimento ganhou o nome de "<em>Grande Corrida da Misericórdia</em>".

Nesse contexto entra o treinador norueguês Leonhard Seppala. Experiente e recordista no ramo de corrida de trenó, ele foi o escolhido para percorrer o trajeto de ida e volta, que totalizava pouco mais de mil quilômetros. Isso numa temperatura de extremas dezenas de graus Celsius negativos. Em sua equipe de cães huskies siberianos, o cão-guia Togo liderou a matilha.

No fim, Seppala e seu cão Togo, assim como os outros cães de seu grupo, percorreram quase todo o percurso. Impossibilitado de continuar, os remédios foram passados adiante. Foi Gunnar Kaasen que chegou na cidade com eles, com a equipe de cães que Seppala havia reservado caso acontecesse alguma coisa, liderado pelo cão Balto. Controvérsias alegam que o cão Fox era o líder, entretanto, mas, por fins midiáticos, Balto levou a fama.

Ao todo, vinte equipes e mais de cem cães participaram dessa jornada para salvar vidas. Em 2011, Togo foi eleito pela revista Time como o animal mais heróico de todos.

Balto na mídia

O feito na época levou Balto a ganhar uma estátua sua ainda em 1925, erguida na Central Park, em Nova Iorque. Em 1933, com sua morte, o cão foi empalhado e encontra-se em exposição no Museu de História Natural de Cleveland.

Balto causou impacto na cultura pop, se tornando ou inspirando personagens em obras como no livro Night Without End (1959), de Alistair MacLean, e na história em quadrinhos do <em>Tio Patinhas </em>North of the Yukon (1985), de Carl Banks.

A obra mais famosa de Balto foi o filme animado Balto, de 1995, com direção de Simon Wells (<em>O Príncipe do Egito</em>) e distribuído pela Universal Pictures. No Brasil ganhou o título de <em>Balto - Sua História Tornou-Se Uma Lenda</em>. Foi o último longa produzido pela Amblimation, subsidiária da Amblin Entertainment, fundada por Steven Spielberg. Mais tarde isso levaria ao surgimento da DreamWorks Animation.

Lançado na mesma época do primeiro Toy Story, o longa animado de Balto foi um fracasso de bilheteria, mas dividiu opiniões dos críticos. Apesar, chegou a ganhar duas continuações com tramas inéditas em 2002 e 2004: <em>Balto 2 - Uma Aventura na Terra de Gelo</em> (Balto II: Wolf Quest) e <em>Balto 3 - Nas Asas do Destino</em> (Balto III: Wings of Change), dirigidas por Phil Weinstein (<em>Historinhas de Dragões, Hércules</em>). As novas histórias se focam em contar as aventuras dos filhos de Balto.

Togo na mídia

Por mais que Togo não tenha recebido a mesma fama que Balto, isso não o impediu de receber também homenagens e afins. Após sua morte em 1929, Togo também foi empalhado e hoje encontra-se num museu em Wasilla, no Alasca. 

Em 2001, uma estátua de Togo foi inaugurada em Seward Park, em Manhattan. Existe atualmente um abaixo-assinado para que substituam a estátua de Balto pela de Togo no Central Park.

Togo chegou a ganhar um livro ainda em vida. Togo's Fireside Reflections (1928), de Elizabeth M. Ricker, teve até assinatura do próprio Togo.

Togo também inspirou a cultura pop ao seu modo. Ele foi citado no livro The Whispering Statue, da série <em>Nancy Drew Mystery Stories</em>, sendo esse específico escrito por Mildred Wirt Benson.

Deixado no esquecimento e pouco lembrado, Togo retornou aos holofotes após quase um século depois de seu feito graças ao longa lançado pela Disney+.

Lançado no fim de 2019, a produção da Walt Disney Pictures segue a história real de Togo, seu dono e a grande corrida. Quase nada se é falado sobre Balto. Com direção de Ericson Core (<em>Invencível, Caçadores de Emoção: Além do Limite</em>), o filme recebeu notas altas da crítica e do público. Seppala foi interpretado por ninguém menos que o ator Willem Dafoe, nosso eterno <em>Duende Verde</em> na trilogia <em>Homem-Aranha </em>de <em>Sam Raimi</em>.

Com cenas de tirar o fôlego, o filme acompanha os desafios enfrentados durante a tempestade enquanto desenvolve também a forte relação entre Sepalla e Togo, alternando entre duas linhas do tempo: Uma para a corrida e outra para a trajetória de Togo até ali.

Detalhes

Um filme da Disney resgatando a história de Togo e popularizando a verdade por trás dos acontecimentos nos anos 20 foi certeiro. Por um lado, traz aquele sentimento de indagação sobre o quanto da história geral que conhecemos é exatamente como é descrita. Por outro, traz aquela sensação de agradecimento por esclarecerem um equívoco histórico. Viva Togo. Balto, entretanto, não pode ser menosprezado por questões humanas de quem merecia mais fama.

[O VÓRTICE] A franquia Ring (O Chamado)

Ring (ou Ringu / The Ring) é uma famosa franquia envolvendo uma fita amaldiçoada, um vírus e uma garota fantasma chamada Sadako / Samara. A vítima da maldição possui apenas sete dias para tentar sobreviver.

O filme japonês de 1998 foi responsável pela fama da franquia no oriente, enquanto o remake estadunidense de 2002 foi responsável no ocidente. Entretanto, o que muitos não sabem, é que o filme de 98 sequer foi o primeiro e que a franquia foi baseada numa série de livros de Koji Suzuki. Além, existem também séries de TV, mangás e até um remake sul-coreano.

Para quem não conhece a franquia mais a fundo, ela pode ser, de certa forma, erroneamente resumida em garota dentro do poço que liga para a pessoa que assistiu sua fita dizendo que ela morrerá em sete dias. A verdade é que as coisas vão muito além, viajando entre o sobrenatural e a ciência.

Com muitas versões de uma mesma trama, a história de Sadako é aproveitada até hoje. E ainda há potencial para mais, já que, curiosamente, nem todos os livros chegaram a ser adaptados e nem todos os filmes são adaptações dos livros.

Abaixo estão listados os livros originais de Ring / Ringu / The Ring e suas adaptações, passando por mangás, livros e séries. Não considerei jogos eletrônicos nem dramas de áudio (sim, existem). Bom proveito.

Livros:

Ring (1991): O repórter Kazuyuki Asakawa decide investigar um misterioso caso envolvendo a morte de quatro adolescentes, dentre eles sua sobrinha. Ele acaba por encontrar uma fita e decide assistir. Ao fim, a gravação diz que ele morrerá em sete dias. Buscando ajuda, Ryuji Takayama, um estranho homem que afirma ser estuprador (que?), se une a ele na investigação.

Spiral (1995): O médico forense Ando Mitsuo é chamado para fazer a autópsia de seu antigo amigo Ryuji Takayama. Ele encontra um tumor no coração e um pedaço de jornal com um código. Ao decifrar, parte em busca do significado, o que o leva a Mai Takano, amante de Ryuji, que conta sobre uma fita com uma suposta maldição. Buscando entender as ligações, ele decide investigar o caso mais a fundo.

Loop (1998): O estudante de medicina Kaoro Futami é surpreendido quando seu pai desenvolve um câncer terminal e revela um projeto no qual ele trabalhou, onde quase todos morreram da mesma doença. Ao se formar, ele se envolve com Reiko, uma portadora do vírus MHC, enquanto continua sua investigação sobre o projeto.

Birthday (1999): Antologia. O primeiro conto se passa durante Spiral, onde Mai Takano acorda dentro de um eixo de escape de um prédio. O segundo conto é um prelúdio, mostrando a origem de Sadako Yamamura. O terceiro conto se passa após Loop, onde Reiko está indo de encontro ao cientista do projeto Loop.

S (2012): Takanori Ando é um especialista em processamento de imagem que recebe um pen-drive do presidente da empresa onde trabalha. Analisando os arquivos, ele descobre um vídeo de um homem se matando.

Tide (2013): O professor de matemática Seiji Kashiwa fruto do projeto Loop ajuda um de seus alunos a descobrir o motivo de sua amiga ter entrado em coma após ver uma fotografia. Ele sente que o acontecimento quer passar alguma mensagem para si.

Mangás:

Ring: A primeira adaptação de Ring para os quadrinhos foi lançada em 1996. Posteriormente, em 1999, foram adaptados e lançados Ring, Spiral, Loop e Birthday. Em 2000 foi lançado Ring 0: Birthday.

Filmes (Japão):

Ring: Kanzenban (1995): O filme "esquecido". A primeira adaptação.O repórter Kazuyuki Asakawa investiga um misterioso caso envolvendo a morte de quatro adolescentes.

Ring (1998): Adaptação do primeiro livro e considerado o começo da franquia. A repórter Reiko Asakawa decide investigar um caso misterioso onde jovens morrem após ver uma fita. Ela acaba vendo também e recebe a maldição, pedindo posteriormente ajuda ao seu ex-marido Ryuji Takayama para tentar resolver o caso.

Rasen (1998): A continuação original que posteriormente foi ignorada devido ao fracasso comercial. Adaptação do segundo livro. O médico forense Ando Mitsuo encontra um pedaço de jornal dentro do corpo de seu seu antigo amigo Ryuji Takayama e parte em busca do significado daquilo.

Ring 2 (1999): A continuação considerada oficial. O corpo de Sadako é encontrado pela polícia. Takano Mai, pupila de Ryuji, se une na investigação para saber a verdade por trás das mortes. Yoichi, filho de Reiko e sobrevivente da maldição, reaparece com poderes psíquicos. É descoberto também que Masami, outra sobrevivente, está internada e também desenvolvendo certos poderes.

Ring 0: Birthday (2000): Prelúdio da franquia. Adaptação do segundo conto do quarto livro. Conta os momentos da juventude de Sadako que levaram ao ocorrido com a personagem.

Sadako 3D (2012): Adaptação do quinto livro e considerado continuação da continuação ignorada de 1998. O professor Akana Aiwaka ouve rumores sobre um vídeo de suicídio que incentiva outros a se suicidarem. Após uma de suas alunas se matar, ele se envolve no caso e descobre que o responsável pelo vídeo é Seiji Kashiwada, que pretende trazer Sadako de volta.

Sadako 3D 2 (2013): A estudante de psicologia Fuko Ando precisa cuidar de sua pequena sobrinha até que eventos misteriosos começam a ocorrer ao redor dela. O caso acaba por remeter a um antigo vídeo amaldiçoado.

Sadako (2019): Adaptação do sexto livro. Mayu trabalha num hospital e cuida de uma garota com aminésia. Seu irmão Kazuma é youtuber e acaba despertando algo. Coisas estranhas começam a acontecer.

Crossovers (Japão):

Hikiko-san vs Sadako (2015): Uma estudante invoca Hikiko, personagem das lendas urbanas japonesas. Outra estudante é possuída por Sadako. Não faz parte da franquia principal.

Sadako vs Kayako (2016): Crossover entre as franquias Ring e Ju-On (O Grito). Um médium tenta fazer Sadako e Kayako se enfrentarem como parte do plano para salvar duas estudantes amaldiçoadas pelas criaturas.

Bunshinsaba vs Sadako (2016): Crossover não-oficial com a franquia chinesa Bunshinsaba. Rendeu uma continuação em 2017, assim como um derivado com crossover com Ju-On. Um terceiro filme contra Sadako está por vir.

Séries de TV (Japão):

Ring: The Final Chapter (1999): Criado após o sucesso do filme de 1998. Inspirado no primeiro livro. Teve 12 episódios.

Rasen (1999): Continuação da série anterior. Inspirado no segundo livro. Teve 13 episódios.

Filmes (Coreia do Sul):

The Ring Virus (1999): Adaptação do primeiro livro e remake do filme de 1998. Considerado mais fiel ao livro que a versão japonesa. A jornalista Sun-Ju investiga um caso onde quatro adolescentes morrem, incluindo sua sobrinha. Após se envolver com a fita e a maldição, ela pede ajuda ao neurocirurgião Choe Yol, o mesmo responsável pela autópsia das vítimas, que desconfia do envolvimento de algo sobrenatural nas mortes.

Filmes (Estados Unidos):

The Ring (2002): Remake do filme de 1998. A jornalista Rachel Keller investiga a morte de sua sobrinha e descobre semelhanças com outras mortes, todas ligadas a uma misteriosa fita. Após assistir a tal fita, ela corre contra o tempo para tentar impedir sua morte em sete dias.

Rings (2005): Curta-metragem. A história se passa um ano após o filme de 2002 e serve de prelúdio para a continuação. O foco é em Jake Pierce, membro de um dos "anéis", nome dado aos grupos que assistem a fita amaldiçoada.

The Ring Two (2005): Rachel e seu filho mudam de cidade afim de tentar seguir a vida após os ataques de Samara, mas acabam se envolvendo novamente quando anunciam um crime local envolvendo uma fita amaldiçoada.

Rings (2017): O professor Gabriel compra um aparelho de VHS e encontra uma fita dentro. Enquanto isso, a estudante Julia, enquanto procura seu namorado, acaba encontrando o professor, que a leva para conhecer um grupo conhecido como "Os Sete", composto por pessoas envolvidas na maldição de Samara. Julia acaba se envolvendo também.

[O VÓRTICE] A franquia japonesa Ghost in the Shell

Ghost in the Shell (originalmente chamado de Mobile Armored Riot Police) é uma franquia japonesa iniciada como mangá, em 1989. Foi o quarto mangá lançado por Masamune Shirow, que antes havia feito Black Magic, Appleseed e Dominion, ainda nos anos 80.

Com o sucesso da adaptação em longa animado, de 1995, a obra ganhou derivados e continuações rapidamente. No Japão, Ghost in the Shell já possui mais de dez produções. Bebendo de fontes como Blade Runner e servindo de fonte a obras como Matrix, a história do Setor 9 da agência de segurança pública revolucionou a ficção cyberpunk, trazendo questionamentos intrigantes sobre a relação humano-máquina. Apesar das diversas "adaptações", a história costuma se focar no grupo secreto liderado pela Major Motoko Kusanagi, uma personagem que teve seu corpo trocado por partes robóticas. 

O universo da obra indaga questões complexas. Até onde o humano pode se modificar e continuar sendo humano? E se apenas a "alma" da pessoa se manter, trocando todo o resto do corpo? E vai além: E se o robô puder se questionar sobre sua existência? Isso o torna humano? Na trama a alma pode ser hackeada. O que sobra de humanidade então? Se a "alma" pode ser hackeada, isso não torna a pessoa algo semelhante a um robô? O que realmente torna alguém humano?

Por mais que décadas tenham se passado, a história continua bastante atual. Hoje existem pessoas com equipamentos robóticos no corpo (vulgo ciborgues), temos aparelhos autônomos surgindo (como os carros que dirigem sozinho), tudo está conectado na internet, temos hackers que podem invadir sistemas, e por aí vai.

A seguir estão listadas as obras pertencentes a franquia japonesa de Ghost in the Shell. Lembrando que foi considerado apenas obras relacionadas a literatura e televisão. Cada franquia segue seu próprio rumo, não possuindo ligações diretas entre si. Entenda como se cada uma se passasse num universo paralelo.

Franquia original

Mangás:

Ghost in the Shell (1989): Mangá original. Num futuro distópico, as pessoas podem fazer melhorias em seus corpos. Para combater o crime nessa época, a Major Motoko lidera uma equipe especial contra crimes cibernéticos. O grande vilão é o Mestre dos Fantoches, um hacker considerado impossível de ser capturado. Além de suas obrigações, ela se questiona o quanto é humana, já que todo seu corpo foi trocado por partes robóticas, restando apenas sua "alma".

Ghost in the Shell 2: Man-Machine Interface (1997): Continuação do mangá original, se passando cinco anos depois. Major agora é chefe de segurança de um conglomerado multinacional e compartilha seus dados com ciborgues ao redor do mundo para enfrentar criminosos, até que os ensinamentos do professor de inteligência artificial Dr. Rahampol são pegos por piratas de dados, pondo tudo em risco, incluindo a própria Major.

Ghost in the Shell 1.5: Human-Error Processor (2003): Coletânea com quatro casos de investigação do Setor 9 que ficaram de fora da continuação.

Franquia inicial adaptada

Animações (longas):

Ghost in the Shell (1995): Adaptação direta do mangá original.

Ghost in the Shell 2: Innocence (2004): Não é uma continuação direta do primeiro longa, mas a história se passa após os eventos. Foi baseado num dos capítulos do mangá original e conta com Bato como protagonista. Ele e Togusa são enviados para investigar misteriosas mortes de bonecas sexuais e acabam descobrindo que as "almas" delas são duplicatas artificiais ilegais.

Ghost in the Shell 2.0 (2008): Relançamento do primeiro longa, com remasterização e algumas cenas refeitas em computação gráfica.

Livro:

Ghost in the Shell 2: Innocence: After The Long Goodbye (2005): Prelúdio do segundo longa, onde Batou procura por seu cão Gabu.

Franquia Stand Alone Complex

Animações (seriados):

Ghost in the Shell: Stand Alone Complex (2002): Primeira temporada. Major lidera o Setor 9. O vilão é o Homem que Ri, um hacker que revela a Major a verdade sobre as corporações que constroem micromáquinas e ligações com o governo.

Ghost in the Shell: S.A.C. 2nd GIG (2004): Segunda temporada. Se passa dois anos após a primeira e trata sobre os refugiados sobreviventes de guerras que aconteceram antes da história do anime. O Setor 9 consegue interromper uma crise de reféns causada pelo grupo terrorista Individual Onze e acaba por se envolver na história.

Ghost in the Shell: Stang Alone Complex: Tachikomatic Days: No fim de cada episódio do anime eram exibidos curtas focados nos pequenos tanques usados pelo Setor 9.

Animações (OVAs + longa):

Ghost in the Shell: Stand Alone Complex The Laughing Man (2005): Primeira temporada editada como OVA.

Ghost in the Shell: Stand Alone Complex Individual Eleven (2006): Segunda temporada editada como OVA.

Ghost in the Shell: Stand Alone Complex - Solid State Society (2006): Dois anos após o fim do anime, Togusa agora lidera o Setor 9 e decide investigar as mortes dos refugiados da República de Siak, mas acaba por descobrir um sistema do governo que coordena o sequestro de vinte mil crianças, que tem suas mentes alteradas e são enviadas para idosos cuidarem delas. Os idosos, por sua vez, são comandados por outro programa do governo. Uma rede é descoberta.

Livros:

Ghost in the Shell: Stand Alone Complex - The Lost Memory (2004): Primeiro livro. Investiga casos de jovens que cometem atos violentos quando alguma injustiça não identificada é mencionada.

Ghost in the Shell: Stand Alone Complex - Revenge of the Cold Machines (2004): Segundo livro. Coletânea de três contos interligados relacionados a máquinas.

Ghost in the Shell: Stand Alone Complex - White Maze (2005): Terceiro livro. Setor 9 investiga as mortes de pessoas encontradas com marcas no pescoço e sangue drenado, o que leva a população a acreditar num ataque de vampiros.

Mangás:

Ghost in the Shell: Stand Alone Complex (2009): Adaptação da primeira temporada do anime.

Ghost in the Shell: S.A.C. - Tachikomatic Days (2010): Baseado nos curtas que eram exibidos com o anime

Franquia Arise

Mangá:

Ghost in the Shell: Arise ~Sleepless Eye~ (2013): Conta como Batou e Kusanagi se conheceram durante a Guerra Civil.

Animações (OVAs + longa):

Ghost in the Shell: Arise - Border:1 Ghost Pain (2013): Releitura da obra original. A história se passa um ano após a 4ª Guerra Mundial, onde uma bomba explode e mata um traficante de armas com possíveis ligações com a misteriosa Organização 501. O funcionário de segurança pública Daisuke Aramaki contrata a hacker Motoko Kusanagi para investigar o caso, mas Batou desconfia que ela possa ser uma criminosa. Enquanto isso, o detetive Togusa investiga uma série de assassinatos de prostitutas que pode estar ligado ao caso.

Ghost in the Shell: Arise - Border:2 Ghost Whispers (2013): Alguém hackeia o Locogimas e Batou pede ajuda externa. Começa também o recrutamento para o novo Setor 9 de segurança pública. A história envolve um caso de um homem que recebe falsas memórias de uma operação de transporte de refugiados.

Ghost in the Shell: Arise - Border:3 Ghost Tears (2014): Motoko e Batou investigam uma organização terrorista cujo símbolo é um Cila. Na mitologia grega, Cila era uma bela ninfa que se transformou em um monstro marinho. O longa acompanha também a investigação de Togusa sobre um assassinato de um homem que possuía uma prótese de perna.

Ghost in the Shell: Arise - Border:4 Ghost Stands Alone (2014): Com o Setor 9 criado, Motoko tenta rastrear um vírus contagioso que afeta cérebros cibernéticos.

Ghost in the Shell: Arise - Border:5 Pyrophoric Cult (2015): O Setor 9 está prestes a descobrir quem está por trás do vírus contagioso, até que eles são instruídos a agirem como meros expectadores.

Ghost in the Shell: The New Movie (2015): Continuação dos OVAs. O primeiro-ministro é assassinado e o Setor 9 precisa investigar o crime. O filho do político decide ajudar o grupo na investigação.

Animações (seriado):

Ghost in the Shell: Arise - Alternative Architecture (2015): Adaptação dos quatro longas, apenas divididos ao meio, e o acréscimo de uma quinta história, lançado posteriormente como longa.

Atualmente

Em 2017 saiu a versão estadunidense, com o título brasileiro de A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell (ou apenas Ghost in the Shell no original). A trama é baseada no mangá original (leia-se: baseada na animação japonesa original), mas com o vilão de Stand Alone Complex.

Em 2020, a Netflix lançou a primeira temporada de Ghost in the Shell: SAC_2045. A nova animação (seriado) japonesa se passa dentro do universo de Stand Alone Complex. Uma segunda e última temporada foi anunciada.

Isso foi tudo o que consegui encontrar pertencente oficialmente a franquia. Conhecia todos? Faltou algum? Pretende ler/ver e se aprofundar mais? Deixe seu comentário.


[O VÓRTICE] A trajetória da franquia Death Note

Death Note é uma história incrível. Com mais de 10 anos de existência, a franquia continua firme. Sua rica história já foi adaptada diversas vezes e já abriu espaço para expansão. Mas quantas adaptações de Death Note existem oficialmente? É o que será respondido aqui, numa breve trajetória da franquia.

A obra com roteiro de Tsugumi Ohba e arte de Takeshi Obata surgiu em 2003 como mangá e teve, ao todo, 12 volumes. Na trama, o estudante Light, adotando o nome de Kira, pune todos aqueles que considera podre para a sociedade. Para isso, ele usa um caderno sobrenatural, pertencente ao deus da morte Ryuk, onde aquele que tem seu nome escrito nele, morre. Não demora para que Light comece a ser perseguido pelo misterioso detetive L e mate muito além de criminosos.

As adaptações japonesas

Com o sucesso, não tardou para as adaptações virem. Na verdade, muitas de uma vez. Só em 2006, poucos meses depois do fim do mangá, quatro adaptações foram lançadas.

O primeiro foi a light novel (basicamente um livro) Death Note - Another Note: O Caso dos Assassinatos em Los Angeles, com uma história inédita dentro do universo do mangá, contando o caso citado no mangá onde a agente Naomi Misora trabalhou ao lado do detetive L. O livro foi escrito por Nisio Isin (Monogatari), mas lançado como sendo escrito por M (Mello).

Logo depois, estreou a adaptação animada do mangá, com 37 episódios divididos em duas temporadas. O anime de mesmo nome, produzido pela Madhouse, dirigido por Tetsuro Araki (Attack on Titan) e fielmente adaptado (com exceção do final), fez tanto sucesso quanto o mangá e tornou a obra conhecida mundialmente.

Ainda no mesmo ano, duas adaptações com atores reais saíram: Death Note e Death Note: The Last Name, ambos sucesso de bilheteria no Japão, conquistando o público. Os filmes traziam uma versão diferente da história, seguindo a mesma trama, mas mudando alguns elementos. Os dois longas tiveram a direção de Shusuke Kaneko (GMK / Godzilla, Mothra and King Ghidorah) e roteiro de Tetsuya Oishi (Blade of the Immortal).

O papel de Light ficou com Tatsuya Fujiwara (Battle Royale). L ficou por conta de Kenichi Matsuyama (Nana), que muitos consideram até hoje a melhor adaptação do personagem. O curioso é que ele dublou o shinigami Gelus no anime. Misa, por sua vez, foi interpretada pela famosa Erika Toda (Liar Game). Foi o primeiro filme dela. Nakamura Shido II (Yamato), dublador do Ryuk no anime, voltou a dublar o personagem nos filmes.

2007 - 2008

Em 2007 foi lançado o filme animado Death Note: Relight - Visions of a God, que resumia até um pouco depois da primeira temporada do anime, contando com um final inédito. No mesmo ano, saiu a light novel do futuro filme derivado da franquia: L: Change the World, lançado em 2008, se passando antes do final do segundo filme. Apesar do livro sair antes, ele foi baseado no filme.

O longa foi dirigido por Hideo Nakata (Ring) e roteirizado Hirotoshi Kobayashi (Sweet Rain). A história dividiu opiniões, trazendo uma aventura onde L cuidava de duas crianças e enfrentava uma organização bioterrorista.

Ainda em 2008, foi lançado a continuação do filme animado anterior. Death Note: Relight 2 - L's Successors resumiu o restante da segunda temporada. Esse era o fim de uma era de adaptações por longos anos.

2015 - 2016

Em 2015 a franquia ressurgiu. Um musical teatral ocorreu no Japão e outro na Coreia do Sul. As músicas foram compostas em inglês por Frank Wildhorn, famoso compositor do ramo, e depois adaptadas para as respectivas línguas. As críticas foram mistas. Os personagens foram atuados por atores de teatro, de tv e artistas musicais.

No mesmo ano, lançaram um dorama (seriado) de 11 episódios, também contando sua própria versão da história, mas com base na obra original. O dorama trouxe diversas mudanças para os personagens, mas, o que poderia ser arriscado, acabou ganhando apoio do público, sendo bem recebido. Ao fim, com o sucesso, foi revelado que um novo filme sairia.

Nessa versão, Light foi interpretado por Masataka Kubota (Rurouni Kenshin). A atuação rendeu o prêmio de melhor ator na 86th The Television Drama Academy Awards. Já L foi interpretado pelo ator-modelo Kento Yamazaki (Another), Misa pela atriz-modelo Hinako Sano (Akumu-chan) e Near/Mello pelo ator-modelo Mio Yuki (Assassination Classroom).

O esperado filme foi lançado em 2016. Death Note: Light Up the New World trazia a história para os dias atuais. Como uma fanfic virando realidade, ele mostrava o mundo uma década após o fim de Kira. Nele, seis cadernos foram espalhados pelo mundo, enquanto os "herdeiros" de Light e de L iniciavam uma nova batalha.

O longa foi acompanhado da minissérie New Generation, que tinha como objetivo conectar os filmes antigos com o novo, mas a verdade é que serviu apenas como prelúdio para o novo filme. Apesar de opcional, trouxe consigo cenas que enriqueceram a trama. Curiosidade: Algumas das cenas são exibidas durante a introdução do filme, que mostra em "flashback" o que aconteceu nesses dez anos.

2020

Em 2020, uma surpresa: Um one-shot foi publicado. Os autores do mangá retornaram para contar uma nova trama em um capítulo especial. O protagonista da vez é o estudante Minoru Tanaka, que encontra o Death Note de Ryuk. O mangá teve certa popularidade por conter uma cena com o até então presidente Donald Trump que viralizou na internet.

A adaptação americana

Enquanto no Japão a franquia ia bem, ideias de uma versão americana surgiam. Dá para achar relatos de 2007 sobre isso. Sabe-se porém que a Warner Bros é quem estava responsável pela adaptação. Devido a problemas internos e desavenças, o projeto acabou sendo engavetado. Shane Black (Homem de Ferro 3), que dirigiria o filme na época, chegou a dizer em 2011 que queriam tirar o shinigami e deixar o Light bondoso, o que quase fez o projeto ser cancelado.

Eis que, em 2015, a Warner confirmou que o filme finalmente sairia do papel, com Adam Wingard (Bruxa de Blair) como diretor e Jeremy Slater (Quarteto Fantástico) como roteirista, mas, devido a redução de custos, o projeto foi cancelado. Em 2016, a Netflix decidiu comprar os direitos da Warner, oferecidos pelo próprio Wingard, e seguir em frente com o projeto, mantendo a equipe que trabalhava nele. E então, em 2017, o longa finalmente viu a luz do dia... Mas não foi bem recebido.

O futuro da franquia

Não se sabe o que o futuro reserva para Death Note. Espera-se que o último filme japonês a sair seja o primeiro de muitos. Com potencial para ir além, o longa deixa gancho para isso e prepara o terreno para a nova geração. Dividindo opiniões, os filmes e o dorama continuam conquistando o público.

Em 2020, foi anunciado um novo mangá de Death Note, sem muitos detalhes. Sabe-se que Death Note: Short Stories será um compilado de one-shots. O mangá será lançado em 2021.

Do lado americano, existe projeto para uma continuação da adaptação. Cabe a Netflix aprovar ou não, já que, por parte do diretor, um novo filme já está garantido. A crítica e o público, entretanto, não estão satisfeitos com o resultado.

Linha do tempo

Dezembro de 2003 - Primeiro volume do mangá é lançado.</li><li>Maio de 2006 - Último volume do mangá é lançado.</li><li>Junho de 2006 - Primeiro live-action é lançado.</li><li>Agosto de 2006 - Primeira light novel é lançada.</li><li>Outubro de 2006 - Primeiro episódio do anime é exibido e segundo live-action é lançado.</li><li>Junho de 2007 - Último episódio do anime é exibido.</li><li>Agosto de 2007 - Primeiro filme animado é lançado.</li><li>Dezembro de 2007 - Segunda light novel é lançada.</li><li>Fevereiro de 2008 - Terceiro live-action é lançado.</li><li>Agosto de 2008 - Segundo filme animado é lançado.</li><li>Abril de 2015 - Primeira apresentação teatral japonesa ocorre.</li><li>Julho de 2015 - Primeiro episódio do dorama é exibido e primeira apresentação teatral sul-coreana ocorre.</li><li>Setembro de 2015 - Último episódio do dorama é exibido.</li><li>Setembro de 2016 - Todos os episódios da minissérie do quarto filme em live-action são lançados.</li><li>Outubro de 2016 - Quarto live-action é lançado.</li><li>Agosto de 2017 - Versão americana é lançada.</li><li>Fevereiro de 2020 - Novo one-shot é lançado.


[O VÓRTICE] A franquia High School Musical - Dos filmes aos derivados

Em 2006, o Disney Channel lançou seu filme musical High School Musical, dirigido por Kenny Ortega. Rapidamente se tornou o filme de maior sucesso já produzido pelo canal. Apesar de ter sido ultrapassado em audiência posteriormente, o poder que a franquia rendeu foi incomparável.

Para se ter ideia, sua continuação, High School Musical 2, lançado um ano depois, é até hoje o filme mais visto na estreia no canal, com 17,2 milhões de audiência. É um nível que nenhuma outra produção conseguiu sequer chegar perto. Para se ter ideia (<em>again</em>), o segundo lugar, o filme da série Os Feiticeiros de Waverly Place, de 2009, possui 11,4 milhões, enquanto o terceiro, Camp Rock, de 2008, possui 8,9 milhões.

No ano seguinte, seu terceiro longa foi lançado no cinema, recebendo críticas variadas por parte de críticos e público, mas sendo bem recebido pelos fãs.&nbsp; E apesar de encerrar uma trilogia, não parou por aí.

Confira a seguir as produções geradas pela franquia High School Musical.

Filmes principais

High School Musical (2006): A trama acompanha o começo do envolvimento entre o capitão de basquete Troy e a inteligente Gabriella, que se conhecem num karaokê. Quando as aulas retornam, ele descobre que ela se transferiu para lá e juntos conversam sobre participar do musical de inverno. Percebendo isso, a atriz e patricinha Sharpay e seu irmão gêmeo e também co-presidente do clube de teatro Ryan tentam separar os dois. Enquanto isso, as coisas não vão bem para o time de basquete, que começam a estranhar o comportamento de Troy.

High School Musical 2 (2007): As férias chegam e Sharpay contrata o pessoal da escola para trabalhar no clube de seus pais, onde continua com seus planos de separar o casal e também de fazer os Wildcats (o time de basquete) desistirem.

High School Musical 3: Ano da Formatura (2008): Após o último jogo dos Wildcats, os alunos refletem sobre seus futuros enquanto se preparam para a formatura. Mas, antes disso, ainda tem o musical de primavera, onde é oferecido uma bolsa de estudo para a faculdade de Julliard.

Filmes derivados

High School Musical: El Desafio (2008): Versão argentina. Baseado nos livros A Batalha das Bandas e Sonhos de Broadway, primeiro e quinto livros da série derivada franquia. A trama do filme é semelhante a do original. Temos um cara popular na escola, capitão de um time, que se apaixona por uma novata tímida. Do outro lado temos uma patricinha e seu irmão. É anunciada uma batalha de danças na escola e mudanças começam a acontecer.

High School Musical: El Desafio (2008): Versão mexicana. Mesma coisa acima. Inclusive o filme foi gravado no mesmo local, nos sets da Argentina. As canções também foram reaproveitadas, sendo apenas traduzidas.

High School Musical: O Desafio (2010): Versão brasileira. Mesma coisa dos dois acima, mas foi gravado no Brasil mesmo. Também teve as canções reaproveitadas e adaptadas.

High School Musical China: College Dreams (2010): Versão chinesa (dã). Inspirado na versão original, pode ser considerado um remake, seguindo a mesma trama e a mesma base de personagens, mas contando sua própria versão.

A Fabulosa Aventura de Sharpay (2011): Sharpay, a patricinha da franquia principal, se tornou tão popular que recebeu um filme solo. A trama se passa após o terceiro longa, onde ela, agora formada, tenta um papel num musical da Broadway, mas tudo dá errado.

Edições especiais

Ao longo da franquia, os filmes foram ganhando versões especiais:

O primeiro filme recebeu a Encore Edition, trazendo um áudio melhorado, assim como a versão Sing Along, para cantar junto. Também houve a edição Remix, também com áudio melhorado, além de canções remixadas, versão Sing Along e também a versão Dance Along, para dançar junto.

O segundo filme recebeu uma versão estendida, que trazia uma canção inédita. Também recebeu a Dance Edition, com o Dance Along, e a edição estendida do Dance Edition, com o Sing Along e Dance Along.

O terceiro filme recebeu uma versão estendida, mas sem muito diferencial, e uma edição estendida Deluxe, com Sing Along.

Os álbuns também tiveram algumas versões, como o Non-Stop Dance Party (ou Non-Stop Party Edition) do segundo filme, trazendo versões remixadas das canções.

Versões ao vivo

High School Musical: The Concert (2006): Turnê com o elenco do filme cantando e dançando as canções do primeiro longa. Quase todo o elenco principal participou (Vanessa Hudgens, Ashley Tisdale, Lucas Grabeel, Corbin Bleu e Monique Coleman), com exceção de Zac Efron, que estava gravando o remake de Hairspray. Efron foi substituído por Drew Seeley, a verdadeira voz do ator nas canções do primeiro longa. Teve uma edição no Brasil em 2007.

High School Musical on Stage! (2007): Adaptação teatral do primeiro filme. Apesar da turnê principal em inglês, houveram outras versões internacionais ao longo dos anos. A última foi sul-coreana, em 2013.

High School Musical: The Ice Tour (2007): Adaptação dos dois primeiros filmes numa apresentação de patinação no gelo. Teve uma edição no Brasil em 2008.

High School Musical 2: On Stage! (2008): Adaptação teatral do segundo filme.

High School Musical: A Seleção (2008): Turnê da versão brasileira da franquia, cantando músicas em português e inglês, mas indo além de High School Musical. Busquei informações de turnês sobre as versões dos países anteriores, mas não encontrei.

High School Musical: Summer Celebration! (2009): Evento oficial comemorativo da franquia pela Feld Ent unindo canções dos três filmes e ensinando seus passos de dança.

Reality shows

High School Musical: La Selección (2007): Reality da versão argentina da franquia exibida no Disney Channel. Os finalistas gravaram CDs, clipes e um filme. O programa Zapping Zone também esteve envolvido.

High School Musical: La Selección (2007): Reality da versão mexicana da franquia exibida no Disney Channel. Os finalistas gravaram CDs, clipes e um filme. O programa Zapping Zone também esteve envolvido.

High School Musical: A Seleção (2008): Reality da versão brasileira da franquia exibida no Disney Channel. Os finalistas gravaram CDs, clipes e um filme. O programa Zapping Zone também esteve envolvido.

High School Musical: Get in the Picture (2008): Reality da ABC para um contrato com a Disney e a gravação de um videoclipe que seria inserido nos créditos do terceiro longa da franquia. Durou 11 episódios, todos em baixa audiência.

Especiais de TV

Em 2016 o Disney Channel exibiu uma reunião celebrando os 10 anos do primeiro filme. Participaram Vanessa Hudgens, Ashley Tisdale, Lucas Grabeel, Corbin Bleu e Monique Coleman. Novamente, Zac Efrom não esteve presente devido a participação no filme Tirando o Atraso (Dirty Grandpa), mas enviou um vídeo para o elenco, que foi exibido no especial.

Ainda em 2016, também em comemoração aos 10 anos do primeiro filme, o Disney XD fez uma parceria com o canal no YouTube 'Bad Read Liping' para lançar uma paródia de High School Musical. Sim, uma daquelas redublagens que se encontra na internet zoando as obras originais, só que autorizada pela própria Disney!

Séries de TV

Around the World (2007): Apesar dos três filmes participarem, foi com High School Musical 2 que o Disney Channel lançou esse especial, composto por videoclipes onde artistas de diversos lugares do mundo adaptavam as canções em inglês para outras línguas. Ao todo, os seguintes países participaram: Brasil, Portugal, Argentina, México, Hungria, Dinamarca, Noruega, Japão, Malásia, Alemanha, Itália, Peru, Polônia, Suécia, Espanha, Filipinas, Canadá, China, Taiwan, França, Holanda, Reino Unido, Rússia, Romênia, Grécia e Índia. E se eu esqueci de algum, me lembrem nos comentários. Aliás, a Índia foi o único país a ganhar uma adaptação inteira nesse especial, recebendo um disco duplo com o segundo filme.

Madison High (2011): Série cancelada da franquia. O piloto chegou a ser filmado, mas nunca foi ao ar. A produção traria novos personagens. Na trama, a Sra. Darbus, professora de teatro de East High, se mudaria para Madison High, onde iniciaria um programa teatral revolucionário.

High School Musical: A Série: O Musical (2019): Série Disney+. No universo da série, High School Musical foi uma franquia de filmes, assim como na nossa realidade. Os alunos estudam na East High School, mesma escola dos filmes. A brincadeira do título tem a ver com a trama, onde os alunos devem fazer uma peça musical de High School Musical.

Versão gospel

Sunday School Musical (2008): Apesar de não ser oficial, pela capa e nome ficam visíveis o "plágio". O longa apresenta um grupo de adolescentes que entram numa competição musical para arrecadar fundos para salvar sua igreja.

Livros e quadrinhos

High School Musical (2006): Adaptação da trilogia original em três livros, escritos por N. B. Grace, lançados entre 2006 e 2008, mesmos anos dos longas dos quais foram adaptados.

High School Musical (2007): A HQ contou uma nova trama, onde os personagens se preparavam para um novo musical. Lançada em 5 edições principais mais 2 especiais entre 2007 e 2010.

Stories from East High (2007): Ao todo foram 14 volumes entre 2007 e 2009, se passando no mesmo universo da franquia principal. O primeiro livro, Battle of the Bands, inspirou a trilogia derivada O Desafio.

Super Special Series (2008): Dois livros especiais em 2008 e 2009 que fazem parte do cânon de Stories from East High.

Sharpay’s Fabulous Adventure: The Junior Novel (2011): Adaptação do spin-off da Sharpay.

Jogos eletrônicos

Ao todo foram produzidos 6 jogos para a franquia pela Disney Interactive Studios.

Baseados no primeiro filme: Sing It! (2007, PS2, Wii), Makin' the Cut! (2007, DS).

Baseados no segundo filme: Sing It! (2007, PS2, Wii), Work This Out! (2008, DS).

Baseados no terceiro filme: Senior Year DANCE! (2008, PC, PS2, Wii, X360), Senior Year (2008, DS), Sing It! Senior Year (2008, PS2, PS3, Wii, X360).<

Esqueci de algo? Qual seu filme favorito da franquia? O que você espera para o futuro? Deixe nos comentários! Mais difícil que listar as obras foi encontrar imagens para tal, já que muitas estão em baixa qualidade. A franquia HSM marcou demais a segunda metade da década passada, produzindo o máximo possível de produtos e aproveitando seu sucesso. Será que terá impulso para retornar possivelmente no começo da próxima década?


[O VÓRTICE] [CRÍTICA] No Gogó do Paulinho

No Gogó do Paulinho

Interpretado pelo ator, compositor e humorista Maurício Manfrini desde os anos 90, Paulinho Gogó marcou presença na rádio e na TV, e agora, após 25 anos, está marcando presença no cinema. Lançado pela Amazon Prime Video após adiamentos no cinema devido a pandemia do covid-19, No Gogó do Paulinho conta a trajetória de Paulinho Gogó desde sua infância até antes de sua fama, mostrando no caminho como ele conheceu os famosos personagens que ele tanto cita em seus casos, como seu grande amor Nega Juju (Cacau Protásio).

Dirigido por Roberto Santucci e roteirizado por Paulo Cursino, que trabalharam juntos em diversos filmes, incluindo De Pernas Para o Ar, Até que a Sorte nos Separe e Os Farofeiros, o longa do nosso "Forrest Gump brasileiro" tem como fio condutor de toda a trama Paulinho Gogó sentado num banco de praça contando sua história para os transeuntes locais. O protagonista então relembra, em forma de flashbacks, toda sua vida até ali.

Conteúdo da jornada e celebridades

Durante a passagem de infância, Paulinho Gogó interpreta seu próprio pai, enquanto sua versão criança é interpretada por Gabriel Moreira (o Cascão de Turma da Mônica: Laços). Ao longo do arco, temos noção de como é o humor do filme. Algo mais leve, um tanto diferente para quem está acostumado com o personagem em A Praça é Nossa, que talvez seja sua passagem mais famosa na TV.

As coisas começam a se desenvolver melhor quando Paulinho Gogó decide ir para o Exército para conquistar sua amada, que nada se importa com ele. É lá que conhecemos personagens como Chico Virilha (Serjão Loroza), Biricotico (Giovani Brás), Helinho Gastrite (Maurício de Barros) e Celso Bigorna (Estevam Nabote). Após o serviço militar, as aventuras da vida adulta aguardam a todos.

Ao longo do filme há também participações especiais, seja como personagens, seja como figurantes, como Carlos Alberto de Nóbrega, Bemvindo Sequeira, Mariana Rebelo, Anderson Leonardo (Molejo), etc. [Foi o Marcos Castro na cena em que o Gigante Léo aparece?]. Há também sósias de famosos, como nos casos de Zeca Pagodinho e Neymar. Há até uma paródia de Bolsonaro sendo interpretado por Léo Lins. 

E o longa é basicamente isso: Trechos de "fatos venérios" aqui e ali, com Paulinho Gogó causando confusão e tentando conquistar sua amada. São como várias esquetes unidas por um arco maior. A adaptação das conversas do original para a dramatização é certeira: No filme, o personagem narra os ocorridos nos momentos adequados, passando a impressão de um diálogo entre amigos.

Humor brasileiro "Sessão da Tarde"

Como dito anteriormente, o humor de No Gogó do Paulinho é bem mais leve que o mostrado na TV. No lugar de todo aquele besteirol de duplo sentido, temos algo mais pastelão, bobo, caricato. Ainda tem uma coisa ou outra mais "pesada", mas não no mesmo nível. Inclusive a comparação se torna absurda quando trechos de A Praça é Nossa são exibidas ao longo dos créditos finais. Pareceu-me no longa uma tentativa de aliviar as situações para alcançar um público maior, um filme para se ver com a família. E também uma recuada no que é considerado um humor por vezes preconceituoso, polêmico, machista para os padrões atuais.

Apesar dessa diferença no conteúdo das piadas, No Gogó do Paulinho apresenta uma versão fiel do Paulinho Gogó, com todo seu jeito de ser, suas hilárias comparações e seu inconfundível vocabulário único. O filme de origem apresenta bem esse universo e rende momentos divertidos. É como ele mesmo diz: "Quem não tem dinheiro, conta história".

[O VÓRTICE] Referências a filmes, cultura pop e contos de fadas em clipes de k-pop

Referências a cultura pop em clipes de k-pop

A cultura pop nos envolve. Vemos referências a ela em diversas mídias, seja no cinema, na literatura, nos jogos ou até mesmo na música. No k-pop (pop coreano) não é diferente. Vez ou outra empresas decidem inserir elementos em seus clipes como uma forma de homenagem, sejam easter-eggs discretos ou totalmente presentes.

Nessa primeira lista, procurei por clipes que fizessem menção a assuntos variados, passando por cartoons, animes, jogos, artistas, entre outros. Deixei o foco em filmes para uma lista própria, assim como outro tema. Bom proveito.


G-Dragon (Big Bang) - Crayon

Começando com um simples, porém divertido, temos Crayon, de G-Dragon, integrante do boygroup Big Bang. Em seu clipe louco, temos referências a personagens da DC (símbolos do Batman e da Mulher-Maravilha são vistos, além do pré-refrão referenciando o Coringa), Dragon Ball, Bob Esponja, A Noite dos Mortos Vivos, etc. Muito está nos detalhes.

https://www.youtube.com/watch?v=t3ULhmadHkg


TOP (Big Bang) - Doom Dada

Mais um integrante do Big Bang por aqui, dessa vez TOP, com Doom Dada. O clipe já inicia com uma referência a primeira parte de 2001 Uma Odisseia no Espaço. Para os amantes da arte, é possível reparar muitas referências a obras de Salvador Dali. O clipe brinca com ilusões a todo o momento. Ainda temos um zootropo, aparelho precursor das câmeras. De quebra, há outras referências, como de um designer italiano.

https://www.youtube.com/watch?v=tAoME_aMm1w


Cosmic Girls - Secret

Esse é um prato cheio pros otakus e/ou apreciadores de anime. Com um visual incrível de brilhar os olhos, o girlgroup Cosmic Girls apresenta Secret, com referências a animes como Sailor Moon, Dragon Ball Z e Princesa Mononoke. Ainda há referência a De Volta Para o Futuro.

https://www.youtube.com/watch?v=_uJxJ7tSi1w


Crayon Pop - FM

O humorado girlgroup Crayon Pop decidiu homenagear os tokusatsus em seu duvidoso e divertido chiclete FM.

https://www.youtube.com/watch?v=tna90t2je-4


Red Velvet - Russian Roulette

Uma música repleta de armadilhas. Russian Roulette, do girlgroup Red Velvet, faz menção a violência animada dos cartoons. Talvez sua referência mais forte seja Itchy &amp; Scratchy, que por sua vez é paródia de Os Simpsons para Tom &amp; Jerry.

https://www.youtube.com/watch?v=QslJYDX3o8s


Primary (feat Choa, Iron) - Don't Be Shy

Trazendo um clima macabro remetendo a décadas passadas e épocas de lendas urbanas e afins, o artista Primary apresenta uma parceria curiosa em Don't be Shy. Ao longo do reggae podemos notar cartas de Pokémon, uma camisa do Cristo Redentor, tabuleiro Ouija, etc.

https://www.youtube.com/watch?v=G9zL-A78oRg


Baechigi - Two Mari

A dupla de hip-hop Baechigi decidiu se inspirar no jogo de arcade&nbsp;Streets of Rage para a criação do clipe.

https://www.youtube.com/watch?v=payicUZ0UZo


Elris - Pow Pow

Com um clipe colorido, o girlgroup Elris apresenta em Pow Pow uma brincadeira com o pop art e suas obras. Os cenários e objetos fazem menções a quadros e propagandas. Para quem não sabe, o pop art foi um movimento dos anos 50. Muitos reconhecem mais como "aquelas imagens que parecem de quadrinhos", embora não se resuma a isso.

https://www.youtube.com/watch?v=EZykwRqGzzo


BTS - Blood, Sweat and Tears

O boygroup BTS dispensa apresentações. O mais famoso do k-pop atualmente lançou a alguns anos um clipe que é literalmente uma obra de arte. Em Blood Sweat and Tears é possível reparar quadros e estátuas famosas em diversos momentos do clipe.

https://www.youtube.com/watch?v=hmE9f-TEutc



Referências a filmes em clipes de k-pop

Filmes possuem o poder de marcar vidas e são grandes influenciadores. Sendo referenciados repetidas vezes por seus sucessores, outras mídias também se aproveitam para citá-los. No k-pop (pop coreano), isso também acontece.

Continuando a busca pela cultura pop no k-pop, trago a lista de clipes que referenciam filmes. Procurei apenas clipes em que a referência é clara, e não clipes que apenas se inspiraram e criaram algo por cima. Alguns apenas utilizam algum personagem do filme como easter-egg, já outros aproveitam melhor o universo. Bom proveito.


Brown Eyed Girls - Kill Bill

Começando com um clipe de referência direta e óbvia: Kill Bill, do girlgroup BEG. O clipe cinematográfico chega até a recriar momentos do filme de mesmo nome, mas do jeito delas.

https://www.youtube.com/watch?v=tyBTH3hCyWo


BtoB - Movie

Esse é um misto. O boygroup BtoB apresenta em Movie referências a diversos filmes como Esquadrão Suicida, 007, Pulp Fiction, 8 Mile, Jogos Mortais, Grease e Kill Bill. Integrantes caracterizados e cenas avulsas compõem o geral.

https://www.youtube.com/watch?v=42A-rFdralM


Monsta X - Fighter

Referências a Stranger Things&nbsp;(série) e Matrix são notadas em Fighter, do boygroup Monsta X. É possível reparar um clima dos anos 80 e também uma menção a filmes de luta. O inusitado são os ursinhos de pelúcia presentes ao longo do clipe.

https://www.youtube.com/watch?v=5jTtU9VNALs


Twice - Cheer Up

Outro misto, aqui mais para caracterização. O girlgroup Twice referencia diversos filmes em Cheer Up. Consegue adivinhar quais? Aqui estão: O Grande Roubo do Trem, Hwang Jini, As Apimentadas, Amores Expressos, Love Letter, Resident Evil, Pânico e Bonequinha de Luxo. Só o que não é filme é Sailor Moon.

https://www.youtube.com/watch?v=c7rCyll5AeY


Twice - What is Love

Twice novamente na lista. What is Love se tornou notícia em diversas mídias por novamente fazer referência a filmes, mas aqui algo mais elaborado. Os filmes referenciados são: Ghost, Pulp Fiction, Romeu &amp; Julieta, Love Letter, La La Land, La Boum, Leon O Profissional e O Diário da Princesa.

https://www.youtube.com/watch?v=i0p1bmr0EmE


AOA - Get Out

Esse aqui é bem simples. As integrantes do girlgroup AOA (na época era mais puxado pra girlband) se vestem como personagens de filmes em momentos de&nbsp;Get Out. São eles: Legalmente Loira, Tomb Raider, O Quinto Elemento, Romeu &amp; Julieta, Harry Potter, Kill Bill, Bonequinha de Luxo e Leon O Profissional.

https://www.youtube.com/watch?v=9sn_g7aWGoU


DIA - Mr Potter

Outro bem leve. Não espere muito Harry Potter, por mais que o título referencie. O grilgroup DIA tentou criar um misto de filmes de magia e terror num clipe… "romântico". Além do óbvio, em Mr Potter temos claras referências a&nbsp;Donnie Darko, Ouija, ET O Extraterrestre e Alice no País das Maravilhas.

https://www.youtube.com/watch?v=0KGHiRo2apM


Dreamcatcher - Chase Me

O j-rock do k-pop. O anime do k-pop. É o que dizem. O girlgroup Dreamcatcher veio com uma pegada sombria, cheio de rock e bruxaria. Em seu clipe de estreia, é possível notar, mesmo que pouco, em meio a elementos de qualquer obra do gênero, referências claras a&nbsp;O Iluminado e Atividade Paranormal.

https://www.youtube.com/watch?v=zihoyz0u_cs


Norazo - Woman Person

Essa é uma paródia do dueto de rock e k-pop Norazo. O filme em questão é&nbsp;Leon O Profissional. A dupla é conhecida por seus clipes bizarros e viajados. Em&nbsp;Woman Person&nbsp;não é muito diferente.

https://www.youtube.com/watch?v=7k24-0GsqEs


Epik High - Wannabe

Outra paródia, dessa vez pela dupla de hip-hop Epik High. O filme utilizado é O Hospedeiro, mas é possível ver referências a Star Wars e também ao Bruce Lee. O humor de Wannabe é bem pastelão.

https://www.youtube.com/watch?v=ElW_V6SyfE8


EXO - Lightsaber

Por essa você não esperava (ou esperava?). Quando a Disney anunciou o retorno de Star Wars com O Despertar da Força, ela encomendou uma parceria oficial com o boygroup EXO para reforçar o mercado do filme no país. Entretanto, quem espera algo muito elaborado pode acabar se decepcionando. O clipe envolve apenas referências básicas mesmo. Mas eis então&nbsp;Lightsaber.

https://www.youtube.com/watch?v=ukAvTZbnN94



Referências a contos de fadas em clipes de k-pop

Contos de fadas são histórias populares que foram sendo passadas de geração em geração pelo povo e sofrendo mudanças ao longo dos anos. Aliás, continuam mudando, recebendo sempre novas releituras, embora suas versões originais e atuais permaneçam existentes.

Diversas mídias adaptam os contos, desde o cinema até os livros. Na música também, assim como no k-pop (pop coreano). Nessa aventura de procurar a cultura pop em clipes de k-pop, listo alguns que referenciam contos de fadas. Bom proveito.


Oh My Girl - Closer

Em clima mágico, o girlgroup Oh My Girl apresenta em Closer algo misterioso. Por parte dos contos, é possível notar referências a Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve e Alice no País das Maravilhas. Há quem diga que A Pequena Sereia também. Tem que estar muito atento. Mais atento ainda para a dança: Os passos formam, em determinados momentos, os signos do zodíaco quando vistos de cima.

https://www.youtube.com/watch?v=isUudT58Xfk


IU - Twenty-Three

Numa canção sobre idade, maturidade e escolhas, a solista IU ironiza a pressão sobre ela e o fato dela estar perdida sobre o que ela quer ser. Nesse meio temos claras referências a&nbsp;Alice no País das Maravilhas. O clipe deixa isso bem visível, mas o sentido chega a se mesclar com a canção. Puramente Twenty-Three.

https://www.youtube.com/watch?v=42Gtm4-Ax2U


IU - The Red Shoes

Novamente IU na lista. Dessa vez com The Red Shoes, uma releitura do conto Os Sapatinhos Vermelhos, onde quem calça os sapatos não consegue parar de dançar até morrer. Envolta ao conto, <em>IU</em> também apresenta alguns elementos de cinema.

https://www.youtube.com/watch?v=Q0xvVgKJxfs


SunnyHill - The Grasshopper Song

O girlgroup SunnyHill apresenta em The Grasshopper Song uma releitura do clássico conto de A Cigarra e a Formiga, aquela história de estocar comida para a chegada do inverno e tal.

https://www.youtube.com/watch?v=4h1SixKJSKs


Twice - TT

O girlgroup Twice apresentou para o <em>Halloween</em> o clipe TT, onde as integrantes se caracterizavam de diversas personagens, em sua maioria de contos de fadas e semelhantes. Consegue adivinhar?

https://www.youtube.com/watch?v=ePpPVE-GGJw


2PM - My House

O boygroup 2PM brinca com contos de fadas em My House. É possível reparar referências a Cinderela, A Bela e a Fera, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho e Alice no país das Maravilhas.

https://www.youtube.com/watch?v=u2pFB1dCSo4


Boyfriend - Bounce

O boygroup Boyfriend traz em Bounce diversas referências a&nbsp;Alice no país das Maravilhas.

https://www.youtube.com/watch?v=hnum0Qie2rY


April - Tinker Bell

Pegando a ideia da fada Tinker Bell (ou <em>Sininho</em>), do Peter Pan, o girlgroup April imagina como é um dia na vida de uma fadinha. Um clipe bem tranquilo.

https://www.youtube.com/watch?v=43Ai41L_UnI


Red Velvet - Rookie

Esse clipe é tão estranho quanto o conto que referência. Rookie, do girlgroup Red Velvet, faz menções rasas a&nbsp;Alice no país das Maravilhas, ou talvez não tão rasas assim, se é que me entendem. Certos detalhes não deixam mentir.

https://www.youtube.com/watch?v=J0h8-OTC38I


Ryeowook (Super Junior) - The Little Prince

Esse está mais para bônus.&nbsp;O Pequeno Príncipe não é um conto de fadas, mas em minha pesquisa já vi gente considerar como tal (sério). Por se tratar de uma leitura que, por algum motivo acaba se ligando, decidi inserir ao final. Ryeowook, integrante do boygroup Super Junior, imagina uma passagem do livro através da canção.

https://www.youtube.com/watch?v=Js_Tf4nPilc

[O VÓRTICE] [CRÍTICA] Turma da Mônica Jovem: Umbra (HQ)

Turma da Mônica Jovem: Umbra

Após cerca de seis anos de sua publicação original, a trilogia que marcou a Turma da Mônica Jovem chega em edição única de luxo, com capa dura, pôster e só isso mesmo, sem bônus maiores. Talvez algumas alterações ortográficas, como vi algumas comparações pela internet, mas não me recordo o suficiente nesse detalhe em específico para comentar. Enfim. O que importa é o conteúdo. Aproveitando o relançamento e o Halloween, decidi escrever uma resenha sobre a famosa e polêmica trilogia Umbra.

Lançada nas edições 74, 75 e 76 da primeira série da Turma da Mônica Jovem, Umbra é um arco de uma saga conhecida como Supersaga do Fim do Mundo. Roteirizado por Emerson Abreu, o cara que inovou a Turma da Mônica, a tal Supersaga traz uma pegada mais levada ao terror, com direito a assombrações, maldições, profecias, viagens temporais, etc.

A macabra aventura

A trama de Umbra se inicia com Cebola, Cascão, Mônica, Magali e Quim viajando até Sococó da Ema para fazer um documentário para a escola sobre a Jumenta Voadora. E, curiosamente, na cidade está sendo comemorado o Dia da Jumenta Voadora, ocorrido no dia 31 de outubro. Participam da trama também Denise, Sofia, Madame Creudozete, Berenice, um suposto primo do Xaveco, entre outros personagens adicionais.

A Jumenta Voadora é um espírito que surgiu nas histórias da turminha em 2004, sendo ela/ele "o protetor dos potes plásticos", assombrando quem não cuida de seus potes (ou, como a HQ brinca, "tapauérs", uma referência aos Tupperware). Em Umbra, é dito que a Jumenta também protege as crianças. Mas as coisas vão muito além disso.

O sobrenatural não tarda a marcar presença. Com um vislumbre aqui e ali, com destaque para a cena da Menina do Rio dizendo pro Cebola que morreu no local onde eles estavam tomando banho, logo temos as primeiras revelações: Os filhos de Umbra, seres que possuem poderes sobrenaturais e fazem parte de algo maior. Os personagens do nosso quarteto principal são os primeiros no arco a serem assombrados por tais. Com isso, revelações cada vez mais macabras começam a surgir, mexendo com tudo o que se acredita sobre a lenda da Jumenta Voadora. 

Revelar mais que isso estraga as surpresas que a trilogia reserva. "Umbra" é uma palavra vindoura do latim, que significa "sombra", e tem tudo a ver com o arco, que mexe com um lado outrora pouco explorado na franquia ao nível do que foi aqui.

Terror + Comédia = Terrir

O clima da história é bom demais. Imaginar terror na Turma da Mônica é como um filme de Scooby-Doo: Temos monstros reais e momentos mais assustadores, mas o humor está sempre presente. É como uma marca registrada da turminha, sempre tem que haver esse lado mais cômico contracenando com o que quer que seja o gênero que esteja sendo trabalhado.

Um exemplo disso é quando a Magali é possuída por um dos filhos de Umbra e diz que o Cebola irá morrer, então o Cascão começa a comemorar por não ser ele. Ou quando a turma é assombrada a noite toda pelos filhos e a Berenice no dia seguinte pergunta se eles dormiram bem, sendo recebida com reclamações. São pequenos detalhes que fazem total diferença. São quebras de climas que funcionam tão bem que soam como uma fórmula do sucesso (ora, e é!).

O fim do mundo é logo ali

Ao longo de Umbra, sabemos mais sobre a profecia apocalíptica (a todo momento, os mortos anunciam que "a Serpente está voltando") e temos a revelação do segundo dos "cavalos do Apocalipse" (uma paródia aos "Cavaleiros do Apocalipse" bíblicos). O primeiro cavalo já havia sido anunciado no arco anterior da Supersaga, Sombras do Passado.

Emerson Abreu criou uma obra ousada para a Turma da Mônica que conquistou muitos fãs e que continua conquistando. Com uma pegada de terror, Umbra não tem medo de "polemizar", mexendo até com o Inferno e sabendo manter um peso sério e sombrio em meio a uma trama com intensos tons leves. Não é a toa que há páginas com as bordas todas pretas no lugar do tradicional branco. Umbra é um arco que merece ser lido tanto por quem é fã de Turma da Mônica quanto para aqueles que nunca se interessaram ou nunca leram a edição correta da Jovem.

As edições

A primeira temporada da Supersaga do Fim do Mundo é composta por: Sombras do Passado (edições 51 e 52), Dia das Bruxas (63), Umbra (74-76), Férias na Praia + Sombras do Futuro (78 e 79, respectivamente) e Herdeiros da Terra (83 e 84).

A segunda temporada iniciou com a trilogia A Torre Inversa (90-92) e segue em andamento. Entretanto, apenas uma edição foi lançada depois, O Parque Assombrado (99), uma óbvia paródia ao jogo de terror Five Nights at Freddy's. Desde 2016 os fãs esperam por uma nova edição da saga, que deve retornar em breve.

Capítulos

Capítulos de Umbra: 1. Sococó da Ema. 2. A Menina do Lago. 3. Realidades Paralelas. 4. Filhos de Umbra. 5. A Porta Para Lugar Nenhum. 6. A História se repete.

Capítulos de Umbra: Mistério Revelado: 7. A História se Repete. 8. A Chave de Ossos. 9. Segredos do Abismo. 10. Purgatório. 11. Os Manipulados Mortos. 12. O Artefato e o Receptor Vivo.

Capítulos de Umbra: A Última Batalha: 13. Necromancia. 14. Os Guardiões da Soleira. 15. O Fogo Caminha Comigo. 16. Mea Culpa. 17. A Marcha Fúnebre. 18. Voltar a Morrer.


02 maio 2021

Os curtas dos vagalumes do Bradesco

 O Bradesco não tá me pagando nada pra isso e eu não estou aqui para fazer propaganda do banco (a não ser que queiram), apenas para compartilhar os bem-feitos curtas/comerciais da série "Faça Acontecer".

Já foram três vídeos, acompanhando vagalumes trazendo a luz. Seguem: 


 2019: Faça acontecer 

   

   


 2020: Brilhe do seu jeito 

   

   


 2021: Volte a brilhar 

   

 


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Comentários rápidos sobre Jogos Mortais

 Comentários que publiquei em redes sociais quando vi os filmes da franquia Jogos Mortais.

Nada muito aprofundado, apenas para registro.

A franquia inicialmente é sobre um cara que faz um jogo mortal e aos poucos vamos descobrindo suas motivações e escolhas de vítimas. Após, seu legado é continuado.

1: Curti. Nunca tinha visto nenhum filme da franquia, tinha um pensamento errado sobre do que se tratava. Vendo agora achei a história interessante. O resultado é bom também, apesar de algumas coisas datadas.

2: Quase tão bom quanto o primeiro.

3: Inferior aos anteriores, mas encerra bem a trilogia dentro de seu contexto. Por um bom tempo tava achando morno e forçado, mas o plot twist justifica tudo. Não que isso o torne melhor, mas o torna menos pior. Não que seja ruim, porque não é. Acho que deu pra entender. Pena que o filme também faz o público de burro de tanto que quer reforçar as ligações com os anteriores.

4: Nesse ponto pra continuar gostando da franquia tem que curtir exageros e reviravoltas em excesso, porque a fórmula é repetida mais uma vez por baixo da trama que finge ser grandiosa. Há quem goste, há quem não. Tirando algumas cenas forçadas, incluindo aí mortes gratuitas, eu até que curti. É o legado da trilogia abrindo portas pra mais. Achei ok.

5: Achei fraco. Ele consegue se conectar aos anteriores, continuando o ciclo de reviravoltas exageradas, mas o filme em si achei muito morno. É como se não saísse do lugar. Gostei em parte dos desafios.

6: Bem melhor que os últimos, mas ainda assim "apenas mais um bom" Jogos Mortais. he O formato dos desafios é criativo pra franquia não ficar na mesma, apesar de no fundo a fórmula ser a mesma. Gostei desse. E encerra bem essa mediana segunda trilogia.

O Final: A falsa "conclusão" que na verdade é só mais um filme comum da franquia. Novamente temos mais reviravoltas e etc. A trama até que tem uma premissa boa, envolvendo os sobreviventes, e começa como se fosse mudar tudo e se tornar mais grandioso do que nunca, mas no fim o resultado é mais do mesmo e nada de tão surpreendente pra um suposto final. Filme ok. Não é o melhor nem o pior da franquia.

Jigsaw: Reviveram a franquia pra fazer mais do mesmo rs Parece os filmes antigos. Tirando as ligações forçadas, o filme em si segue o padrão de sempre, inclusive com alguns flashbacks e um plot twist impactante (apesar de ser reciclado também). Considerando o peso da trama pra saga, é o filme mais fraco, sendo apenas uma homenagem, um complemento opcional. Quero mais. he


[RASCUNHO] Cena do Crime: Mistério e Morte no Hotel Cecil

 ~ Apenas um rascunho ~

~ Publicado originalmente em redes sociais ~

Cena do Crime: Mistério e Morte no Hotel Cecil

Lembro da repercussão do caso da Elisa Lam pela internet na época. Se tornou um forte viral. Várias teorias da conspiração. O vídeo no elevador, a forma que ela morreu, etc. Era assustador. Enfim a Netflix fez um documentário sobre, carregado por muitos momentos de tensão. O doc trata sobre os crimes cometidos no hotel Cecil, com foco maior no caso da Elisa.

Ao todo é um doc bem produzido e segue a linha de narrativa de acompanharmos passo a passo as revelações, então é importante ver tudo antes de opinar. Entretanto, senti que quatro episódios tornaram alguns pontos bem repetitivos. Dava pra contar tudo em dois ou três. Ou que tratassem de mais conteúdo para justificar a duração. Mas ainda assim é tudo muito intrigante. O doc conta com compilado de crimes macabros cometidos no hotel, análise completa do vídeo do elevador, cenas de vídeos de youtubers que foram ao local na época, etc. Isso além de entrevistas com a equipe do hotel, a polícia, os "detetives de internet", os hóspedes, entre outros. Tem até de gente que sofreu direta e injustamente com o caso.

A internet criou um hype tão grandioso sobre o ocorrido no hotel, que no fim teve até gente se "decepcionando" com a verdade. É bizarro. A vida real é mais estranha que a ficção. Ao ignorar o peso do que aconteceu de verdade com a Elisa, ignora-se também toda a questão importantíssima que deveria ser tratada ao ela servir de um trágico exemplo para tal. No fundo, por baixo de toda a conspiração, é uma história que merece ser lembrada. RIP Elisa Lam.

[RASCUNHO] La Llamada

~ Apenas um rascunho ~

 ~ Publicado originalmente em redes sociais~ 


O Santo Acampamento

Polêmico. Achei por acaso e me interessei em ver "Deus cantando Whitney Houston". O filme não se vende como gospel porque ele sabe que não é. Na verdade é uma afronta ao conservadorismo e um abraço a novas mudanças de pensamentos e paradigmas que mantém Deus, mas exclui os pensamentos e ideais antigos.

Na maior parte do tempo tem um desenvolvimento interessante, tava bem curioso pra saber como resolveriam o choque cultural, mas a conclusão de toda essa saga soa como algo apenas apelativo mesmo, como se pegassem tudo o que fizeram e jogassem no lixo só pra provocar gratuitamente e com uma resolução de enredo fraca.

Na verdade eu entendi a mensagem, toda a ideia de "chamada" no sentido de mudança e tal, de abraçar seu eu verdadeiro, e inclusive concordo com algumas coisas mais liberais, mas pra isso o filme faz escolhas duvidosas.

Em relação as canções, as músicas em espanhol não curti tanto, mas as em inglês da Whitney estão sensacionais (óbvio). No mais, não duvido que se esse filme fosse mais famoso ou hollywoodiano daria uma treta global rs Ao fim é como ignorar a Bíblia e considerar a existência de Deus por outros meios, então cabe a quem tiver assistindo considerar isso ofensivo ou não.

Sobre Mim

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Formado em jornalismo e futuro escritor de livros. Colunista de cultura pop. Cinema, quadrinhos, k-pop. O blog surgiu em 2008 com a proposta de reunir o que eu achava de interessante pela internet e evoluiu até se tornar algo mais original. Atualmente serve como um local de divulgação de links de matérias que escrevo para outros sites, rascunhos e alguns textos aleatórios.