Unificação: O Blog do Lucas Cardozo e o Críticas do Lucas Cardozo agora são um só. O blog se tornou um espaço pessoal para rascunhos e afins, além de algumas publicações de alguns sites que já fiz parte.

08 fevereiro 2015

[RASCUNHO] Endhiran (Enthiran / Robot)

~Publicado originalmente em redes sociais~


Filmão, Tollywood representando a ficção científica com um ótimo filme de robô. Depois de quase uma década em pré-produção, o filme finalmente começou a ser filmado e, 2 anos depois, foi lançado, se tornando o filme indiano mais caro de todos e também o de maior bilheteria ao redor do mundo. Sua trilha sonora foi o primeiro cd indiano a entrar pro top 10 mundial da iTunes Store. O filme ainda conta com a atriz Aishwarya, eleita Miss Mundo em 1994 e a mais bela Miss Mundo de todos os tempos em 2000, além de receber, com esse filme, o maior salário já pago pra uma atriz na Índia. A trilha sonora ficou por parte de Allah Rakha Rahman, o mesmo que compôs a trilha de Quem Quer Ser um Milionário. Por fim, o filme teve uma cena musical gravada no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (Brasil) e uma em Machu Picchu (Peru). Mas vamos ao filme.

Teve uma recepção relativamente boa, dividindo opiniões entre o regular e o bom. A história fala sobre o cientista Vaseegaran, sua namorada Sana e seu robô Chitti. Vaseegaran tenta criar um robô que ajudará o ser humano, mas as coisas não saem como planejado, já que o Chitti não possui sentimentos, o que leva a desastres a ponto de pedirem para que Vaseegaran o desmonte. Num último pedido, Vaseegaran dá sentimentos a Chitti, porém o que era pra ser uma vitória, começa a se tornar um problema: Chitti se apaixona por Sana. Enquanto tudo isso acontece, uma outra pessoa está de olho no robô com outras intenções.

Apesar da ótima história, o filme peca em alguns momentos variados, com problemas no roteiro, cgi mediano, mas nada tão prejudicial, sequer tira a emoção de assistir a obra. São apenas detalhes, se dividindo entre cenas sérias durante o drama, como quando Vaseegaran se irrita com Chitti, que busca entender o motivo do por que a máquina não pode ser como o homem; humoradas durante a comédia pastelão, como quando os ajudantes de Vaseegaran zoam com Chitti; divertidas durante a ação, com todos aqueles exageros de filme indiano que chegam a ser surreais e fazer você se perguntar o que tá assistindo; e toscas durante, bem, prefiro não entrar em detalhes, mas tem uma cena em que Chitti conversa com mosquitos obrigando a um deles pedir desculpas por picar Sana. Além temos as cenas musicais coloridas e extrovertidas, seguindo o típico estilo 'filme indiano' de ser.

Embora tenha seus defeitos, Endhiran se torna um filme recomendado por ser descontraído e reviver elementos batidos de forma "interessante". Basicamente é um filme sobre um robô que inicialmente deu errado até ganhar sentimentos para melhorias, onde acaba se questionando sobre sua existência e se apaixonando pela mulher de seu criador. De bônus, em quase 3 horas de filme, temos em sua última hora as consequências de tudo o que foi montado até ali, com cenas de ação exageradas, muito cgi e muita, mas muita loucura.

Nota 8/10

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Formado em jornalismo e futuro escritor de livros. Colunista de cultura pop. Cinema, quadrinhos, k-pop. O blog surgiu em 2008 com a proposta de reunir o que eu achava de interessante pela internet e evoluiu até se tornar algo mais original. Atualmente serve como um local de divulgação de links de matérias que escrevo para outros sites, rascunhos e alguns textos aleatórios.