Unificação: O Blog do Lucas Cardozo e o Críticas do Lucas Cardozo agora são um só. O blog se tornou um espaço pessoal para rascunhos e afins, além de algumas publicações de alguns sites que já fiz parte.

01 dezembro 2024

[LER ONLINE] O Apocalipse das Capivaras (As Crônicas de Wesley)

O Apocalipse das Capivaras

(As Crônicas de Wesley)

História em Quadrinhos


Leitura via Facebook. Deu trabalho para listar, mas consegui. Caso algum link dê ruim, acesse a página oficial ( https://web.facebook.com/Ascronicasdewesley ). Diferente das tirinhas habituais, em comemoração aos 10 anos de As Crônicas de Wesley, foi publicada uma história de narrativa única ao longo de 65 posts contando uma aventura apocalíptica de comédia e drama envolvendo o universo do personagem e referências a cultura pop. Além dos quadrinhos, algumas legendas dos posts enriquecem esse mundo nonsense. Recomendo a leitura.


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21 novembro 2024

[IDEIA DE HISTÓRIA] Projeto escritor x criação

  Estou "desistindo" de me tornar escritor, então estou compartilhando minhas ideias para quem quiser aproveitar. Gostaria que, aqueles que se sentirem inspirados, dessem algum crédito.

Ideia original: Um escritor está escrevendo sobre um estudante que, após um acidente, entra em coma e acorda com poderes. Durante o processo, ele sofre dificuldades de como prosseguir.

Resumo da parte do escritor: Cursando faculdade de jornalismo. Vivendo sua vida normalmente e escrevendo nas horas vagas.

Resumo da parte do estudante do livro: Ensino médio. Seguir a mesma coisa dos rascunhos originais. Apaixonado pela colega de sala, perde os pais, reencontra um antigo amor, vai morar com a colega de sala, etc. Coisas bem clichês e forçadas dignas de um sonho.

Observação: O estudante do livro sofre a sensação diversas vezes de uma parte de sua vida estar sendo reescrita. É o autor apagando um texto.

Organizar ao longo da trama:

Plot twist 1: O estudante descobre que está dentro de um sonho ou algo do tipo após um caso misterioso que expande sua mente: Seu inimigo revela que ele é ele mesmo e que nada daquilo é real.

Plot twist 2: O estudante passa a controlar o rumo de sua história. Ele então luta para descobrir quem está por trás de tudo para se vingar de tudo o que seu criador o fez passar.

Plot twist 3: O autor, cansado da história, decide responder ao estudante, ignorado outras vezes, revelando que ele está em um livro.

Plot twist 4: O estudante desafia o autor a escrever que ele se materializaria no mundo real. O autor aceita e faz. O problema é que ele realmente vai para o tal mundo real, aparecendo na frente de seu criador.

Plot twist 5: Após um ataque do estudante, o livro é danificado e o estudante começa a enfraquecer. O autor então se liga que deve queimar aquilo. Posteriormente ele consegue.

Plot twist 6: O autor, indignado, pergunta quem está escrevendo sua história, já que só assim para tudo fazer sentido. Eu, o real autor, respondo. O autor, porém, sabe que nada adianta fazer, já que tudo o que acontece é descrito pelo real autor. Ou seja: Todas as ações são controladas, até mesmo os pensamentos. O personagem apenas tem uma sensação de liberdade.

Encerramento: Eu, o real autor, buscando um final decente, encerro a trama iniciando uma outra história unindo das duas tramas.

[IDEIA DE HISTÓRIA] Coerência com O Predestinado

  Estou "desistindo" de me tornar escritor, então estou compartilhando minhas ideias para quem quiser aproveitar. Gostaria que, aqueles que se sentirem inspirados, dessem algum crédito.

Ideia original: Misturar elementos dos filmes Coerência e O Predestinado.

Noite. O protagonista chega na casa de um amigo após seu trabalho secreto de agente viajante do tempo. Outros o esperam para a confraternização. Ele deixa sua mala no canto da sala, perto da porta. Na mala, há um dispositivo que permite viajar no tempo.

Amigos reunidos. Alguns são casais, outros não. Um casal tem uma filha adolescente. Algo estranho acontece, as luzes piscam. Um vai ao banheiro, outro sai para fumar, e ao retornarem, algo de estranho está no ar. Não são os mesmos amigos, mas são as mesmas pessoas, só que supostamente de universos paralelos. Tiros então são ouvidos após alguns minutos. Todos se assustam. O protagonista vai ao banheiro para investigar com a premissa de sair dali, mas percebe que a mala ficou na sala, e o aparelho está lá. Ao voltar, ele também vai parar em outro ambiente incrivelmente semelhante, mas há uma mulher a mais que ele não reconhece e a adolescente sumiu. Ele repara que a mulher lembra muito a adolescente. Ele tenta pegar a mala, mas a mulher tenta impedir. Os dois se resolvem e ele descobre que ela também é uma agente viajante do tempo.

Supondo ser uma anomalia temporal, eles tentam acessar a central, o local de trabalho deles, mas o aparelho dá defeito e eles voltam décadas no passado, mas cada um para uma realidade. Sem ter como voltar, o protagonista segue sua vida tentando dar um jeito de consertar o aparelho. Ele conhece uma mulher, exatamente igual a que estava com ele, mas não é ela (outro universo). Um clima cresce e eles acabam namorando e ela fica grávida de um menino. Durante esse período, o aparelho volta a funcionar e o protagonista vai para a central. Lá ele descobre que o caos tomou conta do local e tenta relatar o ocorrido ao seu chefe, que ele nunca havia visto, mas é recebido por forças policiais e foge do local.

A máquina acaba mandando o protagonista para um quarto. Ele sai e se depara com alguns dos amigos na mesa naquela mesma noite de confraternização. Ele se vê ali, sentado. Uma mulher, uma das amigas dele, chama seu outro eu de amor e pergunta quem era ele e se seu marido tinha um irmão gêmeo que nunca comentou. Duas crianças aparecem, parecendo versões jovens de dois outros amigos do protagonista. As crianças chamam o pai e perguntam o que está acontecendo. O protagonista vê que o homem também possui uma maleta e consegue se transportar a tempo antes do cara se levantar. 

Ao retornar para onde estava, no outro universo, o protagonista decide contar para sua mulher que é um agente temporal e explica o que ocorreu até ali e diz sobre seu outro eu e as crianças que pareciam seus amigos e etc. Ele se indaga o motivo dos seguranças atacarem ele. Sua mulher diz que tem algo para contar também e revela que já sabia dele ser um agente temporal, porque ela já foi também um dia, mas foi afastada após um acidente que ela não se lembra por ter afetado seu cérebro. Ela revela então que lembra apenas que já esteve em outro universo paralelo, mas ficou presa ali, e também que tinha um marido exatamente igual a ele e um filho também, mas não se lembra deles. Informações concedidas pela central.

O protagonista entra em estado de surpresa. Ela diz que eles tem que seguir em frente. Para isso, ela decide leva-lo a uma reunião de amigos de noite para ele fazer novos amigos. Chegando no local, ele reconhece a mesma casa. Ele começa a andar em outra direção e vê um grupo sendo observado por outras duas pessoas mais atrás. Um dos caras do grupo puxa uma arma e atira numas pessoas mais a frente. Com os tiros, eles correm até a casa. Lá estão os mesmos amigos. Uma pessoa volta do banheiro e pergunta o que tá acontecendo, até tentar beijar o marido e descobrir que ele não é seu marido. Um adolescente olha pro protagonista e ambos são parecidos. O protagonista entra em pânico e ativa seu aparelho. Ele está na casa dele agora, onde uma adolescente aparece o chamando de pai. Ele havia avançado no tempo. A mãe e ela haviam seguido a vida após o protagonista sumir e que a mãe está no trabalho no momento. Ele diz que ele tava esperando um menino, e ela ri dizendo que ele tava doido. Ele se indaga se está no mesmo universo ou um paralelo. O problema maior: Ela é exatamente igual a sua mulher. Mas isso ele pensa ser apenas coincidência.

Alguém bate na porta. Um homem, exatamente parecido com o protagonista, só que mais velho, diz que tem muito o que conversar e revela ser ser filho da garota. O protagonista vai ver e leva um choque. O namorado da garota então chega na casa, e é exatamente igual a outro amigo do protagonista. O protagonista fica confuso demais e pede um tempo para pensar.

Ao tentar entender toda a situação, sem contato com a central, os quatro vão para uma lanchonete. O protagonista e o cara que bateu na porta tentam formular teorias, enquanto os outros dois ficam perdidos no assunto. O namorado da filha diz que sua mãe está vindo e, ao chegar, o protagonista descobre que é sua mulher. Na verdade, ele pensa isso. Ela também estranha algo e então pergunta a ele sobre o dia na sala com os amigos e eles se reconhecem. A mulher diz que tentou entrar em contato com ele, mas como não conseguia nem sair daquela época, decidiu seguir a vida. Ela se casou com alguém igual a ele, teve uma filha e a filha mudou de sexo, se tornando homem. Era justamente o namorado da tal filha dele. Ele estranha a situação ao pensar em sua filha, já que ele tava esperando um filho. Durante a conversa, os dois acabam descobrindo que não são os mesmos que se conheciam, já que há diferenças sobre quem era casado com quem e quem era solteiro na festa.

A polícia da central identifica o protagonista e prende todos. Ao serem levados para a central, o protagonista é interrogado pelo chefe, que diz que a operação saiu do controle. O protagonista repara que os soldados se parecem com seus amigos e também que o próprio chefe lembra um deles. Ele tenta se focar em perguntar que operação é essa e o chefe pede desculpas e começa a explicar que o protagonista havia se dado mal numa operação onde ele teve sua identidade revelada para um terrorista. Para salva-lo, a central decidiu mudar seu sexo. Ele descobre então que era mulher. Ao ver os documentos altamente confidenciais com as provas da transição, ele repara que ele era exatamente igual a outra mulher que ele conheceu, que também era igual a sua esposa e a agente e etc. O choque é tanto que seu cérebro trava. A mudança de sexo foi opção dele, mas ele não se lembra. O chefe também revela os documentos da outra mulher, a agente, onde ela era um homem e o mesmo ocorreu. A missão dela era impedir que um traficante matasse um cientista que estava estudando a passagem de um cometa que causaria uma anomalia temporal. Atentado esse que já havia ocorrido, mas viajando no tempo poderia ser impedido.

Mas como explicar todos os demais, os amigos, os soldados, o chefe, todos serem parecidos? O chefe fala que os paradoxos de viagens temporais e universos paralelos foram causadores disso. E foi nisso que as coisas deram errado. A anomalia temporal abriu brechas para a transição de planos de realidade, sendo que eles não conseguiam fazer isso, apenas viajar no tempo. E quebrando regras de viagens no tempo, como entrar em contato direto com as pessoas que não deviam, só ajudou na confusão, já que, antes, a pessoa conseguia voltar no tempo e depois voltar para sua realidade, deixando aquela realidade alterada seguir seu rumo, mas agora a pessoa estava sendo direcionada a outras realidades a cada viagem. O protagonista então era um dos culpados, tanto por manter contato com pessoas fora de seu tempo quanto por ter ficado preso no passado e mudado o rumo das coisas.

O chefe continua explicando. A missão era para o protagonista proteger um cientista que estudava a passagem de um cometa que causaria a anomalia temporal. O chefe o acompanha a uma viagem no tempo, para o local do ocorrido. Eles veem de longe um grupo, todos iguais aos amigos do protagonista, incluindo ali alguém igual sua suposta filha e afins, mas em idade mais avançada (adulto). Antes que o chefe possa explicar, um deles pega uma arma e atira na versão do protagonista daquela época. O protagonista que está acompanhando de longe se revela, fazendo o chefe dizer droga e sair do local.

O protagonista luta contra o que está armado e a bala acaba atingindo a mulher. O cara que atirou diz que tem que parar toda aquela confusão matando a todos, mas é impedido pela mulher que era a agente. O cara fica louco e sai atirando em todos. Os amigos dele aparecem e ajudam nos tiros. O cientista que observava o cometa é atingido e é revelado como sendo uma versão do protagonista. O cientista acorda num hospital e é dito que ele sofreu uma perda de memória e que também terão que esconder ele devido ao grupo terrorista saber quem ele é. Ele não faz ideia de quem sejam, já que ele é novato no emprego. Ele decide pela mudança de sexo e vai viver uma nova vida. Ele, agora ela, conhece um cara igual a ele (mas ele não sabe que era ele, apenas estranha) e ambos tem um filho. O cara diz que tem que ir numa missão, já que ambos são agentes temporais.

A agora protagonista indaga sobre o ocorrido, tentando imaginar quem era aquela galera na confusão, mas deixa pra lá. Os anos passam e o filho cresce, ficando parecido com o chefe. De noite, a mãe viaja no tempo pra época da confraternização dos amigos e acaba ficando presa em outro universo na confusão. No outro universo, fuçando as coisas, o garoto descobre o aparelho de viagem no tempo do pai e vai parar na central. O chefe passa e descobre o garoto. Os dois se olham. Ele se desespera e percebe que há algo errado. O homem diz que vai trabalhar, mas não obtém resposta. Ele percebe que os dois sumiram e os aparelhos também. Voltando para o universo onde a mãe está, ela vai para a rua e encontra corpos. Ela pega um dos aparelhos de viagem no tempo e vai para a central. Na central, ela descobre que seu filho estava lá e que haviam pessoas iguais a seus amigos. O filho era o chefe. A mãe, protagonista, havia avançado no tempo. O filho diz que aprimorou tudo aquilo para poder impedir o paradoxo que estava ocorrendo, já que o homem que o adotou era exatamente igual a ele e também era um viajante do tempo. O estranho é que o chefe desse cara era outra pessoa, uma mulher, que é revelado ser parecido com outra amiga da protagonista.

Noite. Uma mulher, parecida com a chefe do outro cara, chega na casa de uma amiga após seu trabalho secreto de agente viajante do tempo. Ela sabe que é ilegal, mas mantém tudo sobre controle. Outros a esperam para a confraternização. Lá estão uma galera. As luzes piscam e o protagonista original sai do banheiro e revela seu aparelho de viagem no tempo.

[IDEIA DE HISTÓRIA] Escritor diretor gamer

  Estou "desistindo" de me tornar escritor, então estou compartilhando minhas ideias para quem quiser aproveitar. Gostaria que, aqueles que se sentirem inspirados, dessem algum crédito.

Ideia original: Um personagem de um livro se revolta contra seu criador (seu escritor), sai do livro, vira um diretor, adapta o livro pra filme, daí o ator do filme incorpora o personagem, quebra a quarta parede, vai pros bastidores, mata o diretor (que era o personagem do livro), é preso, é solto, vira design de jogos, cria um jogo baseado no livro, o personagem do jogo se revolta e sai do jogo, mata seu criador, vira radialista, adapta o livro pra rádio, daí a voz do ator do personagem na rádio ganha vida mesmo sem forma, mata o cara, é capturado por um aparelho, vai parar no cérebro de uma pessoa, que vira um escritor que escreve um livro sobre um personagem que se revolta contra seu criador (seu escritor) e o ciclo se repete.

[IDEIA DE HISTÓRIA] Fim do mundo

  Estou "desistindo" de me tornar escritor, então estou compartilhando minhas ideias para quem quiser aproveitar. Gostaria que, aqueles que se sentirem inspirados, dessem algum crédito.

Ideia original: Um meteoro atinge a Terra, causando catástrofes naturais. O meteoro libera também na atmosfera um vírus que causa uma pandemia. Para piorar, os robôs ganham vontade própria e se revoltam contra os humanos. Os aliens aparecem como responsáveis pelo meteoro. Tanto humanos quanto robôs quanto aliens são inimigos entre si. A Lua está se afastando, o Sol está para explodir, a polarização da Terra está invertendo lentamente e o oxigênio está desaparecendo, assim como a gravidade ficando mais leve. A humanidade deve sobreviver a tudo apenas para no fim o sol explodir.

Pessoa viaja no tempo pra salvar a Terra, mas sempre acontece algo citado. Ver o que pode ser unido num só e o que não pode.

- Terra parando de girar

- Polarização invertida 

- Lua se afastando

- Sol explodindo

- Meteoro gigante causando terremotos, tsunamis e erupções 

- Robôs tomando o controle

- Aliens invadindo a Terra

- Vírus se espalhando pelo mundo

- Oxigênio desaparecendo

- Pesquisar outras formas

[IDEIA DE HISTÓRIA] Projeto suicídio e viagem no tempo

  Estou "desistindo" de me tornar escritor, então estou compartilhando minhas ideias para quem quiser aproveitar. Gostaria que, aqueles que se sentirem inspirados, dessem algum crédito.

Ideia original: Jornalista (protagonista) entrevista artista famoso e dali nasce uma amizade. Artista se suicida. Ele sofria depressão. Jornalista presencia a morte de seu amigo, um artista famoso. Ele busca entender as motivações. Protagonista descobre que o amigo planejou tudo e deu fortes indícios ao longo de um ano. Inconformado, protagonista decide buscar formas de viajar no tempo para impedir o ocorrido. Protagonista percebe que o futuro não pode ser mudado. Isso acaba por abrir universos paralelos. Guia leva protagonista para as várias realidades. Protagonista volta para sua realidade e decide se matar, mas desiste no processo.

Inspirações: 

- Filmes: Em Algum Lugar do Passado, Orange, Enoshima Prism, Se os Gatos Desaparecessem do Mundo, Os Fantasmas de Scrooge.

- Músicas: The Day Before (Nell). 

- Livros: Em Algum Lugar do Passado.

- Quadrinhos: Gerais Marvel/DC.

- Casos reais: Suicídio do artista Jonghyun (SHINee) e da jornalista Christine.

05 novembro 2024

[ChatGPT] A conversão de C S Lewis

 Pergunta:

Como Tolkien convenceu Lewis da existência de Deus? Cite seus argumentos. 

Resposta:

J.R.R. Tolkien foi essencial para a conversão de C.S. Lewis ao cristianismo, principalmente durante uma conversa marcante em setembro de 1931. Na época, Lewis era um ateu que se via cada vez mais intrigado com questões espirituais e a fé, enquanto Tolkien, um católico devoto, acreditava que a mitologia e as histórias que ambos amavam poderiam apontar para verdades mais profundas.

Aqui estão alguns dos argumentos que Tolkien apresentou a Lewis:

1. Mitologia como reflexo da Verdade: Tolkien argumentou que os mitos – incluindo as histórias que eles mesmos criavam – poderiam ser "ecos" ou "sombras" de uma verdade maior. Para ele, as narrativas míticas, com seus temas de sacrifício, redenção e heroísmo, refletem anseios profundos da humanidade por algo além deste mundo. Tolkien sugeriu que essas histórias apontavam para o que ele chamava de "mito verdadeiro" – a história de Cristo – que, diferente dos mitos, realmente aconteceu.

2. Cristianismo como "mito verdadeiro": Tolkien explicou que o cristianismo é, em essência, o "mito que se tornou real", onde Deus entrou na história humana de forma única. Ele acreditava que os evangelhos continham uma verdade histórica e que a figura de Jesus cumpria simbolicamente os temas universais dos mitos antigos, mas em um evento real. Essa ideia atraiu Lewis, que já era fascinado por mitos e, embora cético, percebeu que talvez estivesse descartando a ideia de Deus devido ao seu próprio orgulho intelectual.

3. O papel da imaginação e da razão: Tolkien usou o conceito de que Deus poderia alcançar o coração humano por meio da imaginação, antes mesmo de tocar a razão. Ele sustentava que a imaginação é uma das vias pelas quais as pessoas captam a verdade – mesmo antes de a entenderem racionalmente. Assim, Lewis começou a ver o cristianismo como algo que não apenas fazia sentido lógico, mas também completava e satisfazia seus anseios interiores por beleza, justiça e significado.

Esses argumentos tocaram profundamente Lewis e, posteriormente, o levaram a uma conversão ao cristianismo, embora ele tenha optado pelo anglicanismo. A partir dessa conversa, ambos permaneceram amigos e continuaram a explorar temas cristãos e mitológicos em suas obras, influenciando mutuamente suas visões de mundo e suas criações literárias.

Pergunta:

Quais os argumentos posteriores de Lewis para justificar sua crença?

Resposta:

Após sua conversão ao cristianismo, C.S. Lewis se tornou um apologista influente, desenvolvendo argumentos em defesa da fé cristã. Em seus escritos, ele abordou tanto questões racionais quanto emocionais, buscando responder dúvidas que ele mesmo teve no passado. Seus principais argumentos incluem:

1. O Argumento Moral: Em Mero Cristianismo, Lewis argumenta que todos os seres humanos parecem ter uma noção universal de certo e errado, um "sentido moral" que transcende culturas. Ele acreditava que essa moralidade não poderia ter surgido apenas de convenções sociais, pois reflete uma "Lei Moral" que aponta para um Legislador – ou seja, Deus. Para ele, a presença dessa moralidade universal era uma evidência de que Deus existia e era a fonte dessa Lei.

2. O Argumento do Desejo: Lewis também desenvolveu o "Argumento do Desejo" em obras como O Problema do Sofrimento. Ele observou que os seres humanos têm desejos profundos que nada no mundo consegue satisfazer completamente. Para Lewis, essa insatisfação era uma pista de que fomos feitos para algo além deste mundo – ou seja, para uma realidade divina. Esse anseio, ou "saudade" por algo transcendente, ele via como um sinal de que Deus existe e de que fomos criados para uma relação com Ele.

3. Cristo como Senhor, Mentiroso ou Lunático: Também em Mero Cristianismo, Lewis formulou o famoso "trilema" sobre a identidade de Jesus. Ele argumentou que, ao alegar ser o Filho de Deus, Jesus só poderia ser um mentiroso, um lunático ou realmente o Senhor. Lewis considerava que Jesus não tinha perfil de mentiroso nem de lunático, então, a opção mais plausível seria que Ele estava dizendo a verdade – ou seja, Ele é o Senhor.

4. A Razão e a Fé: Em Milagres, Lewis argumenta que a própria capacidade humana de raciocinar aponta para algo além do materialismo. Ele sugeriu que, se o mundo fosse puramente material, nossos pensamentos seriam apenas produtos de processos físicos e não haveria razão para confiar na lógica ou na verdade. Para ele, a existência da razão indicava uma fonte sobrenatural – um Deus racional que criou mentes capazes de compreender a verdade.

5. O Problema do Sofrimento e do Mal: Em O Problema do Sofrimento e A Grief Observed (depois da morte de sua esposa), Lewis abordou como o sofrimento não contradiz a existência de um Deus bom, mas pode ter um papel na formação do caráter humano e no crescimento espiritual. Ele acreditava que, embora o mal e a dor sejam reais, eles não são incompatíveis com a bondade de Deus, mas são parte de um mundo onde o livre-arbítrio permite o desenvolvimento de um amor autêntico e de virtudes.

Esses argumentos, para Lewis, não eram apenas ideias teóricas, mas respostas às perguntas e dificuldades que ele mesmo enfrentou. Ele os considerava uma maneira de apontar para uma fé que é tanto racional quanto profunda, respondendo ao anseio humano por significado e verdade.

Pergunta:

Quando Tolkien confrontou Lewis com a existência de Deus, Lewis a princípio não acreditou. Posteriormente, após finalmente acreditar, ainda assim bateu o pé com alguns temas, como Jesus ser o filho de Deus. Ao fim de tudo, Lewis cedeu aos argumentos e passou a acreditar ao todo. Já ouvi um termo que deram a ele de "o mais relutante dos convertidos". Creio que ele deva ter sido polêmico, até mesmo em suas obras, vide a famosa As Crônicas de Nárnia, unindo mitologia, cotidiano e temas bíblicos. 

Resposta:

Sim, C.S. Lewis é conhecido como "o mais relutante dos convertidos", um título que ele mesmo usou para descrever sua jornada espiritual. Ele foi cético até os últimos estágios e, mesmo após aceitar a existência de Deus, resistiu a aceitar a figura de Cristo como o Filho de Deus, achando isso especialmente difícil de conciliar com sua formação intelectual.

Lewis era cuidadoso ao explorar temas cristãos em suas obras, como em As Crônicas de Nárnia, onde misturou simbolismo cristão com mitologia greco-romana e nórdica, o que gerou algumas controvérsias. Por exemplo, a figura de Aslan como um leão que se sacrifica e ressuscita é uma referência clara a Jesus, mas ao lado de personagens mitológicos, como faunos, ninfas e o próprio Papai Noel. Essa abordagem única de Lewis trouxe críticas de alguns cristãos que viam a inclusão de seres mitológicos como potencialmente conflitante com as doutrinas cristãs, enquanto outros o viam como alguém que conseguia transmitir verdades cristãs de uma maneira acessível e imaginativa, especialmente para crianças.

Pergunta:

O que Lewis dizia de toda essa polêmica?

Resposta:

C.S. Lewis estava ciente das controvérsias sobre sua abordagem e as misturas de temas em suas obras, mas ele acreditava que estava oferecendo algo mais profundo e útil. Em relação às críticas sobre o uso de mitologia em As Crônicas de Nárnia, ele não via isso como uma contradição ao cristianismo, mas como uma maneira de tornar o evangelho e os temas cristãos mais compreensíveis e envolventes, especialmente para os jovens.

Para ele, a mitologia não era uma ameaça à fé, mas um recurso que refletia verdades universais, como Tolkien argumentara em suas conversas. Lewis acreditava que, ao conectar mitologia com a narrativa cristã, ele revelava que muitos dos temas e arquétipos presentes em várias culturas e mitologias apontavam para um mesmo anseio humano por redenção, sacrifício e virtude – temas centrais ao cristianismo.

Além disso, Lewis via a imaginação como uma ponte para alcançar o coração e a mente das pessoas. Ele acreditava que histórias com simbolismo cristão podiam ajudar os leitores a perceberem a beleza e a verdade do evangelho, de uma forma emocional e intuitiva, que talvez não se conseguisse só com argumentos teológicos. Em resposta à polêmica, ele chegou a dizer que a fé cristã podia "tornar o universo maior", e ele via Nárnia como um reflexo desse conceito: um mundo onde o sobrenatural e o cotidiano se entrelaçavam, como ele acreditava que acontecia no mundo real.

Em suma, Lewis estava menos preocupado com as polêmicas e mais interessado em criar histórias que falassem ao coração das pessoas, plantando sementes de fé e reflexão que elas talvez não encontrassem em outros lugares.

05 outubro 2024

Títulos semelhantes - Memórias e Assassinos

Em 2003 foi lançado o filme sul-coreano "Memories of Murder". Em 2017, os japoneses lançaram "Memoirs of a Murderer", mas o filme não tem a ver com o outro, e sim um remake do filme também sul-coreano "Confession of Murder", de 2012. Daí que, ainda em 2017, os coreanos lançaram "Memoir of a Murderer", mas também não tem nada a ver com o japonês nem com o outro coreano. Títulos semelhantes. Inclusive, tem um filme americano de 1990 chamado "Memories of Murder", mas também não tem nada a ver com os citados kk No Brasil, o filme de 2003 ficou conhecido como "Memórias de um Assassino". Só que os filmes de 2017 também podem ser encontrados na internet como "Memórias de um Assassino", embora o coreano também possa ser encontrado no singular, "Memória de um Assassino". O de 2012 ficou como "Confissão de Assassinato". Vale notar, porém, as pequenas diferenças dos títulos em inglês, que parece terem sido ignoradas nas traduções (oficiais ou não). Por via de curiosidade, os títulos originais também possuem semelhanças, embora alguns possuam títulos alternativos que os diferenciam mais.

22 setembro 2024

[CHATGPT] Rock in Rio - Porcentagem de ocupação de ritmos musicais por edição

 Pedi para o ChatGPT dizer a porcentagem que cada ritmo musical ocupou em cada edição do Rock in Rio da primeira edição até a atual. Após dezenas de tentativas, erros, correções e insistências, esse foi o resultado:


  • [BRASIL] Rio 1. 1985

Rock/Hard Rock: 60%

Pop: 20%

Metal: 10%

MPB/Regional: 10%

  • [BRASIL] Rio 2. 1991

Rock/Hard Rock: 50%

Pop: 30%

Metal: 20%

  • [BRASIL] Rio 3. 2001

Rock/Hard Rock: 40%

Pop: 25%

Metal: 20%

Música Eletrônica: 10%

MPB/Regional: 5%

  • [PORTUGAL] Lisboa 1. 2004

Rock/Hard Rock: 50%

Pop: 25%

Metal: 15%

Música Eletrônica: 10%

  • [PORTUGAL] Lisboa 2. 2006

Rock/Hard Rock: 45%

Pop: 30%

Metal: 15%

Música Eletrônica: 10%

  • [ESPANHA] Madrid 1. 2008

Rock/Hard Rock: 40%

Pop: 35%

Metal: 15%

Música Eletrônica: 10%

  • [PORTUGAL] Lisboa 3. 2010

Rock/Hard Rock: 30%

Pop: 40%

Metal: 15%

Música Eletrônica: 10%

Outros: 5%

  • [ESPANHA] Madrid 2. 2010

Rock/Hard Rock: 40%

Pop: 30%

Metal: 20%

Música Eletrônica: 10%

  • [BRASIL] Rio 4. 2011

Rock/Hard Rock: 35%

Pop: 30%

Metal: 20%

Música Eletrônica: 10%

MPB/Regional: 5%

  • [PORTUGAL] Lisboa 4. 2012

Rock/Hard Rock: 25%

Pop: 35%

Metal: 20%

Música Eletrônica: 15%

Outros: 5%

  • [ESPANHA] Madrid 3. 2012

Rock/Hard Rock: 35%

Pop: 30%

Metal: 25%

Música Eletrônica: 5%

Outros: 5%

  • [BRASIL] Rio 5. 2013

Rock/Hard Rock: 30%

Pop: 30%

Metal: 20%

Música Eletrônica: 15%

MPB/Regional: 5%

  • [PORTUGAL] Lisboa 5. 2014

Rock/Hard Rock: 30%

Pop: 35%

Metal: 20%

Música Eletrônica: 10%

Outros: 5%

  • [EUA] Las Vegas 1. 2015

Rock/Hard Rock: 30%

Pop: 40%

Metal: 15%

Música Eletrônica: 10%

Outros: 5%

  • [BRASIL] Rio 6. 2015

Rock/Hard Rock: 25%

Pop: 35%

Metal: 20%

Música Eletrônica: 10%

Sertanejo: 5%

Funk: 5%

  • [PORTUGAL] Lisboa 6. 2016

Rock/Hard Rock: 35%

Pop: 30%

Metal: 15%

Música Eletrônica: 15%

Outros: 5%

  • [BRASIL] Rio 7. 2017

Rock/Hard Rock: 25%

Pop: 35%

Metal: 15%

Música Eletrônica: 15%

Sertanejo: 5%

Funk: 5%

  • [PORTUGAL] Lisboa 7. 2018

Rock/Hard Rock: 30%

Pop: 30%

Metal: 20%

Música Eletrônica: 15%

Outros: 5%

  • [BRASIL] Rio 8. 2019

Rock/Hard Rock: 25%

Pop: 40%

Metal: 15%

Música Eletrônica: 10%

Sertanejo: 5%

Funk: 5%

  • [PORTUGAL] Lisboa 8. 2022

Rock/Hard Rock: 25%

Pop: 35%

Metal: 20%

Música Eletrônica: 10%

Outros: 10%

  • [BRASIL] Rio 9. 2022

Rock/Hard Rock: 20%

Pop: 40%

Metal: 10%

Música Eletrônica: 15%

Sertanejo: 10%

Funk: 5%

  • [BRASIL] Rio 10. 2024

Rock/Hard Rock: 20%

Pop: 40%

Metal: 15%

Música Eletrônica: 15%

Sertanejo: 10%

Funk: 5%


Se tem algo errado? Não sei, não acompanho o festival. Só sei que Rock in Rio nunca foi apenas rock, apesar do enorme foco no passado. Nem só no Rio tem Rock in Rio, quem dirá ter apenas rock.

Seguem os gráficos:

. [UP] Resumo:

  • Rock  : 70% - 70% - 60% - 65% - 60% - 55% - 45% - 60% - 55% - 45% - 60% - 50% - 50% - 45% - 45% - 50% - 40% - 50% - 40% - 45% - 30% - 35%
  • Outros: 30% - 30% - 40% - 35% - 40% - 45% - 55% - 40% - 45% - 55% - 40% - 50% - 50% - 55% - 55% - 50% - 60% - 50% - 60% - 55% - 70% - 65%

02 junho 2024

[UP] Meta Quest games 15% off

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[GEEKABLE] 10 clipes de k-pop para comemorar o Halloween

 [Publicado originalmente em 2017 no Geekable]

 10 clipes de k-pop para comemorar o Halloween

Formato da lista: Dois clipes por página ||| Modelo 1 (acho) ||| Tentei fazer Subtítulo: Clipes sombrios e... alegres?   O terror é um gênero presente em diversas plataformas: Nos livros, nos filmes, nos jogos... e por que não nas músicas? Aproveitando o clima do Halloween e buscando algo diferente, decidi listar clipes musicais sul-coreanos (não necessariamente k-pop) que tenham a ver, de alguma forma, direta ou indiretamente, com os temas "sombrio", "terror" e afins, mas não necessariamente assustador. O critério de escolhas foi rigoroso: O clipe deveria conter uma história de fundo e os elementos macabros teriam que estar relacionados a obra em si, não soando superficiais. Clipes depressivos e sérios demais também foram cortados para combinar com a maioria dos listados. Aproveitem.
  • SEOTAIJI - Christmalo.win

Começando bem, temos Christmalo.win, do "pai do k-pop" Seo Taiji. Em ritmo de rock, ele apresenta uma história que une o Dia das Bruxas com o Natal. No clipe, uma garotinha bruxa quer conhecer o Papai Noel, mas descobre que ele não é bem como ela pensava. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=guovNnTnchQ[/embed] Caso queira, assista a versão de banda com apenas a música aqui.
  • Lee Jung Hyun - V

Lee Jung Hyun é considerada a Rainha do Techno, introduzindo o gênero na música asiática nos anos 90. Se você já dançou numa daquelas máquinas de dança talvez já tenha se deparado com alguma música dela sem saber. Mas deixando isso de lado, em 2003 ela retornou com um estilo totalmente diferente, se adequando ao k-pop da época. Com direção de Park Chan-wook, responsável pela Trilogia da Vingança (sim, Oldboy), um clipe humorado com elementos de terror foi produzido. A cantora interpreta uma fantasma que se apaixona por um cara que sofreu um acidente. Com ele parando em sua casa mal-assombrada, ela começa a persegui-lo. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=BUfH53bYp1Q[/embed] A versão de dança pode ser conferida aqui. [td_smart_list_end]
  • VIXX - Voodoo Doll

VIXX é conhecido por seus clipes de teor sombrio, embora também se aventurem por outros estilos. Na trama de fundo, os integrantes da boyband de k-pop estão sendo controlados por uma mulher através de um boneco vudu (mas é só isso mesmo, não espere algo além). Atenção: Este clipe pode conter cenas fortes para pessoas sensíveis. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=MOG7BexjPjM[/embed]
  • SHINee - Married to the Music

Um dos maiores grupos de k-pop com um clipe divertido dentro do tema. Os integrantes estão numa festa bizarra, com direito a "mortes". [embed]https://www.youtube.com/watch?v=bcu7yZBeSKw[/embed] [td_smart_list_end]
  • Primary - Don't Be Shy (feat ChoA, IRON)

Primary é um produtor musical. Todas as suas músicas são cantadas por outros artistas. Nesse lançamento inusitado ao ritmo de reggae, ChoA, ex-integrante do AoA, e o rapper Iron cantam ao movimento de imagens macabras remetendo a medos e lendas que ouvíamos quando criança, com direito a bonecas despedaçadas e cartas de Pokémon. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=G9zL-A78oRg[/embed]
  • LADIES'CODE - Hate You

Ladies' Code tornou-se triste. Depois da tragédia que vitimou duas das integrantes, o grupo caiu num clima depressivo, embora ainda entregando ótimas músicas. O grupo já foi divertido e colorido num passado não tão distante, porém, antes disso acontecer, ainda em seu primeiro ano de existência, saiu... isso. Esse clipe se encontra aqui mais pelo clima que constroem durante a música. Uma exceção nas regras da lista. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=uLjUBC4HpVQ[/embed] [td_smart_list_end]
  • T-ara - Lovey Dovey (Zombie version)

Clipes com zumbis dançando tem aos montes (dá para montar uma lista só disso), mas, em meio a eles, um clássico do T-ara, o grupo disco do k-pop, entrega uma versão onde as integrantes estão cercadas de zumbis numa balada. Clichê, previsível, porém funcional (espera, por que estou analisando isso como se fosse um filme?) [embed]https://www.youtube.com/watch?v=CJ0djllyqwY[/embed]
  • Dreamcatcher - Chase Me

Um grupo recente considerado por alguns como um "j-pop/j-rock" no k-pop, ou melhor, a "música de anime" em forma de k-pop. Acompanhe uma investigação num hotel assombrado. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=zihoyz0u_cs[/embed] [td_smart_list_end]
  • Block B - Jackpot

De início pode não parecer, mas é um clipe animado e excêntrico bem ao estilo Block B de ser. Uma garota adentra um circo estranho. É isso. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=83Yscg5vtVQ[/embed]
  • Twice - TT

Para finalizar, o grupo sensação do momento (assim como BTS). Twice vem derrubando recordes a cada ano. No clipe especial de Halloween, o grupo faz cosplay de diversos personagens dentro de uma casa "mal-assombrada" enquanto canta uma música com um trocadilho no refrão (que condiz com o título). Não chore, é alegre. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=ePpPVE-GGJw[/embed] "Ah, Lucas, mas tem aquele clipe que você não colocou!". Calma, eu sei. Dentre minha pesquisa por mais clipes para a lista, descobri ou lembrei de clipes relacionados ao período ou ao tema, mas que ou não senti se encaixarem na lista ou tive que escolher outro mesmo para formar o top 10. Quem sabe faço uma lista para esses outros futuramente... Bom Halloween ou Dia do Saci para vocês!

[GEEKABLE] [CRÍTICA] Star Wars: Darth Vader: Lorde Negro dos Sith

[Repostagem temporária de algumas críticas que publiquei no Geekable].

[Matéria de 2019]

 Star Wars Darth Vader Lorde Negro dos Sith

Quando a Marvel anunciou novas histórias em quadrinhos de Star Wars, ignorando assim tudo o que foi lançado antes em prol da liberdade de novos rumos para a franquia, que retornava aos cinemas com O Despertar da Força (Episódio VII), esperei mais do solo de 2015 de "Star Wars: Darth Vader", passado após Uma Nova Esperança 9Episódio IV). Curiosamente, acabou sendo uma boa surpresa.

A personagem adolescente Doutora Aphra, inserida como um pupilo de Vader, meio que tirava parte daquela seriedade digna de um solo do grande vilão da franquia, além de tornar o título não tão solo assim. Mas, como disse, as coisas foram positivas e tivemos um bom título (com direito a um sensacional crossover com a HQ principal de Star Wars, rendendo o arco "A Queda de Vader"). A HQ conseguiu mostrar vários lados de Vader, desde sua figura cruel até seu lado reflexivo, rendendo momentos marcantes.

A série de 2017, também conhecida pelo subtítulo "Lorde Negro dos Sith" (tradução literal), reiniciou a história e trouxe Vader a todo ódio. Escrito por Charles Soule (Monstro do Pântano, Lanterna Verde, Thunderbolts) e desenhado por Giuseppe Camuncoli (Hellblazer, O Espetacular Homem-Aranha), a trama começa na última cena do vilão em A Vingança dos Sith (Episódio III), onde Vader se lamenta pela morte de sua amada Padmé. No decorrer da história, é possível acompanhar a ascensão do ditador, como ele conseguiu seu sabre, a caça aos jedi sobreviventes da Ordem 66, a relação conflituosa com Palpatine, indícios da Estrela da Morte, entre outras coisas.

Acompanhamos um Vader em busca de respeito e de poder, servindo a seu mestre, o imperador Palpatine, e impondo seu lugar no Império. Vale frisar que ninguém sabe ao certo quem é Darth Vader ainda. O Império não está ciente, então é comum ver soldados se indagando sobre ele, assim como líderes o confrontando. Com seu pouco temperamento e com a ajuda de seu mestre, Vader aos poucos vai conquistando seu espaço. Nesse trajeto, ele toma uma atitude agressiva e ameaçadora, por vezes mortal, a todos que entram em seu caminho. Ora, ele é um vilão e comanda uma ditadura.

A HQ traz algumas revelações e mudanças em relação ao universo antigo de Star Wars, visto a desconsideração dos derivados após os novos filmes. Não sei bem o que pensar, mas são coisas que fazem sentido. Oba, polêmicas. Detalhes aqui e ali que causam um impacto, arrisco a dizer, semelhante ao visto em Os Últimos Jedi (Episódio VIII), só que dessa vez no período clássico da franquia. Sem querer dar detalhes maiores para os que se aventurarem no título, mexem desde questões relacionadas aos sabres até ao próprio Anakin.

Com 25 edições (mais um anual, assim como seu antecessor), o título é dividido em cinco arcos: O Escolhido, A Luz Agonizante, A Regra dos Cinco, Mares Ardentes e Fortaleza Vader (traduções literais). O resultado é uma ótima saga que mostra um capítulo pouco explorado na franquia. Tudo o que eu gostaria de ver no cinema e que não fizeram. Esse e outros títulos aleatórios do Vader, assim como algumas HQs mais antigas, só demonstram o potencial existente entre o período entre A Vingança dos Sith e Uma Nova Esperança (ora, o filme Rogue One se passa entre). Provas não faltam de que Vader renderia facilmente uma nova trilogia no cinema. 


[GEEKABLE] Imaginário - Websérie brasileira sobre folclore e lendas urbanas

 [Publicado originalmente em 2017 no Geekable]

Imaginário - Websérie brasileira sobre folclore e lendas urbanas

Dia 22 de agosto é o Dia do Folclore Brasileiro. Obras como Sítio do Pica-Pau Amarelo e Turma da Mônica possuem elementos que desenvolvem os seres desse vasto universo, mas... Quantas obras temos sobre folclore? Quantas que não sejam releitura ou paródia? Difícil lembrar de algum, eu sei. Mas essa imagem começou a mudar no Halloween de 2016, mesma data que se comemora o Dia do Saci, quando foi lançado o primeiro episódio de uma nova websérie brasileira focada no imaginário do povo, nas crenças, nos mitos, nos contos passados de geração em geração. Foram dez episódios ao total, formando a temporada Mitos, onde cada episódio buscou abordar um personagem diferente, desde clássicos folclóricos até lendas urbanas. O projeto ganhou atenção de parte da mídia e está indo concorrer em premiação lá fora.

Dirigido por Bruno Esposti, a websérie Imaginário leva a sério os mitos, trazendo um clima de terror envolvente e uma produção competente que nada deve ao estrangeiro, com bom visual, boa trilha sonora e um roteiro aceitável para o formato. Apesar de clichê (o que não é problema nenhum), os episódios, envoltos de um terror psicológico, criam uma pequena trama humana onde cada ser aparecerá. Por ser um conjunto de curtas independentes entre si, não há muito aprofundamento nas tramas. É como uma introdução aos mitos, uma base para que a história prossiga. Sabemos apenas daquele momento específico e pronto. A sensação que dá é de ver trechos de filmes, com potencial pra algo muito maior. De acordo com o diretor, a ideia é que metade da história seja contada e a outra metade o público imagine. Acredito que outro motivo para isso seria a falta de verba. Não é barato fazer algo do tipo.

Com uma iniciativa interessante, Imaginário nasceu com bastante potencial para crescer, valorizando e levando ao público de forma séria o folclore e afins presentes na cultura brasileira. Seria muito bom ver o projeto avançar e, quem sabe, expandir para além dos curtas, apresentando episódios mais aprofundados e com explicações sobre cada um dos mitos. Para nossa alegria, poderemos ter uma segunda temporada em breve.

Caso tenha se interessado, aproveite para maratonar todos os episódios logo abaixo. Caso já tenha visto, veja de novo ou pule para o final da matéria.

No episódio 1, "Diabinho na Garrafa", acompanhamos uma bruxa tentando prender o diabo numa garrafa, o que leva a consequências terríveis. É um episódio sem diálogo, onde o clima de suspense reina.

No episódio 2, "A Mulher do Espelho", vemos a lenda da Loira do Banheiro (ou Maria Sangrenta). O ambiente escolar é perfeito e combina com a lenda, onde um garoto é desafiado a invoca-la.

No episódio 3, "Cabrita", um homem está dirigindo quando é surpreendido por um ser. A trama é baseada na lenda do Chupa-Cabra. Como acontecem nos filmes de terror, a pessoa, sozinha no meio da rua, decide sair do carro. Óbvio que as coisas dão errado.

No episódio 4, "O Sopro", vemos o medo de uma criança durante a Folia de Reis, trazendo uma nova visão sobre a festividade. Ela sempre se esconde em sua barraca, mas isso não é o suficiente pro medo ir embora.

No episódio 5, "O Velho do Saco", uma garota está sozinha em casa quando ouve um barulho estranho e vai investigar. Igual nos filmes de terror. O episódio aborda o famoso mito do Velho do Saco, um homem que rapta crianças. O clima noturno só aumenta o suspense.

No episódio 6, "Garoto de Uma Perna", duas pessoas estão tentando fugir de alguém. Esse alguém é o Saci. No meio da floresta, eles só tem um ao outro para se proteger. E também, assim como nos filmes de terror, não importa o quanto fuja, ele sempre estará por perto.

No episódio 7, "Curupira", vemos dois caçadores assustados ao encontrar uma criatura no meio da floresta. Como o nome sugere, estamos falando do Curupira, aquele que tem pés para trás e protege a natureza. Mexeu com a natureza, mexeu com ele.

No episódio 8, "Boto", acompanhamos a criatura se transformando em homem para fazer sua vítima na festa junina. Com sua magia hipnotizadora, ele atrai uma mulher e ela mal sabe o que a espera. É um episódio mais "pesado" que os outros por conta de alguns detalhes.

No episódio 9, "Equina", uma mulher fica paranoica ao ver a Mula Sem Cabeça do lado de fora de sua casa. O problema é que ela não sabe se está vendo coisa por ser esquizofrênica ou está apenas sonhando e não consegue acordar. O episódio soa confuso, mas a intenção provavelmente deve ter sido essa.

No episódio 10, "Sereia", uma surpresa: Temos um homem que caça os mitos. Ele então ouve uma voz e é atraído por ela, acabando por encontrar a Sereia. Um teste de resistência se inicia, já que ela é forte em sua manipulação. Gostaria de ver mais sobre o caçador futuramente, daria um bom derivado (ou algo dentro da trama mesmo).

Que outros mitos vocês gostariam que fosse explorado na próxima temporada? Há diversos personagens do folclore para serem apresentados, como o Lobisomem, o Boitatá, a Cuca, o Negrinho do Pastoreio, entre muitos outros. Festividades também, como o próprio Carnaval. Lendas urbanas idem, como a dos palhaços, do bebê-diabo, do jogo do copo, etc, até mesmo algo relacionado a casos como a do punhal no Fofão e do pacto da Xuxa.

Os seres da cultura brasileira possuem um rico universo para ser desenvolvido, seja no folclore, nas lendas urbanas ou até mesmo na mitologia (sim, existe mitologia brasileira). Com pouca atenção na mídia, seus elementos vem perdendo forças para as criaturas de outros países. Assim como Imaginários veio para mudar essa visão de que apenas lá fora é que é bom, outros projetos estão em andamento, como o jogo virtual Guerreiros Folclóricos, o jogo de cartas Batalha de Mitos, o rpg A Bandeira do Elefante e da Arara, o livro Araruama: O Livro das Sementes, a saga de livros As Aventuras de Tibor Lobato, a animação Além da Lenda, entre outros. Há também páginas como essa, essa e essa para incentivar projetos relacionados.

[GEEKABLE] [CRÍTICA] Godzilla II: Rei dos Monstros

[Repostagem temporária de algumas críticas que publiquei no Geekable].

[Matéria de 2019] 

Godzilla II: Rei dos Monstros


Após três tentativas, o mercado hollywoodiano finalmente conseguiu produzir um longa decente do Godzilla, chegando perto dos japoneses. A continuação do reboot de 2014 traz de volta o rei dos monstros, adormecido desde os eventos mostrados no longa anterior. Junto com ele, diversos monstros também acordam.

A trama acompanha a equipe da Monarch contra um grupo de ecoterroristas que busca acordar todas as colossais criaturas descobertas. Possuindo uma ligação maior a tudo e recebendo mais importância que seu antecessor, a trama humana se mescla com a dos gigantes de forma que um influencie o outro. Por um lado, isso é bom por não ser apenas algo aleatório para preencher buraco. Por outro, isso é ruim por tornarem mais importante do que deveria.

Dentre os vários personagens humanos, temos a paleobióloga Dra. Emma Russel (Vera Farmiga); sua filha Madson (Millie Brown); o líder dos terroristas e ex-coronel Alan Jonah (Charles Dance); o especialista em comportamento animal (e ex de Emma) Dr. Mark Russel (Kyle Chandler); o cientista Dr. Ishiro Serizawa (Ken Watanabe); a paleozoologista Dra. Vivienne Graham (Sally Hawkins); a mitóloga Dra. Illene Chen (Zhang Ziyi); a Coronel Diane Foster (Aisha Hinds); o diretor de tecnologias da Monarch Dr. Sam Coleman (Thomas Middleditch), entre outros.

O grande foco nos humanos continua. A diferença é que, dessa vez, felizmente há também foco nos monstros. Buscando o básico que faltou em seu antecessor, o diretor Michael Dougherty (X-Men 2, X-Men Apocalipse) faz questão de mostrar tudo. Ora, se é um filme do Godzilla, tem que ter guerra. E aqui as acompanhamos por boa parte. São brigas sensacionais ocupando toda a tela e além. A sensação de sermos criaturas minúsculas em meio a deuses se gladiando é sentida com maestria. O resultado é um caos onde humanos são interrompidos de seus afazeres e obrigados a sobreviverem. [Devo destacar minha cena preferida dos monstros: A do Ghidorah acordando insano.]

A grande novidade da continuação, que também funciona de forma independente, é a aparição dos clássicos monstros da franquia japonesa. Os grandes destaques são o dragão de três cabeças Ghidorah, a borboleta Mothra e o pterodáctilo Rodan. Embora apareçam outros monstros, alguns até originais, outros resgatados também da franquia japonesa, eles possuem pouco tempo de tela e servem apenas para um propósito geral, ou seja, são parcialmente descartáveis.

Os elementos japoneses não param nos kaiju, chegando a objetos e acontecimentos. É claramente notável referências diretas a algumas das dezenas de longas que a franquia possui. Obviamente em peso menor. Afim de evitar spoilers, não entrarei em detalhes. Algumas notícias e imagens de divulgação chegaram a revelar tais surpresas. [E caramba, sim, Godzilla tem muitos filmes! Já são mais de meio século de filmes! Muitos acham que são apenas uns cinco, por aí, mas não, tem mais de trinta!]

Godzilla II ainda é a pura fórmula clichê hollywoodiana que impede de aproveitar ao máximo seu potencial, porém não se pode negar o avanço. É tudo tão surpreendente, com um resultado tão superior a tudo o que os estadunidenses fizeram, que merece seus méritos. Pode não ser perfeito, entretanto chega a ser melhor que alguns dos longas japoneses. Verdade seja dita. Viva o rei dos monstros e que venha Kong vs Godzilla.

Obs.: Há uma cena pós-créditos. Infelizmente nada demais. Considerando o Monsterverse e o futuro crossover com King Kong, chega a ser estranho não deixarem pistas para isso. A não ser que se considere as diversas referências a Kong a sua Ilha da Caveira ao longo do filme, que ainda assim não deixa nada explícito, já que o tratam apenas como uma das várias criaturas.

[GEEKABLE] [CRÍTICA] O Rei Leão (live-action)

[Repostagem temporária de algumas críticas que publiquei no Geekable].

[Matéria de 2019]

 O Rei Leão (live-action)


Em meio aos projetos de relançamentos de suas animações em live-action, a Disney lançou a nova versão de sua obra-prima O Rei Leão. A animação original data de 1994. São 25 anos entre os dois e a tecnologia evoluiu absurdamente nesse meio tempo. Obviamente, o "live-action" aqui é apenas significativo.

Na trama, o rei Mufasa ensina a Simba sobre seu futuro e sobre o ciclo da vida, até ser assassinado por seu irmão Scar. Com a morte de Mufasa, Simba é induzido a fugir e procurar uma nova vida, onde acaba por encontrar também novos amigos.

Está tudo lá: O que faz O Rei Leão ser o que é, as canções, a premissa, os personagens, os diálogos. O remake do clássico, apesar de algumas leves mudanças, mantém-se bem fiel a sua obra original. A grande diferença é que, no lugar de algo animado e caricato temos algo realista. No lugar da animação 2D, temos um 3D tão real que se confunde com a realidade.

Realidade

O estilo realista deu o que falar e dividiu opiniões. Cheguei a ler muitas comparações do tipo "parece um documentário do Animal Planet". Realmente, há momentos que lembram, mas... Talvez isso seja um grande exagero. Não que não pareça, e os personagens perderam sim boa parte das expressões faciais, mas, mesmo com diversas cenas incríveis de paisagens e do ciclo da vida compõem o longa, os personagens ainda se comportam numa forma mesclada entre o real e o animado. Ora, eles continuam mexendo a boca.

A nível de comparação, existem documentários narrados e qualquer um soaria totalmente diferente dessa nova versão de O Rei Leão. Para outra comparação, basta ver o não tão mais recente "Caminhando com Dinossauros", que tentou trazer em sua proposta um filme infantil onde os dinossauros seriam como na realidade. Resultado: Sequer mexem a boca ou possuem expressões. Todo o diálogo é mentalmente narrado. E o resultado não foi dos melhores. Felizmente O Rei Leão não é assim.

Elenco

Apesar de algumas trocas, o longa contou com uma dublagem de peso em seu original. Os grandes destaques foram Donald Glover como Simba e Beyoncé como Nala, já que eles são cantores.

A dublagem brasileira também teve suas trocas. Assim como na versão em inglês, aqui também colocaram cantores para os papeis de Simba e Nala, inserindo Ícaro Silva e Nala, respectivamente.

Vi dublado em português, então não posso avaliar o original. Na versão brasileira, entretanto, deixa um pouco a desejar. Porém, diferente de muitos que alegam estar ruim, afirmo que não vi nada a ponto de odiar. Talvez alguns incômodos como nos primeiros minutos do Simba adulto, por exemplo. Alguns sotaques também causam estranhamento, principalmente nas canções.

Canções

Apesar do que citei anteriormente sobre alguns estranhamentos na dublagem, as canções em geral estão ótimas. Porém, diferente do clássico, as novas versões fazem jus ao "pé no chão" e apresentam resultados mais "tranquilos".

Como exceção do tema de abertura, as demais cenas, sem toda a agilidade visual do original, se tornam novas experiências, bem diferentes do que já foi mostrado. Isso não necessariamente significa algo ruim. "O que eu quero mais é ser rei" troca toda a viagem colorida por algo mais real, com Simba e Nala correndo entre os animais. "Se preparem" troca o clima macabro por algo mais simples, embora ainda sombrio, onde Scar se impõe sobre as hienas. "Esta noite o amor chegou" é que se estranha, visto que a cena ocorre de dia. "Hakuna Matata" continua divertida.

Conclusão

Com direção de Jon Fraveau, a nova versão de O Rei Leão carrega consigo duas prazerosas horas com uma trama de peso e visual de brilhar os olhos. A Disney acertou em cheio em seu mais novo "caça-níquel". Para quem achou desnecessário e ruim, resta-me lamentar, pois para mim, que nem chego a ser nostalgista ou algo do tipo, por mais que O Rei Leão tenha feito parte de minha infância, senti toda a emoção transmitida pelo longa.

Sobre Mim

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Ninguém importante. Formado em jornalismo. Ex-colunista de cinema, quadrinhos e k-pop por aí.