Um Cântico Para Leibowitz
Quem imaginaria a Igreja salvando a ciência rs Clássico premiado da literatura pós-apocaliptica, a trama se divide em 3 eras diferentes. A Terra é devastada por uma guerra nuclear e pelos seus sobreviventes, que decidem acabar com tudo que remete ao passado. A trama começa séculos depois, onde monges da Ordem de Leibowitz tentam preservar os documentos que sobraram.
A história é bem lenta, mas não menos interessante por isso. A experiência do livro é intrigante. É um livro pra sentir. Acompanhamos monges buscando preservar o passado num mundo devastado que prefere viver na ignorância. Cada parte tem seu protagonista. Várias revelações vão acontecendo e enriquecendo a trama. É como olhar para uma expedição arqueológica encontrando nós mesmos.
O autor usa muito do catolicismo no livro, incluindo elementos que hoje nem existem mais. É bem aprofundado, seguindo tradições e afins. O latim também marca presença. Bastante até. Vale citar que o autor era católico e tinha traumas da Segunda Guerra, o que explica o realismo da trama. Vale citar também que não é um livro religioso, por mais que pareça. Toda a trama se passa pelo que seria a Igreja Católica futurista. Ou o que restou dela. Muito bom. Grata surpresa.
Aqui publico matérias que escrevi ao longo dos anos para sites e blogs e também rascunhos de publicações e outras aleatoriedades. Um espaço pessoal para textos diversos. Espero que gostem.
Unificação: O Blog do Lucas Cardozo e o Críticas do Lucas Cardozo agora são um só. O blog se tornou um espaço pessoal para rascunhos e afins, além de algumas publicações de alguns sites que já fiz parte.
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Sobre Mim
- Lucas
- Ninguém importante. Formado em jornalismo. Ex-colunista de cinema, quadrinhos e k-pop por aí.
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