A trama é curiosa: Uma garota sem amigos, a colegial Ryo Aihara, é a única de sua classe que não possui celular, o que a faz inventar um celular imaginário, só que de repente ela recebe uma chamada de alguém do outro lado. Pouco depois descobrimos que o garoto que estava do outro lado da linha, Shinya Nozaki, realmente existe e a amizade entre os dois vão crescendo, até que ela decide conhecer ele. A partir desse momento as coisas começam a mudar.
Apesar da trama, esse mistério de como essas pessoas conseguem se comunicar telepaticamente é deixado de lado e aceitado pelos personagens. O foco é na amizade entre o garoto e a garota se comunicando pelo celular imaginário deles, já que ambos possuem dificuldade para falar com as pessoas ao redor. Há também espaço para a relação entre a garota e uma mulher, todos se comunicando pelo celular imaginário. A mulher aparenta ser experiente no assunto. Por que será? Bom, como disse antes, os personagens apenas aceitam as coisas que vão acontecendo, mas calma lá, não significa que isso diminua a emoção da história, os personagens não buscam explicações para o impossível, eles buscam uma forma de serem felizes.
Mesmo sendo uma história curta (5 capítulos), consegue se desenvolver de forma satisfatória. Momentos dramáticos e uma conclusão inesperada aumentam o nível de qualidade da história, que brinca levemente com o tempo. Recomendo a leitura.
Curiosamente, o autor da história disse sentir vergonha do que escreveu. A história inicialmente foi escrita como um conto durante seu colegial. Tempo depois virou filme, onde esteve envolvido no roteiro, e posteriormente mangá, onde foi convidado para escrever um posfácio. Ele disse não ter conseguido ler o mangá mesmo elogiando a arte. Para ele, foi uma das histórias mais embaraçosas que já escreveu.
O nome do mangá me chamou a atenção. Mais um lançamento arriscado da JBC valorizando mangás de volume único que dificilmente chegam no Brasil.
O nome do mangá me chamou a atenção. Mais um lançamento arriscado da JBC valorizando mangás de volume único que dificilmente chegam no Brasil.
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