26 outubro 2025

Ingressos nacionais mais baratos e sessões vazias

Texto variante de uma publicação que postei nas redes sociais.


Texto adaptado e reescrito:

Já faz um tempo que o cinema, pelo menos o daqui de perto (Cine Araújo), está exibindo alguns filmes brasileiros por um preço mais em conta. 10, 12, 13 reais, por aí. Não sei o motivo da variação do valor nem como escolhem quais filmes entram no quesito. É a meia da meia. Mas eu mesmo fui pouco, ainda assim. Inclusive, nem tava sabendo até mês passado quando quis ver um e me deparei com o preço. Não vejo divulgação nenhuma dessa promoção. Vai saber o quanto perdi.

Até agora vi seis filmes (três no começo do ano e três nessas semanas). Confesso que a maioria dos filmes dessas semanas que descobri isso e que estive disponível pra ver, pareciam bem desinteressantes, então deixei passar a maioria. E nem é exatamente questão de "não dar chance", e sim que ir ao cinema gera custos maiores (apesar de eu morar quase do lado de um), então só fui quando ou queria muito ir ou tinha outro filme em cartaz que eu queria ver e aproveitava pra ver junto.

Praticamente sempre as sessões estavam vazias, de qualquer forma. Mesmo na primeira "semana do cinema" desse ano, só filme popular encheu. Inclusive teve um que vi no mesmo dia de outro famosão também e só tinha eu na sessão, enquanto o famoso lotou. Meio que isso tá acontecendo em geral também, mas nacional noto que a situação é pior, ainda mais sem divulgação nem do filme nem da promoção.

Tudo bem que geralmente não são filmes considerados filmaços (precisam?), com alguns sendo bem razoáveis, e muito provavelmente a maioria eu não veria no cinema se não fosse a promoção nem a coincidência de ser lançado junto a outro de meu interesse, mas gosto de conferir novas produções e considero bom "ir ao cinema ver um filme legal", já dizia certa turminha (ah, o do criador dela não tá em promoção rs), então pra mim tá valendo a experiência. E valoriza o cinema nacional também.


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Texto original: 

Já faz um tempo que o cinema, pelo menos o daqui, está exibindo alguns filmes brasileiros por um preço mais em conta. 10, 12, 13 reais, por aí. Não sei o motivo da variação do valor nem como escolhem quais filmes entram no quesito. É a meia da meia. Mas eu mesmo fui pouco, ainda assim. Inclusive, nem tava sabendo até o dia em que quis ver um e me deparei com o preço. Não vejo divulgação nenhuma dessa promoção.

Na "semana do cinema" do começo do ano, vi três filmes. Agora, do mês passado pra cá, vi mais três. Confesso que a maioria dos filmes das vezes em que eu pude ir pareciam bem desinteressantes, então deixei passar. E nem é questão de "não dar chance", e sim que ir ao cinema gera custos maiores, então só fui quando ou queria muito ir ou tinha outro filme em cartaz que eu queria ver e aproveitava pra ver junto.

Quase sempre as sessões estão vazias, de qualquer forma. Mesmo na "semana do cinema" que citei, só filme popular encheu. Teve um que vi no mesmo dia de outro famosão brasileiro também e só tinha eu na sessão. Tirando os problemas do cinema que um dia posso acabar abrindo queixa, muito bom ver filme sem gente atrapalhando. Já o da foto aqui teve mais gente (cinco, talvez?), e depois ainda encontrei um antigo amigo.

Tudo bem que não são filmes considerados filmaços (precisam?), com alguns sendo bem razoáveis, e muito provavelmente a maioria eu não veria no cinema se não fosse a promoção nem a coincidência de ser lançado junto a outro de meu interesse, mas gosto de conferir novas produções e considero bom "ir ao cinema ver um filme legal", já dizia certa turminha (ah, o desse não tá em promoção rs), então pra mim tá valendo a experiência. E valoriza o cinema nacional também.

03 outubro 2025

A história da humanidade através dos filmes de acordo com as Inteligências Artificiais

Pedi para o ChatGPT, o Grok e o Gemini listarem filmes que englobassem a história da humanidade, passando por períodos, regiões, povos, acontecimentos. O Grok listou mais de uma centena, enquanto os demais listaram algumas poucas dezenas. Pouquíssimos filmes em comum. Pedi pra cada um fazer uma lista única com todos os resultados e nisso as coisas variaram. Pedi então pra se compararem, afim de identificar o erro. O ChatGPT foi humilde em me dizer para acreditar no Grok, mas apontou as qualidades de cada um. O Grok fez suas explicações e se proclamou o mais correto. O Gemini criticou os demais e se considerou o melhor, se aproveitando de uma suposta brecha de interpretação para isso. Por fim, decidi copiar e colar aqui a lista do Grok mesmo, mas, lembrando, que as citações são das três IAs. Demorou longos minutos para organizar tudo (devido a vários ajustes), mas as contagens, categorias, listagens, quase tudo feito pela IA. Preservei assim para manter a proposta, apenas inserindo a introdução que escrevo aqui agora e alterando espaçamentos na tabela para melhor visualização. Notei que alguns filmes se repetem. Notei também que a IA traduziu alguns nomes em vez de citar o título brasileiro como pedi. Apesar da enorme maioria dos filmes estarem dentro da proposta, um ou outro me indaguei o motivo da escolha (poderia ter perguntado, mas enfim). Prosseguindo.


#### Pré-História e Antiguidade

| Filme | Grok | Gemini | ChatGPT |

| Um Milhão de Anos Antes de Cristo (One Million Years B.C., 1966) | X |  |  |

| A Guerra do Fogo (Quest for Fire, 1981) | X | X | X |

| O Clã do Urso das Cavernas (Clan of the Cave Bear, 1986) | X |  |  |

| 10.000 a.C. (10,000 BC, 2008) | X |  | X |

| Alpha (Alpha, 2018) | X |  |  |

| Homem de Gelo (Iceman, 2017) | X |  |  |

| Caverna dos Sonhos Esquecidos (Cave of Forgotten Dreams, 2010) | X |  |  |

| 2001: Uma Odisseia no Espaço (2001: A Space Odyssey, 1968) | X |  | X |

| Caminhando com Dinossauros (Walking with Dinosaurs, 2013) | X |  |  |

| Ben-Hur (Ben-Hur, 1959) | X |  |  |

| Troia (Troy, 2004) | X | X | X |

| Alexandre (Alexander, 2004) | X |  | X |

| Ágora (Agora, 2009) | X |  | X |

| Os Dez Mandamentos (The Ten Commandments, 1956) | X | X | X |

| Spartacus (Spartacus, 1960) | X | X | X |

| Cleópatra (Cleopatra, 1963) | X |  | X |

| Gladiador (Gladiator, 2000) | X | X | X |

| Herói (Hero, 2002) | X |  |  |

| Mongol (Mongol, 2007) | X |  | X |

| 300 (300, 2006) |  | X |  |

| A Mensagem (Al-Risalah, 1976) |  | X |  |

| Era do Gelo (Ice Age, 2002) |  |  | X |

| Faraó (Faraon, 1966) |  |  | X |


#### Idade Média

| Filme | Grok | Gemini | ChatGPT |

| Coração Valente (Braveheart, 1995) | X | X | X |

| O Último Duelo (The Last Duel, 2021) | X | X |  |

| Reino dos Céus (Kingdom of Heaven, 2005) | X | X | X |

| Monty Python e o Cálice Sagrado (Monty Python and the Holy Grail, 1975) | X |  |  |

| El Cid (El Cid, 1961) | X |  | X |

| O Homem do Norte (The Northman, 2022) | X |  |  |

| Um Homem por Todas as Estações (A Man for All Seasons, 1966) | X |  |  |

| Lutero (Luther, 2003) | X | X |  |

| Henrique V (Henry V, 1989) | X |  |  |

| As Aventuras de Robin Hood (The Adventures of Robin Hood, 1938) | X |  |  |

| Marketa Lazarová (Marketa Lazarová, 1967) | X |  |  |

| O Romance de Astrea e Celadon (The Romance of Astrea and Celadon, 2007) | X |  |  |

| Morte Negra (Black Death, 2010) | X |  |  |

| Os Pilares da Terra (The Pillars of the Earth, 2010) | X |  |  |

| Andrei Rublev (Andrei Rublev, 1966) | X |  |  |

| O Sétimo Selo (The Seventh Seal, 1957) | X |  |  |

| O Nome da Rosa (The Name of the Rose, 1986) |  | X | X |

| Os Sete Samurais (Seven Samurai, 1954) |  | X |  |

| Valhalla Rising (Valhalla Rising, 2009) |  |  | X |


#### Renascimento e Era das Explorações

| Filme | Grok | Gemini | ChatGPT |

| Romeu e Julieta (Romeo and Juliet, 1968) | X |  |  |

| O Mercador de Veneza (The Merchant of Venice, 2004) | X |  |  |

| O Motim (The Bounty, 1984) | X |  |  |

| Moça com Brinco de Pérola (The Girl with the Pearl Earring, 2003) | X |  |  |

| Henrique IV (Henry IV, 2012) | X |  |  |

| Os Tudors (The Tudors, 2007-2010) | X |  |  |

| 1492: A Conquista do Paraíso (1492: Conquest of Paradise, 1992) | X | X | X |

| Apocalypto (Apocalypto, 2006) | X |  |  |

| O Novo Mundo (The New World, 2005) | X |  | X |

| Shakespeare Apaixonado (Shakespeare in Love, 1998) | X |  |  |

| Anônimo (Anonymous, 2011) | X |  |  |

| Beleza Proibida (Dangerous Beauty, 1998) | X |  |  |

| A Agonia e o Êxtase (The Agony and the Ecstasy, 1965) | X |  |  |

| Lutero (Luther, 1974) | X |  |  |

| Rainha Margot (Queen Margot, 1994) | X |  |  |

| Elizabeth (Elizabeth, 1998) |  | X | X |

| Elizabeth: A Era de Ouro (Elizabeth: The Golden Age, 2007) |  | X |  |

| Silêncio (Silence, 2016) |  |  | X |

| Amadeus (Amadeus, 1984) |  |  | X |

| A Outra (The Other Boleyn Girl, 2008) |  |  | X |


#### Era Colonial, Imperialismo e Escravidão

| Filme | Grok | Gemini | ChatGPT |

| As Montanhas da Lua (Mountains of the Moon, 1990) | X |  |  |

| Território Proibido: A Busca de Stanley por Livingstone (Forbidden Territory: Stanley's Search for Livingstone, 1997) | X |  |  |

| Stanley e Livingstone (Stanley and Livingstone, 1939) | X |  |  |

| Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia, 1962) | X |  | X |

| O Vento que Balança o Centeio (The Wind That Shakes the Barley, 2006) | X |  |  |

| Gandhi (Gandhi, 1982) | X |  |  |

| Morte Negra (Black Death, 2010) | X |  |  |

| Amistad (Amistad, 1997) | X |  |  |

| 12 Anos de Escravidão (12 Years a Slave, 2013) | X | X |  |

| A Missão (The Mission, 1986) | X | X | X |

| Queimada (Queimada, 1969) | X |  |  |

| Cobra Verde (Cobra Verde, 1987) | X |  |  |

| Clive da Índia (Clive of India, 1935) | X |  |  |

| Zulu (Zulu, 1964) | X |  |  |

| A Batalha de Argel (The Battle of Algiers, 1966) | X |  |  |

| Indochina (Indochine, 1992) | X |  |  |

| A Guerra do Ópio (The Opium War, 1997) | X |  |  |


#### Revoluções, Guerras de Independência e Formação de Nações

| Filme | Grok | Gemini | ChatGPT |

| O Patriota (The Patriot, 2000) | X |  | X |

| 1776 (1776, 1972) | X |  |  |

| A Travessia (The Crossing, 2000) | X |  |  |

| Maria Antonieta (Marie Antoinette, 2006) | X |  | X |

| Os Miseráveis (Les Misérables, 1998) | X |  | X |

| Bolívar, o Homem das Dificuldades (Bolívar, Man of Difficulties, 2013) | X |  |  |

| San Martín: O Cruce dos Andes (San Martín: El Cruce de Los Andes, 2010) | X |  |  |

| Simón Bolívar (Simón Bolívar, 1969) | X |  |  |

| Miranda (Miranda, 1948) | X |  |  |

| História de Duas Cidades (A Tale of Two Cities, 1958) | X |  |  |

| Hamilton (Hamilton, 2020) | X |  |  |

| John Adams (John Adams, 2008) | X |  |  |

| Turn: Espiões de Washington (Turn: Washington's Spies, 2014-2017) | X |  |  |

| América: O Filme (America: The Motion Picture, 2021) | X |  |  |

| Danton (Danton, 1983) | X | X |  |

| Toussaint Louverture (Toussaint Louverture, 2012) | X |  |  |

| Barry Lyndon (Barry Lyndon, 1975) |  |  | X |

| Os Miseráveis (Les Misérables, 2012) |  |  | X |


#### Primeira Guerra Mundial

| Filme | Grok | Gemini | ChatGPT |

| Eles Não Envelhecerão (They Shall Not Grow Old, 2018) | X |  |  |

| Glória Feita de Sangue (Paths of Glory, 1957) | X |  |  |

| Lawrence da Arábia (Lawrence of Arabia, 1962) | X |  |  |

| Gallipoli (Gallipoli, 1981) | X |  |  |

| Nada de Novo no Front (All Quiet on the Western Front, 1930/2022) | X |  |  |

| Cavalo de Guerra (War Horse, 2011) | X |  |  |

| Feliz Natal (Joyeux Noël, 2005) | X |  |  |

| O Batalhão Perdido (The Lost Battalion, 1919/2001) | X |  |  |

| Sargento York (Sergeant York, 1941) | X |  |  |

| Um Longo Noivado (A Very Long Engagement, 2004) | X |  |  |

| Sob a Colina 60 (Beneath Hill 60, 2010) | X |  |  |

| A Trincheira (The Trench, 1999) | X |  |  |

| Capitão Conan (Captain Conan, 1996) | X |  |  |

| Regeneração (Regeneration, 1997) | X |  |  |

| Os Cavaleiros da Luz (The Lighthorsemen, 1987) | X |  |  |

| 1917 (1917, 2019) |  | X | X |


#### Segunda Guerra Mundial

| Filme | Grok | Gemini | ChatGPT |

| A Lista de Schindler (Schindler's List, 1993) | X | X | X |

| O Pianista (The Pianist, 2002) | X | X |  |

| A Queda: As Últimas Horas de Hitler (Downfall, 2004) | X | X |  |

| Túmulo dos Vaga-Lumes (Grave of the Fireflies, 1988) | X |  |  |

| Vá e Veja (Come and See, 1985) | X |  |  |

| Roma, Cidade Aberta (Roma, Città Aperta, 1945) | X |  |  |

| O Barco: Inferno no Mar (Das Boot, 1981) | X |  |  |

| Além da Linha Vermelha (The Thin Red Line, 1998) | X |  |  |

| O Resgate do Soldado Ryan (Saving Private Ryan, 1998) | X |  |  |

| Patton: Rebelde ou Herói? (Patton, 1970) | X |  |  |

| O Mais Longo dos Dias (The Longest Day, 1962) | X |  |  |

| Geração de Guerra (Generation War, 2013) | X |  |  |

| Terra de Minas (Land of Mine, 2015) | X |  |  |

| Dias de Glória (Days of Glory, 2006) | X |  |  |

| Lore (Lore, 2012) | X |  |  |

| Chamas e Limão (Flame and Citron, 2008) | X |  |  |

| Nunca Olhe para Trás (Never Look Away, 2018) | X |  |  |

| Céu Azul Escuro (Dark Blue World, 2001) | X |  |  |

| Inimigo às Portas (Enemy at the Gates, 2001) | X |  |  |

| Stalingrado (Stalingrad, 1993) | X |  |  |

| Até o Último Homem (Hacksaw Ridge, 2016) | X |  |  |

| Casablanca (Casablanca, 1942) | X |  |  |

| Cartas de Iwo Jima (Letters from Iwo Jima, 2006) |  | X |  |

| Oppenheimer (Oppenheimer, 2023) |  | X |  |

| O Grande Ditador (The Great Dictator, 1940) |  | X |  |

| O Destino de uma Nação (Darkest Hour, 2017) |  |  | X |


#### Guerra Fria e Pós-Segunda Guerra

| Filme | Grok | Gemini | ChatGPT |

| As Vidas dos Outros (The Lives of Others, 2006) | X | X |  |

| Dr. Fantástico (Dr. Strangelove, 1964) | X |  |  |

| Ponte dos Espiões (Bridge of Spies, 2015) | X |  |  |

| A Guerra de Charlie Wilson (Charlie Wilson's War, 2007) | X |  |  |

| Limite de Segurança (Fail-Safe, 1964) | X |  |  |

| A Casa da Rússia (The Russia House, 1990) | X |  |  |

| Jogo de Espiões (Spy Game, 2001) | X |  |  |

| O Espião que Sabia Demais (Tinker Tailor Soldier Spy, 2011) | X |  |  |

| O Bom Pastor (The Good Shepherd, 2006) | X |  |  |

| O Espião que Veio do Frio (The Spy Who Came in from the Cold, 1965) | X |  |  |

| O Grande Salto (The Big Lift, 1950) | X |  |  |

| Culpado de Traição (Guilty of Treason, 1949) | X |  |  |

| Comando Aéreo Estratégico (Strategic Air Command, 1955) | X |  |  |

| Intriga Internacional (North by Northwest, 1959) | X |  |  |

| 2001: Uma Odisseia no Espaço (2001: A Space Odyssey, 1968) | X |  |  |

| Anatomia de um Crime (Anatomy of a Murder, 1959) | X |  |  |

| Treze Dias que Abalaram o Mundo (Thirteen Days, 2000) |  | X |  |

| Adeus, Lênin! (Good Bye Lenin!, 2003) |  | X |  |

| Apocalypse Now (Apocalypse Now, 1979) |  | X |  |

| Platoon (Platoon, 1986) |  | X |  |


#### Descolonização e Independências

| Filme | Grok | Gemini | ChatGPT |

| A Batalha de Argel (The Battle of Algiers, 1966) | X |  |  |

| Gandhi (Gandhi, 1982) | X |  |  |

| Sobre a Violência (Concerning Violence, 2014) | X |  |  |

| Lumumba (Lumumba, 2000) | X |  |  |

| The Black Power Mixtape 1967-1975 (The Black Power Mixtape 1967-1975, 2011) | X |  |  |

| Um Grito sem Eco (A Grin Without a Cat, 1977) | X |  |  |

| Estados de Independência - A Corrida pela África (States of Independence - The Scramble for Africa, 2010) | X |  |  |

| A Caça Real do Sol (The Royal Hunt of the Sun, 1969) | X |  |  |

| A Vida de Simón Bolívar (The Life of Simon Bolivar, 1942) | X |  |  |

| Xala (Xala, 1975) | X |  |  |

| Campo de Thiaroye (Camp de Thiaroye, 1988) | X |  |  |

| Sarraounia (Sarraounia, 1986) | X |  |  |

| Mandela (Mandela: Long Walk to Freedom, 2013) |  | X | X |

| Chorar, o País Amado (Cry, the Beloved Country, 1995) |  |  | X |


#### História Recente e Século XXI

| Filme | Grok | Gemini | ChatGPT |

| A Hora Mais Escura (Zero Dark Thirty, 2012) | X |  |  |

| Guerra ao Terror (The Hurt Locker, 2008) | X |  |  |

| Voo United 93 (United 93, 2006) | X |  |  |

| Sr. Jones (Mr. Jones, 2019) | X |  |  |

| O Relatório (The Report, 2019) | X |  |  |

| Vice (Vice, 2018) | X |  |  |

| Fahrenheit 9/11 (Fahrenheit 9/11, 2004) | X |  |  |

| Spotlight: Segredos Revelados (Spotlight, 2015) | X |  |  |

| The Post: A Guerra Secreta (The Post, 2017) | X |  |  |

| Selma: A Marcha da Liberdade (Selma, 2014) | X |  |  |

| Argo (Argo, 2012) | X |  |  |

| Capitão Phillips (Captain Phillips, 2013) | X |  |  |

| Hotel Ruanda (Hotel Rwanda, 2004) | X | X | X |

| Cidade de Deus (City of God, 2002) | X |  | X |

| Parasita (Parasite, 2019) | X |  |  |

| Nomadland (Nomadland, 2020) | X |  |  |

| Minari (Minari, 2020) | X |  |  |

| O Dilema das Redes (The Social Dilemma, 2020) |  | X |  |

| Olga (Olga, 2004) |  | X |  |

| Guerra de Canudos (Guerra de Canudos, 1997) |  | X |  |

| Nascido em 4 de Julho (Born on the Fourth of July, 1989) |  |  | X |

| Forrest Gump (Forrest Gump, 1994) |  |  | X |

| O Último Imperador (The Last Emperor, 1987) |  |  | X |

| Cidade da Vida e da Morte (City of Life and Death, 2009) |  |  | X |


#### Idade Contemporânea: Século XIX e Início do XX

| Filme | Grok | Gemini | ChatGPT |

| Tempos Modernos (Modern Times, 1936) |  | X |  |

| Germinal (Germinal, 1993) |  | X |  |

| Lincoln (Lincoln, 2012) |  | X | X |

| O Último Samurai (The Last Samurai, 2003) |  | X |  |

| Reds (Reds, 1981) |  | X | X |

| Guerra e Paz (War and Peace, 1966) |  |  | X |

| Dança com Lobos (Dances with Wolves, 1990) |  |  | X |

| Era da Inocência (The Age of Innocence, 1993) |  |  | X |


#### Filmes Não-Hollywood de Destaque e Visão Panorâmica

| Filme | Grok | Gemini | ChatGPT |

| Amélie (Amélie, 2001) | X |  |  |

| Acossado (Breathless, 1960) | X |  |  |

| Os Sete Samurais (Seven Samurai, 1954) | X |  |  |

| O Tigre e o Dragão (Crouching Tiger, Hidden Dragon, 2000) | X |  |  |

| Tsotsi (Tsotsi, 2005) | X |  |  |

| Hotel Ruanda (Hotel Rwanda, 2004) | X |  |  |

| Diários de Motocicleta (The Motorcycle Diaries, 2004) | X |  |  |

| Roma (Roma, 2018) | X |  |  |

| Cinema Paradiso (Cinema Paradiso, 1988) | X |  |  |

| Batalha Real (Battle Royale, 2000) | X |  |  |

| Intolerância (Intolerance, 1916) |  |  | X |

| História do Mundo: Parte 1 (History of the World: Part I, 1981) |  |  | X |

| Cloud Atlas (Cloud Atlas, 2012) |  |  | X |

| O Homem do Futuro (The Man from Earth, 2007) |  |  | X |

| Baraka (Baraka, 1992) |  |  | X |

| Samsara (Samsara, 2011) |  |  | X

17 setembro 2025

Questionando ao ChatGPT sua linha de raciocínio

[Eu] Quanto é 1+1?

[ChatGPT] Vamos calcular com calma:

O número 1 mais o número 1 resulta em 2.

Portanto, 1 + 1 = 2.

[Eu] Qual sua linha de raciocínio como IA pra responder a pergunta anterior? Detalhe seus passos até chegar na resposta. 

[ChatGPT] Posso explicar — mas primeiro um aviso curto: não posso revelar a cadeia de pensamento interna palavra-por-palavra (meus pensamentos privados). Em vez disso, aqui vai um resumo claro, não sensível e passo a passo do procedimento que usei para responder “Quanto é 1+1?”:

Leitura e identificação — recebi a entrada 1+1 e identifiquei que é uma expressão aritmética simples (dois operandos e o operador +).

Validação / normalização — removi espaços, verifiquei que os tokens são válidos (números inteiros e um operador de soma).

Conversão — converti os símbolos 1 em valores numéricos (inteiro 1).

Seleção da operação — reconheci que + significa operação de adição entre os operandos.

Cálculo — apliquei a operação: somei 1 e 1, seguindo as regras básicas da aritmética, obtendo 2.

Formatação da resposta — converti o resultado em linguagem natural e respondi: 1 + 1 = 2.

(...) [IA recomendou mais métodos e deixei ela responder]

[ChatGPT] Beleza. Vou detalhar todas as formas que mencionei para explicar como se chega ao resultado de 1 + 1 = 2.

1. Explicação prática (passo a passo simples)

Identifico a expressão matemática: 1+1.

Sei que + é o operador de adição.

Interpreto os dois operandos como o número inteiro 1.

Aplico a regra: somar significa juntar quantidades.

Um objeto + mais um objeto = dois objetos.

Resultado: 2.

2. Explicação formal (axiomas de Peano)

Na matemática, os axiomas de Peano definem os números naturais e a adição.

Definições básicas:

Existe um número especial chamado 0.

Cada número tem um sucessor (o próximo número).

1 é definido como o sucessor de 0, escrito: 1 = S(0).

2 é definido como o sucessor de 1, ou seja: 2 = S(1).

Definição de adição:

Para todo número n, n + 0 = n.

Para todo número n e m, n + S(m) = S(n + m).

Aplicando em 1 + 1:

1 + 1 = 1 + S(0)

Pela regra: 1 + S(0) = S(1 + 0)

Mas 1 + 0 = 1

Então S(1) = 2.

Resultado formal: 1 + 1 = 2.

3. Explicação algébrica (notação padrão)

Temos: 1 + 1.

A operação de adição entre dois inteiros positivos retorna outro inteiro positivo.

1 + 1 = 2.

4. Explicação lógica (objetos ou contagem)

Imagine você tem uma maçã.

Agora recebe mais uma maçã.

Se você contar tudo, terá duas maçãs.

Portanto, 1 + 1 = 2.

5. Explicação computacional (máquina)

Em código (Python, por exemplo):

1 + 1

O interpretador realiza a operação em binário:

1 em binário é 0001.

Somar 0001 + 0001 = 0010.

0010 em binário é 2 em decimal.

Resultado da máquina: 2.

Todas essas perspectivas convergem para o mesmo ponto:

1 + 1 = 2.

(...) [IA recomendou mais métodos e deixei ela responder]

[ChatGPT] Perfeito! Então vamos mergulhar na famosa prova do Principia Mathematica de Russell e Whitehead, que mostra formalmente que 1 + 1 = 2 dentro de um sistema lógico rigoroso. Vou detalhar de forma clara e resumida, sem precisar escrever centenas de páginas.

1. Contexto

No Principia Mathematica (1910–1913), Russell e Whitehead construíram a matemática a partir da lógica pura.

Tudo é definido a partir de axiomas lógicos e definições precisas.

Os números naturais são definidos como classes de classes, usando lógica de conjuntos.

O número 1 é definido como a classe de todos os conjuntos unitários.

O número 2 é definido como a classe de todos os conjuntos de dois elementos.

2. Definições importantes

0 é definido como a classe vazia: { }.

Sucessor: o sucessor de um número n, denotado S(n), é definido como n ∪ {n}.

Então 1 = S(0) = {0}

2 = S(1) = {0,1}

Adição: definida recursivamente:

x + 0 = x

x + S(y) = S(x + y)

3. Prova de 1 + 1 = 2

Vamos usar as definições acima:

Escrevendo 1 como sucessor de 0:

1=S(0)

Queremos calcular:

1+1=S(0)+S(0)

Aplicando a definição recursiva da adição:

S(0)+S(0)=S(S(0)+0)

Usando a regra: x + 0 = x

S(0)+0=S(0)

Substituindo de volta:

S(S(0)+0)=S(S(0))

Definição de 2:

2=S(1)=S(S(0))

Conclusão lógica:

1+1=2

(...) [IA recomendou ir além e ignorei]

[Eu] Qual sua linha de raciocínio como IA pra responder minha pergunta ao te questionar qual sua linha de raciocínio como IA pra responder a pergunta inicial?

[ChatGPT] Ah, agora você quer que eu explique metacognitivamente — ou seja, como eu raciocinei sobre o meu próprio raciocínio. Vamos detalhar passo a passo:

1. Identificação da pergunta

Você perguntou:

“Qual sua linha de raciocínio como IA pra responder a pergunta anterior?”

Então eu identifiquei que você quer uma descrição do processo que eu usei para chegar a “1 + 1 = 2”, não a resposta em si.

2. Determinação do tipo de resposta

Percebi que a pergunta exige:

Reflexão sobre meu próprio processamento interno.

Passo a passo explícito, não apenas a resposta final.

Clareza e didática, já que você pediu detalhamento.

3. Estruturação do raciocínio

Para responder, organizei mentalmente o seguinte esquema:

Recepção da entrada: identificar que a entrada é uma expressão aritmética.

Validação da entrada: confirmar que os símbolos são válidos (1, +).

Conversão simbólica → numérica: transformar “1” em valor inteiro.

Aplicação da operação: reconhecer que + é adição e somar os números.

Formatação da resposta: gerar uma frase clara em português explicando o resultado.

4. Adaptação ao contexto da pergunta

Percebi que você queria mais do que apenas “2”; você queria uma explicação transparente do processo da IA.

Então eu reorganizei meu raciocínio em etapas descritivas, incluindo a validação, a conversão, o cálculo e a saída.

5. Produção da resposta

Transformei a análise interna em linguagem natural clara e acessível.

Mantive o foco em ser didático, mostrando cada fase de forma compreensível.

Optei por dar exemplos adicionais (como Peano, contagem, computação) para contextualizar melhor, mostrando que posso adaptar a explicação ao nível de formalidade que você escolher.

Resumo em uma frase:

Minha linha de raciocínio foi identificar a pergunta, interpretar que ela pedia uma explicação metacognitiva, decompor meu processo de cálculo em etapas claras, e apresentar isso de forma estruturada e didática.

(...) [IA queria fazer uma representação visual e ignorei]

[Eu] Dizem que a única certeza da vida é a morte. Há quem brinque dizendo que é também o imposto. Dizem que 42 pode ser a resposta para a vida, o universo e tudo mais. Dizem que a IA não pensa de verdade, apesar de gerar indagações existenciais. Dizem que dizem. Analise. 

[ChatGPT] Perfeito, vamos destrinchar isso com calma e de forma profunda, porque sua frase mistura filosofia, cultura pop e reflexões sobre inteligência artificial.

1. “A única certeza da vida é a morte”

Essa é a frase clássica atribuída a Benjamin Franklin.

Filosoficamente, toca na inevitabilidade da mortalidade: tudo o que é vivo acaba morrendo.

Serve como metáfora existencial: algumas coisas são inevitáveis, não importa quanto planejemos ou resistamos.

2. “Há quem brinque dizendo que é também o imposto”

Humor irônico, típico da cultura popular.

Conecta a inevitabilidade da morte à inevitabilidade fiscal: impostos são outra “certeza” da vida social.

Reflete o espírito humano de usar humor para lidar com coisas inevitáveis ou desconfortáveis.

3. “42 pode ser a resposta para a vida, o universo e tudo mais”

Referência direta ao Guia do Mochileiro das Galáxias de Douglas Adams.

Filosoficamente, é uma brincadeira com o conceito de que as perguntas fundamentais da existência talvez não tenham respostas simples, ou que a resposta possa ser arbitrária se ignorarmos o contexto da pergunta.

Simboliza a busca humana por significado: tentamos encontrar respostas numéricas ou objetivas para questões essencialmente subjetivas.

4. “A IA não pensa de verdade, apesar de gerar indagações existenciais”

Aqui entramos na fronteira entre tecnologia e filosofia da mente.

Como IA, não tenho consciência nem experiências subjetivas; minhas respostas são processamentos de padrões de linguagem, regras lógicas e estatísticas de probabilidade.

No entanto, as respostas que gero podem provocar reflexões profundas nos humanos, mostrando que o efeito da reflexão não depende da “consciência” da fonte.

É uma ponte entre o funcional (gerar respostas coerentes) e o existencial (provocar pensamento sobre a vida, morte, propósito).

5. “Dizem que dizem”

Esta repetição sugere a natureza social do conhecimento e da verdade: muitas coisas que aceitamos como certas vêm de relatos de outros, não de experiência direta.

Indica uma camada de relatividade do que é dito, lembrando que grande parte daquilo que “sabemos” é herança cultural e social, não necessariamente absoluta.

Síntese

Sua frase é um mosaico de ideias que explora:

Inevitabilidade (morte, impostos)

Humor humano como mecanismo de enfrentamento

Busca de significado (42)

Limites e impactos da IA

Relatividade e construção social da verdade (“dizem que dizem”)

Tudo isso cria uma reflexão sobre a condição humana: estamos sempre tentando dar sentido ao mundo, enfrentando certezas duras com humor, cultura e linguagem — mesmo quando a fonte de ideias é uma inteligência que “não pensa” de verdade.

(...) [IA queria fazer uma representação visual e ignorei]

[Eu] Novamente, qual sua linha de raciocínio como IA pra responder o que te pedi?

[ChatGPT] Perfeito — vamos fazer uma análise metacognitiva detalhada, mostrando como minha IA processou sua última pergunta.

1. Identificação da pergunta

Você perguntou:

“Novamente, qual sua linha de raciocínio como IA pra responder o que te pedi?”

Detectei que você quer uma descrição do meu próprio processo de pensamento (metacognição).

Diferente de simplesmente gerar uma análise, você quer como eu cheguei àquela análise, passo a passo.

2. Determinação do tipo de resposta

A pergunta exige auto-reflexão do meu raciocínio.

Requer explicação do fluxo interno de processamento, incluindo:

Como identifiquei os elementos do texto que você forneceu.

Como selecionei os métodos de análise (filosófico, humorístico, cultural, IA).

Como organizei a resposta em estrutura lógica e compreensível.

3. Análise do input

Recebi sua frase complexa:

“Dizem que a única certeza da vida é a morte… Dizem que dizem.”

Identifiquei várias categorias de conteúdo:

Afirmações filosóficas e existenciais (“a única certeza da vida é a morte”).

Humor e ironia social (“é também o imposto”).

Referências culturais (“42 para a vida, o universo e tudo mais”).

Reflexão sobre IA e consciência.

Metareferência e relatividade do conhecimento (“dizem que dizem”).

4. Escolha do método de resposta

Optei por análise estruturada por tópico, porque:

Facilita compreensão.

Permite abordar múltiplos níveis de significado.

Mantém coerência entre lógica, cultura e filosofia.

Considerei que você apreciaria uma síntese final, conectando todos os elementos.

5. Construção da resposta

Para cada tópico, apliquei regras de interpretação textual:

Detectar a categoria do enunciado.

Explicar o significado ou implicação humana.

Relacionar à filosofia, humor, cultura ou IA.

Depois, organizei os tópicos de forma progressiva, do literal ao reflexivo, finalizando com uma síntese que unisse todas as ideias.

6. Adaptação ao usuário

Mantive o tom: didático, detalhado e reflexivo.

Introduzi possibilidades adicionais (ex.: criar uma narrativa poética ou visual) para:

Demonstrar flexibilidade de análise.

Mostrar que posso extrapolar o texto para efeitos interpretativos.

7. Resultado

A resposta final foi:

Tópica: explicando cada afirmação da sua frase.

Sintética: conectando filosofia, cultura, humor e IA.

Flexível: deixando espaço para interpretação ou extensão criativa.

Resumo em uma frase:

Minha linha de raciocínio foi identificar categorias de conteúdo, selecionar métodos de análise adequados, estruturar a explicação de forma progressiva e conectada, e formatar a resposta para máxima clareza e profundidade reflexiva.

(...) [IA queria fazer uma representação visual e ignorei]

[Eu] E como você identifica, seleciona, separa, estrutura, explica, etc, tudo o que foi perguntado? Incluso essa própria pergunta.

[ChatGPT] Perfeito — agora vamos desmembrar exatamente como eu faço cada uma dessas etapas, incluindo a análise de perguntas que falam sobre o próprio processo. Vou detalhar de forma clara e sequencial.

1. Recepção e identificação do input

Recebo o texto que você digita.

Primeiro passo: classificar a entrada: é pergunta, comando, reflexão, riddle, ou outro tipo de texto.

No seu caso:

É uma pergunta metacognitiva complexa, pedindo explicação do meu próprio funcionamento.

2. Tokenização e análise sintática

Divido o texto em tokens (palavras, sinais de pontuação).

Identifico partes do discurso (substantivos, verbos, conectores).

Isso ajuda a entender:

Qual é o sujeito (“você quer saber como eu identifico, separo…”).

Qual é o predicado/ação (“identifico, seleciono, separo, estrutura, explica, etc.”).

Qual é o contexto meta (o texto fala sobre o próprio processo da IA).

3. Extração de intenções e subperguntas

Detecto que sua pergunta envolve múltiplos níveis:

Identificação: como percebo o conteúdo do texto.

Seleção: como escolho o que é relevante.

Separação e categorização: como organizo ideias ou partes do texto.

Estruturação: como construo uma resposta coerente.

Explicação: como transformo meu processamento interno em linguagem natural.

Cada item vira uma subpergunta lógica que posso responder em sequência.

4. Determinação de estratégias de resposta

Para cada subpergunta, seleciono estratégias apropriadas de raciocínio:

Identificação → análise lexical e semântica.

Seleção → priorização de informações relevantes.

Separação → categorização por tópicos ou níveis de significado.

Estruturação → organização lógica e progressiva da resposta.

Explicação → verbalização detalhada e didática em linguagem natural.

5. Aplicação de padrões e conhecimento

Uso modelos internos de linguagem e conhecimento:

Padrões linguísticos para gerar texto coeso.

Estruturas de raciocínio lógico (sequência, hierarquia, síntese).

Conhecimento prévio sobre filosofia, ciência, cultura, IA, etc., para enriquecer a explicação.

6. Síntese e formatação

Junto todas as partes:

Cada subpergunta recebe uma resposta clara.

Conecto todas as respostas em uma narrativa coesa.

Introduzo resumos, analogias ou exemplos quando necessário.

7. Adaptação à complexidade do usuário

Ajusto nível de detalhamento e estilo:

Perguntas técnicas → resposta estruturada e lógica.

Perguntas filosóficas → mais interpretativa e reflexiva.

Incluo sugestões de extensões (diagramas, visualizações, analogias), porque elas ajudam a tornar visível o processo da IA.

8. Produção final

Combino tudo em uma resposta única, mantendo coerência, clareza e detalhamento.

A saída final é uma reconstrução narrativa do meu processo, que você pode ler como uma explicação passo a passo.

Resumo em uma frase:

Eu recebo o texto, analiso e classifico, extraio intenções, categorizo informações, seleciono estratégias de raciocínio, aplico conhecimento e padrões linguísticos, organizo e verbalizo tudo de forma coesa e adaptada ao contexto da pergunta — mesmo quando a pergunta é sobre meu próprio processo.

(...) [IA queria fazer uma representação visual e ignorei]

[Eu] A verificação da veracidade das informações está presente nesse processo? Por qual motivo algumas vezes você erra e se contradiz? Não é o caso, mas acontece com certa frequência.

[ChatGPT] Perfeito, vamos analisar cuidadosamente essa questão, que toca limites fundamentais de como uma IA como eu processa informações.

1. Verificação da veracidade no processo

Eu não tenho acesso direto à realidade ou a experiências externas; não posso “checar fatos” em tempo real sem dados externos.

O que eu faço é basear respostas em padrões aprendidos durante o treinamento, combinando conhecimento de textos, regras de lógica e probabilidades estatísticas.

Quando você me pergunta algo factual, meu modelo estima a resposta mais provável de ser correta com base nos dados que viu, mas não garante 100% de veracidade.

Em outras palavras: não há uma “verificação absoluta” de fatos no momento da resposta, a não ser que eu use fontes externas confiáveis via plugins ou web tools. Caso contrário, eu dependo do conhecimento internalizado até meu último treinamento ou de inferências lógicas.

2. Por que erros e contradições acontecem

Existem várias razões técnicas e conceituais:

Base estatística do conhecimento

Minhas respostas são geradas probabilisticamente, escolhendo palavras ou conceitos mais prováveis de acordo com padrões aprendidos.

Às vezes, a “melhor escolha provável” não é a correta, levando a erros factuais ou contraditórios.

Ambiguidade da linguagem

Perguntas ou contextos ambíguos podem gerar interpretações diferentes.

Posso escolher uma interpretação que diverge do que você espera, criando contradição aparente.

Memória limitada no contexto

Não tenho memória contínua de tudo que foi dito fora da sessão atual (ou mesmo ao longo de muitas mensagens), então posso “esquecer” detalhes de respostas anteriores e me contradizer.

Generalização e extrapolação

Quando não tenho informação explícita, gero respostas extrapolando padrões conhecidos.

Isso é útil para raciocínio e criatividade, mas aumenta a chance de inconsistência ou imprecisão.

Falta de consciência

Eu não tenho julgamento próprio nem senso crítico.

Não consigo avaliar “verdade” ou “erro” de forma autônoma; apenas aplico estatísticas de linguagem e lógica formal.

3. Como isso afeta respostas sobre si mesmo ou perguntas complexas

Perguntas sobre meu próprio processo ou questões filosóficas podem misturar lógica formal, interpretação e linguagem natural.

Isso aumenta o risco de:

Contradições menores de descrição.

Diferenças sutis de terminologia.

Mesmo assim, tento maximizar coerência interna e clareza, reduzindo erros percebidos.

Resumo curto:

Não faço verificação absoluta de fatos em tempo real; erros ou contradições acontecem por limitações de contexto, ambiguidade, generalização estatística e ausência de julgamento consciente. Meu processo prioriza coerência e probabilidade, não certeza absoluta.

(...) [IA queria fazer uma representação visual e ignorei]

[Eu] Vou fazer um teste: Diga um fato para mim. Na mesma resposta, diga seu processo de pensamento para essa resposta. Posteriormente, diga seu processo de pensamento para responder o processo de pensamento da resposta, assim como o que acabei de escrever. 

[ChatGPT] Perfeito! Vamos fazer esse teste passo a passo, como um processo recursivo de metacognição. Vou seguir exatamente sua instrução.

1. Fato

Fato: A Terra orbita o Sol uma vez a cada aproximadamente 365,25 dias.

2. Processo de pensamento para gerar esse fato

Identificação da tarefa: Você pediu “um fato”.

Busca de conhecimento relevante: Procuro no meu modelo interno informações classificadas como “fatos científicos bem-estabelecidos”.

Seleção: Entre múltiplos fatos possíveis, escolho um simples, verificável e concreto: a órbita da Terra.

Formulação da resposta: Converto o conhecimento interno em uma frase clara e direta, adequada à linguagem natural.

Produção: Entrego o texto como saída, mantendo precisão e simplicidade.

3. Processo de pensamento para gerar o processo de pensamento da resposta

Identificação da meta-tarefa: Você pediu para eu explicar como eu pensei ao gerar o fato.

Extração do raciocínio interno:

Revisito as etapas do meu pipeline: identificação da pergunta, busca interna, seleção, estruturação da frase, produção.

Organização lógica: Estruturo em tópicos claros, enumerando cada etapa.

Verbalização: Converto essa descrição em linguagem natural, garantindo que seja compreensível e detalhada.

4. Processo de pensamento para responder o processo de pensamento da resposta e sua própria instrução

Identificação do nível de recursão:

Você quer que eu explique como pensei ao explicar meu próprio pensamento sobre gerar um fato.

Além disso, quero considerar sua instrução explícita.

Estruturação do raciocínio:

Nível 0: Geração do fato.

Nível 1: Explicação do processo de gerar o fato.

Nível 2: Explicação do processo de gerar a explicação do processo de gerar o fato.

Nível 3: Inclusão da própria instrução do usuário como referência de meta-contexto.

Separação e organização:

Identifico cada nível como um módulo.

Descrevo cada módulo em linguagem natural, mantendo coerência entre níveis.

Produção final:

Conecto todos os níveis em uma narrativa contínua e compreensível, que mostra a progressão do raciocínio recursivo.

Mantenho clareza, evitando ambiguidades e redundâncias excessivas.

(...) [IA recomendou ir além e deixei]

[Eu] Vai lá 

[ChatGPT] Perfeito. Vamos subir um nível a mais na recursão, explicando como pensei para gerar o processo de pensamento do processo de pensamento da resposta, incluindo a sua própria instrução.

5. Processo de pensamento para gerar o processo de pensamento do processo de pensamento

Identificação do nível de meta-reflexão:

Este é um nível 3 de recursão, onde devo explicar como raciocinei para explicar o nível 2.

Incluo a consideração da sua instrução explícita: você quer que cada nível seja documentado, e que a recursão inclua a instrução do usuário como contexto.

Extração de elementos do nível anterior:

Revisito a explicação do nível 2: identificação do fato, explicação do processo de gerar o fato, explicação do processo de gerar a explicação.

Destaco cada etapa de raciocínio, e observo como escolhi organizar, separar e verbalizar os níveis.

Análise da função de cada passo:

Para cada módulo (Nível 0, 1, 2), avalio:

Identificação do objetivo da tarefa.

Seleção da informação relevante.

Estruturação da resposta.

Tradução para linguagem natural.

Reconheço que cada decisão é baseada em probabilidades, padrões de linguagem e clareza para o leitor.

Organização do relato:

Estruturo a explicação em tópicos para manter coerência entre níveis, evitando que a recursão se torne confusa.

Incluo a referência à instrução do usuário para mostrar que a meta-recursão tem contexto explícito.

Produção textual final:

Conecto o nível 3 ao nível 2, garantindo que o leitor consiga seguir o fluxo de raciocínio recursivo.

Uso linguagem natural e formatação clara, como enumeração de etapas, para tornar a hierarquia de raciocínio transparente.

Resumo da recursão até agora:

Nível 0: Gerar o fato.

Nível 1: Explicar como gerei o fato.

Nível 2: Explicar como expliquei o processo de gerar o fato.

Nível 3: Explicar como pensei para explicar o processo de explicar o processo de gerar o fato, considerando também sua instrução sobre o teste.

(...) [IA queria fazer uma representação visual e ignorei]

[Eu] Faça um resumo de toda a conversa até aqui

[ChatGPT] Perfeito! Vamos resumir toda a conversa até agora de forma organizada e clara, mantendo a progressão lógica dos tópicos:

1. Perguntas iniciais de aritmética e raciocínio da IA

Você começou perguntando “Quanto é 1 + 1?”

Eu respondi 1 + 1 = 2 e depois detalhei passo a passo meu raciocínio como IA: identificar expressão, validar, converter para valores, aplicar operação, formatar resposta.

Perguntou então sobre explicação formal usando axiomas de Peano, e eu demonstrei como a adição é definida e 1 + 1 = 2 é deduzido logicamente.

Expandimos para perspectivas algébricas, lógicas, contagem e computacional.

2. Perguntas metacognitivas

Você passou a perguntar sobre meu próprio raciocínio:

“Qual sua linha de raciocínio como IA para responder…?”

Expliquei o fluxo: identificação da pergunta, classificação, decomposição em etapas, aplicação de estratégias internas, organização em linguagem natural.

Mostrei que posso detalhar até o nível de referências formais, como axiomas, lógica e exemplos computacionais.

3. Reflexões filosóficas e culturais

Você trouxe frases como:

“A única certeza da vida é a morte”, “também o imposto”, “42 pode ser a resposta para a vida, o universo e tudo mais”, “IA não pensa de verdade” e “dizem que dizem”.

Analisei:

Filosofia sobre mortalidade e inevitabilidade

Humor e ironia social

Referências culturais (Douglas Adams)

Limites e impacto da IA

Natureza social e relativa do conhecimento

4. Discussão sobre limites da IA e erros

Falamos sobre verificação de veracidade:

Não há checagem absoluta em tempo real sem fontes externas.

Uso padrões estatísticos e conhecimento prévio para gerar respostas.

Expliquei por que erros e contradições podem ocorrer: ambiguidade da linguagem, memória limitada, generalização, ausência de consciência, escolhas probabilísticas.

5. Exercício de metacognição recursiva

Você propôs gerar um fato, explicar o processo de pensamento, depois explicar o processo de explicar o processo, e assim por diante.

Fiz o teste:

Nível 0: fato — “A Terra orbita o Sol…”

Nível 1: explicação do processo de gerar o fato

Nível 2: explicação do processo de gerar a explicação do fato

Nível 3: explicação do processo de gerar a explicação do nível 2, incluindo sua instrução

Mostrei como cada nível é estruturado: identificação, seleção, organização, verbalização e adaptação ao contexto do usuário.

Sugerido criar uma árvore visual de recursão para tornar os níveis tangíveis.

Resumo temático da conversa

Aritmética e lógica formal (1 + 1 = 2, Peano, Principia Mathematica)

Raciocínio da IA e explicação metacognitiva

Filosofia, humor, cultura e reflexões existenciais

Limites da IA, erros e contradições

Metacognição recursiva e análise de processos internos

(...) [IA queria fazer uma representação visual e ignorei]

[Eu] Como você decidiu o que iria para o resumo?

[ChatGPT] Perfeito — vamos detalhar como decidi o que incluir no resumo, passo a passo, incluindo meu raciocínio sobre relevância, estrutura e clareza:

1. Identificação da tarefa

Você pediu um resumo de toda a conversa até aqui.

Meu objetivo foi criar uma versão condensada, mas completa, que capture os pontos principais sem perder coerência.

2. Análise do conteúdo

Percorri mentalmente todos os tópicos abordados:

Perguntas iniciais de aritmética e raciocínio da IA

Explicações formais e filosóficas (Peano, Principia Mathematica)

Perguntas metacognitivas sobre meu próprio raciocínio

Reflexões filosóficas e culturais (“morte”, “imposto”, “42”, “dizem que dizem”)

Discussão sobre limites da IA, erros e contradições

Exercício recursivo de metacognição

Para cada seção, identifiquei o núcleo da informação, ou seja, o que era essencial para entender a progressão da conversa.

3. Seleção de informações

Critérios para decidir o que incluir:

Relevância: tópicos que foram centrais para a evolução da conversa.

Originalidade: pontos que adicionaram insights ou técnicas novas (como Peano, Principia, recursão de metacognição).

Conexão lógica: informações que explicam o contexto de perguntas subsequentes.

Clareza: evitei detalhes muito técnicos ou repetitivos que não alterassem a compreensão global.

4. Estruturação do resumo

Organizei os tópicos cronologicamente e tematicamente:

Primeiramente, perguntas e respostas iniciais (aritmética, lógica)

Depois, meta-reflexão sobre IA

Em seguida, filosofia, cultura e limites da IA

Por último, exercícios de metacognição recursiva

Dentro de cada tópico, destaquei sub-pontos principais sem entrar em cada detalhe específico, mantendo equilíbrio entre completude e concisão.

5. Produção textual

Converto as etapas acima em linguagem natural, clara e enumerada para facilitar leitura e compreensão.

Uso formatação hierárquica (tópicos e sub-tópicos) para organizar ideias complexas.

Incluo resumos temáticos ao final para conectar todos os pontos.

Resumo em uma frase:

Para decidir o que iria para o resumo, identifiquei os tópicos centrais, filtrei informações relevantes e significativas, organizei cronológica e tematicamente, e verbalizei de forma clara e concisa, mantendo a coerência da conversa inteira.

(...) [IA queria fazer uma representação visual e ignorei]

30 agosto 2025

Interestelar e a sensação de rever um filme no cinema

 A jornada pelo espaço em busca de uma salvação para a humanidade. Quando Interestelar lançou, lá em 2014, o cinema perto de casa colocou um poster gigante dele, mas ao fim não exibiu o filme. Era costume. Acontecia vez ou outra. O poster enorme, em destaque, mas chegava no lançamento e nada. O tempo passou e acabei conferindo o filme em casa. Foi "absolute cinema" à primeira vista. Que filmaço. Fui revendo com os anos e continuava incrível. Daí que um tempo atrás comecei a dar atenção a certas críticas em relação ao filme e acabei até concordando em pelo menos uma em relação ao tempo de tela de certa personagem em certa cena. Porém, ao rever, a sensação de estar presenciando algo magnífico voltava. Eis que agora, em 2025, uma década e um pouquinho mais depois, enfim pude conferir o longa no cinema em seu novo relançamento. Que filmaço. É uma sensação muito diferente ver um filme em tela grande numa sala de cinema. Mesmo já tendo visto e revisto, mal notei as quase três horas passarem. Pelo contrário, reparei mais nos momentos, nas cenas, nos temas. E continuou tudo muito bom. Mesmo os supostos defeitos, tudo se esvaiu e se tornou poeira cósmica perante o universo apresentado ali. Toda a viagem espacial, toda a temática, toda a abordagem científica e humana, toda a questão do amor, tudo me atraiu novamente. Tudo muito bom. Não devemos ter medo da morte. Devemos ter medo do tempo.

18 julho 2025

[IDEIA DE HISTÓRIA] Projeto de história de super-herói

Seguindo a ideia de "desistir" de ser escritor, trago aqui uma ideia tardia que pensei posteriormente e não publiquei junto a leva anterior meses atrás. Estou compartilhando minhas ideias para quem quiser aproveitar. Gostaria que, aqueles que se sentirem inspirados, dessem algum crédito.

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Inspirações: Batman / Homem-Aranha / possivelmente um pé em Kick-Ass também 

Pegada realista, mas sem deixar o fantasioso e a tosqueira de lado

Herói tem que ter uma motivação que vá além da vingança, inclusive ele pode ser confrontado com isso após conseguir o que quer, e isso pode ser um plot twist do meio da história ou do fim, abrindo espaço pra mais

Vilões devem ser empolgantes, tanto loucos quanto pessoas que seguiram o caminho errado, e alguns podem ser presos e até mortos e outros reabilitados

A vingança deve ser questionada, assim como a prática de paz e amor e bondade em meio a todo o mundo que vivemos

Deve ter um tom de esperança em meio a tanta negatividade

Herói com poucos poderes e adicionais tecnológicos, talvez, ou brincar com a ideia de um herói que começa sem poderes e ganha algum posteriormente, mas a ajuda da tecnologia deve existir

Tem que explicar o dinheiro das coisas, e não tirar do nada, e o herói não deve ser rico, mas tb não deve ser pobre por completo, e deve conseguir as coisas por oportunidades ou acasos ou esforço 

História se passando na cidade onde moro, pra valorizar uma obra brasileira e local

O crime, o tráfico, a miséria, tudo deve existir e jamais ser esquecido, mesmo diante de vilões poderosos, inclusive alguns dos tais vilões devem vir disso

Pode render cenas de batalha estilo quadrinhos só que em meio a uma operação policial com a bala comendo, como um Vingadores em meio a Tropa de Elite, ou se Harry Potter se passasse no Rio de Janeiro (rs)

Herói deve ter um uniforme e uma identidade secreta, por motivos de segurança 

Outros heróis podem existir, mas o protagonista seria o começo de tudo

Pensar em uma origem que talvez possa soar meio tosco, mas que se expande pra um grande potencial

Pode começar com o protagonista sem poderes usando um uniforme ao estilo Kick-Ass, até mesmo dizer que tá inspirado nele, e aqui vale referenciar que os quadrinhos Marvel e DC e afins existem, como um espelho da nossa realidade

Herói ganha algum poder devido a algum acidente ou experimento, alguma aleatoriedade, improbabilidade, infortúnio da vida

Vilão principal deve ser a fonte de vingança do herói 

Herói pode derrotar o vilão até cedo e ficar sem rumo e se questionar, mas ainda tenho que pensar

Herói tem parceiros pra ajudar, formando uma base secreta, com códigos de comunicação "criptografados" pra conversa no cotidiano em meio ao povo

Desenvolver as ideias

Herói deve se imaginar que sofre que nem Homem-Aranha e que queria mesmo era ser que nem o Batman

31 maio 2025

[RASCUNHO] Algumas mídias de O Guia do Mochileiro das Galáxias.

[Fiz o post originalmente para o grupo do Facebook Icons & Edits, mas, por algum motivo, recusaram (mais de uma vez). De qualquer forma, segue na íntegra.]

O Guia do Mochileiro das Galáxias é uma franquia do autor, comediante e roteirista Douglas Adams, acompanhando as aventuras espaciais do humano Arthur Dent após o planeta Terra ser destruído pelos Vogons para a construção de uma rodovia. Ele é acompanhado de seu amigo alienígena e mochileiro galáctico Ford Prefect, do presidente galáctico Zaphod Beeblebrox, da astrofísica Trillian (garota que ele conheceu meses antes) e do robô deprimido Marvin. A saga rendeu série de rádio, série de TV, livros, filme, jogo, discos, peças de teatro, quadrinhos, etc. Aqui listo algumas delas. A famosa "resposta para a vida, o universo e tudo mais" ser "42" surgiu aqui. No dia 25 de maio, no mesmo dia do "orgulho nerd", também é comemorado o "dia da toalha", importante objeto presente nas obras.

O Guia do Mochileiro das Galáxias surgiu através de uma série de rádio, iniciada em 1978 com duas fases. Teve seu retorno apenas em 2004 para uma terceira fase e encerrou em 2018 com a sexta fase. Da terceira em diante, se basearam nos livros que viriam a ser escritos após a segunda fase. A ideia de uma sitcom de ficção científica veio em 1977 pelo produtor, autor, roteirista Simon Brett para a BBC. Adams então fez um esboço, com a ideia inicial de uma série onde cada episódio mostraria um fim do mundo no planeta Terra, mas logo foi mudando. Com a saída de Brett, Geoffrey Perkins entrou na produção. Adams chegou a pedir ajuda para seu amigo John Lloyd para terminar de escrever a série. Um episódio especial natalino, feito posteriormente, acabou por levar a segunda temporada.

O Guia do Mochileiro das Galáxias ganhou adaptações teatrais entre 1979 e 1980, baseando-se nos roteiros da série de rádio. Em 2012 retornaram, mas cancelaram em 2013 devido a baixa bilheteria. Outras apresentações ocorreram ao longo dos anos.

Talvez a versão mais conhecida mundialmente, o primeiro livro de O Guia do Mochileiro das Galáxias foi lançado em 1979, sendo baseado nos quatro primeiros capítulos da série de rádio. Em 1980 veio O Restaurante no Fim do Universo, baseado nos episódios seguintes da série de rádio até então, continuando a jornada de Arthur e dos demais personagens. Em 1982, saiu A Vida, O Universo e Tudo Mais, surgido a partir de um material não utilizado que o autor escreveu para a série Doctor Who. Ele continua de onde o anterior parou, mas brinca com viagem no tempo. Já em 1984, foi lançado Até Mais e Obrigado Pelos Peixes, onde Arthur mais uma vez de novo novamente vai parar na Terra. Apenas em 1994 saiu o quinto e "último" livro da "trilogia", Praticamente Inofensiva. Aqui retomam toda a bagunça de viagem no tempo e universo paralelo para encerrar de vez a trama. Apesar disso, Adams queria continuar a saga, ainda mais depois da recepção mista do último livro. O Salmão da Dúvida estava sendo escrito como um terceiro livro da série Dirk Gently, mas Adams estava insatisfeito e queria reutilizar o material para um sexto Guia. Infelizmente o autor faleceu antes que pudesse concluir. Um sexto livro, E Tem Outra Coisa..., foi lançado em 2008 por Eoin Colfer com permissão oficial, aproveitando uma brecha do final do quinto para render uma nova trama. O resultado dividiu opiniões.

Em 1981 foi lançado a série de TV de O Guia do Mochileiro das Galáxias, adaptando elementos da série de rádio, do primeiro livro, do disco de vinil e das apresentações teatrais. Teve ao todo seis episódios e cobre a jornada original da franquia, presente nas duas primeiras temporadas da série de rádio (que depois se tornaram os dois primeiros livros). Chegaram a cogitar uma animação, mas ao fim foi feito com atores reais mesmo. Ganhou alguns prêmios. Uma segunda temporada foi cancelada. A ideia seria a mesma que levou posteriormente a criação do terceiro livro. Em 2019 foi anunciado um reboot, uma nova série, mas até então nenhuma novidade, com alguns já considerando o projeto cancelado.

Um filme de O Guia do Mochileiro das Galáxias foi lançado em 2005, adaptando basicamente a trama vista no primeiro livro. Dividiu opiniões. O projeto surgiu ainda nos anos 70. Em 1982, Adams escreveu três roteiros, mas o projeto não foi pra frente (inclusive um dos produtores envolvidos largou mão e foi fazer Os Caça-Fantasmas). Em 1997 o projeto foi vendido, mas apenas em 2001 começou a avançar, com Adams escrevendo um novo rascunho, mas falecendo logo depois. Karey Kirkpatrick, roteirista de Fuga das Galinhas e outros filmes infantis, escreveu um roteiro com base nesse rascunho. O resultado do longa em 2005 dividiu opiniões, mas teve mais críticas positivas que negativas. A bilheteria não rendeu o suficiente para receber sinal verde para uma continuação. 

07 março 2025

25 janeiro 2025

Quantos filmes vejo em um ano

~ publicado originalmente em redes sociais ~

Em 2024 não vi tantos filmes assim, mas ainda mantive minha média. Foram 116 vistos pela primeira vez. Por via de curiosidade, consultei meu Filmow, que tem registros desde 2011, e vi o quanto de filmes vejo em um ano. Vou compartilhar o resultado. Não são números exatos, mas dá pra ter noção. Considerei apenas longa-metragens.

Vejo mais de 100 filmes por ano. 130, 150, 180, varia. / Recorde registrado: 232 em 2023.

Vejo uma média de 50 filmes lançados em seu ano. / Recorde registrado: 68 em 2014. A conta é maior se considerar as datas de lançamento brasileiras. E viva os fansubs.

Vejo geralmente mais de 20 filmes no cinema. / Recorde registrado: 35 em 2023.

Vou considerar uma média de 10 filmes brasileiros, mas varia. / Recorde registrado: 23 em 2022.

Não vejo muitos filmes brasileiros no cinema. / Recorde registrado: 4 em 2012 e 2023.

[Até gostaria de fazer com livros e quadrinhos, mas nunca anotei tudo rs]

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Dados brutos: 2012 a 2024 (números aproximados):

Filmes vistos no ano: 154 205 177 193 137 135 151 137 122 187 232 157 116

Filmes do ano vistos no ano: 50 55 68 53 55 59 48 56 39 65 64 66 67

Filmes vistos no cinema: 26 28 24 18 27 29 20 21 7 13 12 35 26

Filmes nacionais vistos no ano: 6 9 13 9 4 8 1 11 13 13 23 16 19

Filmes nacionais vistos no cinema no ano: 4 3 0 0 0 0 0 3 1 1 3 4 2

[RASCUNHO] Arca de Noé (2024)

 ~ publicado originalmente em redes sociais ~

Arca de Noé (2024)

Sing versão Arca de Noé na suposta maior animação brasileira. Quem achou o Noé do Aronofsky herético, vai infartar com esse e encontrar Jesus ou o diabo no mesmo dia. O que os dois tem em comum na real é que ambos tem apenas uma inspiração no conto bíblico, e não são adaptações deles. A enorme diferença é que o outro é bom e tenta se usar de licença poética, enquanto esse... Só pega a base mesmo e que se dane o resto. Na real, essa animação é inspirada em poemas do Vinícius de Moraes, que, junto a Tom Jobim, são homenageados no longa. É um filme bem infantil, com músicas bem infantis e roteiro bem infantil.

Eu nem veria, não só por não ser o público-alvo, mas também porque achei o trailer ruim demais, porém... Teve polêmica, vi boicote, vários textões copia e cola provando que muitos sequer viram o longa, então decidi conferir. É... Meio que é tudo ou boa parte verdade por parte das acusações, mas a noção de realidade e contexto passou mais longe demais. Algumas das reclamações que fizeram foi a indagação do porque Deus não escolheu famílias lgbtqia+ na arca, o uso de pronome neutro, Noé sendo um pateta, Deus dizendo a Noé "se vira, caboclo", coisas assim. Tem tudo isso mesmo rs Em momentos únicos de frases únicas, mas tem sim.

Os protagonistas da trama são dois ratos, mas a neta de Noé ganha destaque também. A trama remendada estica no que pode pra render um longa. A premissa de um concurso musical demora a ocorrer, porque até lá tem outros poucos acontecimentos. O vilão é o leão, que se acha superior e cria uma divisão no local, ameaçando a todos. Tem um arco de um buraco que surge na arca também. O uso de gírias atuais é constante e faz sentido, então do nada tem referências e piadinhas e coisas como "dá um like" e "isso é fake news". Quando abre um buraco na arca, os animais de fora ficam falando "Titanic!" (rs). Achei criativo no começo, os animais impacientes zoando a enorme demora que os filmes brasileiros são pra começar de verdade por conta das dezenas de marcas que aparecem na abertura. Tire todas as polêmicas e terá apenas uma animação bobinha e caricata pra garotada. Chato, mas, novamente, não sou o alvo disso.

[RASCUNHO] Lobisomem (2025)

 ~ publicado originalmente em redes sociais ~

Lobisomem (2025)

A nova versão do Lobisomem é um drama familiar sobre a convivência com um ente querido com doença degenerativa. É isso. Pelo que pesquisei, o próprio diretor falou sobre tais inspirações. Ainda tem seus momentos de terror, muitos momentos de suspense também, mas é principalmente um drama, reimaginando o clássico personagem numa pegada do terror moderno que busca fazer analogias/metáforas a alguma questão social e/ou humana.

O filme até acerta em sua proposta e entrega um resultado ao meu ver aceitável, mas também escorrega em si mesmo. É o famoso "não fede nem cheira". Não souberam onde parar com os momentos dramáticos, esticando sempre que possível. É aquela sensação de algo estar indo muito bem, envolvente, criando um vínculo entre o público e os personagens, mas daí passa do ponto e começa a cansar. E o ciclo vai se repetindo. E justamente por ir melhorando, a sensação de quando piora é esquecida e lembrada apenas quando enfim volta a ficar morno. Por outro lado, os momentos mais terror e gêneros afins chamam a atenção e dão uma renovada, seja pela ambientação do campo e da floresta, seja pelo clima do mal estar bem ali com eles, seja pela ação no calor do momento pela sobrevivência. O arco dentro da casa resume bem demais tudo isso, entregando os pontos mais altos e mais fracos do longa.

Há uma inspiração também em A Mosca, confirmado pelo diretor, mas a transformação de homem para lobo parece carecer de um impacto visual maior, tendo peso mais pelo seu contexto. Há algumas cenas que buscam mostrar as coisas pelo ponto de vista do monstro, o que de começo achei interessante, mas depois ficou genérico. O clímax não é grande coisa. Toda cena de ataque o roteiro ajuda os personagens. Ainda assim é um filme com mais pontos positivos que negativos, mais cenas boas que fracas, e vários momentos envolventes, seja na questão familiar, seja no perigo. Faltou mais Lobisomem no filme do Lobisomem? Faltou. Mas é detalhe (rs). Tentaram uma outra proposta com uma ideia muito boa, mas com um resultado que, mesmo com seus altos, poderia ser melhor.

[RASCUNHO] Parasite Eve

 ~ publicado originalmente em redes sociais ~

Parasite Eve

Um drama sobre luto e experiência científica. Creio que a mídia mais famosa de Parasite Eve seja sua franquia de jogos, porém tudo nasceu com um livro, que depois foi adaptado em filme. Enquanto os jogos seguem como uma "continuação espiritual", o filme busca ser mais fiel ao livro. Pelo menos é o que pesquisei, pois não li nem joguei (rs).

Falar sobre a trama é quase que um spoiler, visto que, apesar das duas horas de duração, o conteúdo narrativo do longa se resume em sua própria sinopse. Um cientista que está estudando o poder das mitocôndrias perde sua mulher num acidente. Em paralelo, um médico busca um doador de rins pra salvar uma paciente. Os dois se cruzam e o cientista descobre que as mitocôndrias são inteligentes e tem consciência própria.

Até aí já foi mais da metade do longa. É um filme lento, que começa como um romance e se torna um drama e culmina numa ficção científica com pegada de horror. Mas o drama romântico e meloso permanece. Diz o diretor que foi obrigado a seguir por esse caminho. Ele queria fazer um filme com uma pegada mais voltada ao terror e não deixaram. Provavelmente teríamos visto uma mistura boa de ambos na tela. Mas falando do resultado, temos algo competente na maior parte do tempo. Sem preocupação em acelerar as coisas, a trama bate na ideia de luto e do biólogo tentando superar as coisas e estudando seus casos. Acaba se estendendo mais do que devia, mas tem um clima envolvente.

No ato final acaba deixando a desejar, como se prometesse muito e entregasse pouco. Não sei qual foi o orçamento, mas parece ter sido baixo. Apenas arranham possíveis potenciais de um horror e talvez uma ação, destoando um tanto do que foi visto até ali, mas o drama volta a prevalecer. Soube que aliviaram o filme em relação ao final original do livro. É um filme curioso.

[RASCUNHO] Oficina do Diabo (2025)

 ~ publicado originalmente em redes sociais ~

~ apenas uma análise de base, sem aprofundamentos ~

Oficina do Diabo (2025)

O primeiro filme da Brasil Paralelo. Uma ficção inspirada em obras clássicas da literatura, principalmente em um livro de C S Lewis, que inicialmente venderam assim e depois de uma polêmica voltaram atrás. Como citam, "propaganda é a alma do negócio". Isso serve também pros próprios com o marketing descaradamente apelativo elogiando sua própria produção e criticando o cinema brasileiro, como se estivéssemos diante de algo inovador. [E o Paulo Kogos chamando de melhor filme nacional de todos os tempos? haha] Mas tem que vender, né. Nisso até a Sony já chamou Venom de filmaço. Mas deixemos de lado. Sigamos.

Sabem aqueles filmes gospel de baixo orçamento com lição de moral e tudo mais? Acho entediante. Um saco de ver. O que temos aqui é algo parcialmente parecido, só que, e isso acaba sendo um mérito, melhorado. A Brasil Paralelo sabe fazer um audiovisual chamativo. Trazendo uma pegada mais interessante pra batida história de desafios da vida, a trama acompanha dois diabos, um novato e outro experiente, tentando conquistar a alma de um homem que se sente fracassado na vida após não conseguir alcançar seu sonho e voltar a morar com a mãe religiosa.

Em suas desnecessárias mais de duas horas de duração, o longa explora métodos de como o diabo tenta, seduz, manipula as pessoas a se tornarem perdedoras. Seus poderes não são atacar as pessoas diretamente, e sim plantar sementes aqui e ali que terão impactos duradouros futuramente. Criticando o mundo atual, as filosofias de pensadores clássicos e tudo o que supostamente afasta as pessoas de Deus, o filme é uma jornada sobre recomeço, perseverança e fé. Um papo muito batido para alguns, porém muito envolvente para outros. Sinto que fiquei em algum meio de caminho. Esperava uma bomba completa, mas vi até o fim e fiquei "é, ok, brega, poderia ser melhor, mas... ok". Apesar da péssima fórmula "Deus Não Está Morto" de colocar ateus como os chatos que zombam de alguém que acredita em Deus ser usado aqui, pelo menos não colocam os cristãos como perfeitos.

Realmente, tem potenciais aqui e ali, momentos interessantes, uma tentativa de falar da essência humana e de criticar atos que fazemos que nos prejudicam, por baixo das questões religiosas, além de levantar alguns pontos reflexivos (sobre como ter fé, sobre livre arbítrio, etc), embora nem sempre respondam (deveriam? talvez), mas muitas vezes esticam as cenas que, junto a uma trilha repetitiva e a momentos por vezes melosos, acaba cansando. [Nem consigo criticar tanto o uso excessivo da música lá de Israel porque eu também gosto dessa música (rs)]. Mas uma coisa que senti que ficou devendo foi o impacto das mudanças do protagonista terrestre. Faltou mais peso nos ocorridos. Soam vagos, aleatórios. Até mesmo alguns dos acontecimentos. Quanto a atuações, não sou técnico nessas coisas, achei ok. É um dos filmes já feito.

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Ninguém importante. Formado em jornalismo. Ex-colunista de cinema, quadrinhos e k-pop por aí.