Unificação: O Blog do Lucas Cardozo e o Críticas do Lucas Cardozo agora são um só. O blog se tornou um espaço pessoal para rascunhos e afins, além de algumas publicações de alguns sites que já fiz parte.

30 agosto 2025

Interestelar e a sensação de rever um filme no cinema

 A jornada pelo espaço em busca de uma salvação para a humanidade. Quando Interestelar lançou, lá em 2014, o cinema perto de casa colocou um poster gigante dele, mas ao fim não exibiu o filme. Era costume. Acontecia vez ou outra. O poster enorme, em destaque, mas chegava no lançamento e nada. O tempo passou e acabei conferindo o filme em casa. Foi "absolute cinema" à primeira vista. Que filmaço. Fui revendo com os anos e continuava incrível. Daí que um tempo atrás comecei a dar atenção a certas críticas em relação ao filme e acabei até concordando em pelo menos uma em relação ao tempo de tela de certa personagem em certa cena. Porém, ao rever, a sensação de estar presenciando algo magnífico voltava. Eis que agora, em 2025, uma década e um pouquinho mais depois, enfim pude conferir o longa no cinema em seu novo relançamento. Que filmaço. É uma sensação muito diferente ver um filme em tela grande numa sala de cinema. Mesmo já tendo visto e revisto, mal notei as quase três horas passarem. Pelo contrário, reparei mais nos momentos, nas cenas, nos temas. E continuou tudo muito bom. Mesmo os supostos defeitos, tudo se esvaiu e se tornou poeira cósmica perante o universo apresentado ali. Toda a viagem espacial, toda a temática, toda a abordagem científica e humana, toda a questão do amor, tudo me atraiu novamente. Tudo muito bom. Não devemos ter medo da morte. Devemos ter medo do tempo.

18 julho 2025

[IDEIA DE HISTÓRIA] Projeto de história de super-herói

Seguindo a ideia de "desistir" de ser escritor, trago aqui uma ideia tardia que pensei posteriormente e não publiquei junto a leva anterior meses atrás. Estou compartilhando minhas ideias para quem quiser aproveitar. Gostaria que, aqueles que se sentirem inspirados, dessem algum crédito.

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Inspirações: Batman / Homem-Aranha / possivelmente um pé em Kick-Ass também 

Pegada realista, mas sem deixar o fantasioso e a tosqueira de lado

Herói tem que ter uma motivação que vá além da vingança, inclusive ele pode ser confrontado com isso após conseguir o que quer, e isso pode ser um plot twist do meio da história ou do fim, abrindo espaço pra mais

Vilões devem ser empolgantes, tanto loucos quanto pessoas que seguiram o caminho errado, e alguns podem ser presos e até mortos e outros reabilitados

A vingança deve ser questionada, assim como a prática de paz e amor e bondade em meio a todo o mundo que vivemos

Deve ter um tom de esperança em meio a tanta negatividade

Herói com poucos poderes e adicionais tecnológicos, talvez, ou brincar com a ideia de um herói que começa sem poderes e ganha algum posteriormente, mas a ajuda da tecnologia deve existir

Tem que explicar o dinheiro das coisas, e não tirar do nada, e o herói não deve ser rico, mas tb não deve ser pobre por completo, e deve conseguir as coisas por oportunidades ou acasos ou esforço 

História se passando na cidade onde moro, pra valorizar uma obra brasileira e local

O crime, o tráfico, a miséria, tudo deve existir e jamais ser esquecido, mesmo diante de vilões poderosos, inclusive alguns dos tais vilões devem vir disso

Pode render cenas de batalha estilo quadrinhos só que em meio a uma operação policial com a bala comendo, como um Vingadores em meio a Tropa de Elite, ou se Harry Potter se passasse no Rio de Janeiro (rs)

Herói deve ter um uniforme e uma identidade secreta, por motivos de segurança 

Outros heróis podem existir, mas o protagonista seria o começo de tudo

Pensar em uma origem que talvez possa soar meio tosco, mas que se expande pra um grande potencial

Pode começar com o protagonista sem poderes usando um uniforme ao estilo Kick-Ass, até mesmo dizer que tá inspirado nele, e aqui vale referenciar que os quadrinhos Marvel e DC e afins existem, como um espelho da nossa realidade

Herói ganha algum poder devido a algum acidente ou experimento, alguma aleatoriedade, improbabilidade, infortúnio da vida

Vilão principal deve ser a fonte de vingança do herói 

Herói pode derrotar o vilão até cedo e ficar sem rumo e se questionar, mas ainda tenho que pensar

Herói tem parceiros pra ajudar, formando uma base secreta, com códigos de comunicação "criptografados" pra conversa no cotidiano em meio ao povo

Desenvolver as ideias

Herói deve se imaginar que sofre que nem Homem-Aranha e que queria mesmo era ser que nem o Batman

31 maio 2025

[RASCUNHO] Algumas mídias de O Guia do Mochileiro das Galáxias.

[Fiz o post originalmente para o grupo do Facebook Icons & Edits, mas, por algum motivo, recusaram (mais de uma vez). De qualquer forma, segue na íntegra.]

O Guia do Mochileiro das Galáxias é uma franquia do autor, comediante e roteirista Douglas Adams, acompanhando as aventuras espaciais do humano Arthur Dent após o planeta Terra ser destruído pelos Vogons para a construção de uma rodovia. Ele é acompanhado de seu amigo alienígena e mochileiro galáctico Ford Prefect, do presidente galáctico Zaphod Beeblebrox, da astrofísica Trillian (garota que ele conheceu meses antes) e do robô deprimido Marvin. A saga rendeu série de rádio, série de TV, livros, filme, jogo, discos, peças de teatro, quadrinhos, etc. Aqui listo algumas delas. A famosa "resposta para a vida, o universo e tudo mais" ser "42" surgiu aqui. No dia 25 de maio, no mesmo dia do "orgulho nerd", também é comemorado o "dia da toalha", importante objeto presente nas obras.

O Guia do Mochileiro das Galáxias surgiu através de uma série de rádio, iniciada em 1978 com duas fases. Teve seu retorno apenas em 2004 para uma terceira fase e encerrou em 2018 com a sexta fase. Da terceira em diante, se basearam nos livros que viriam a ser escritos após a segunda fase. A ideia de uma sitcom de ficção científica veio em 1977 pelo produtor, autor, roteirista Simon Brett para a BBC. Adams então fez um esboço, com a ideia inicial de uma série onde cada episódio mostraria um fim do mundo no planeta Terra, mas logo foi mudando. Com a saída de Brett, Geoffrey Perkins entrou na produção. Adams chegou a pedir ajuda para seu amigo John Lloyd para terminar de escrever a série. Um episódio especial natalino, feito posteriormente, acabou por levar a segunda temporada.

O Guia do Mochileiro das Galáxias ganhou adaptações teatrais entre 1979 e 1980, baseando-se nos roteiros da série de rádio. Em 2012 retornaram, mas cancelaram em 2013 devido a baixa bilheteria. Outras apresentações ocorreram ao longo dos anos.

Talvez a versão mais conhecida mundialmente, o primeiro livro de O Guia do Mochileiro das Galáxias foi lançado em 1979, sendo baseado nos quatro primeiros capítulos da série de rádio. Em 1980 veio O Restaurante no Fim do Universo, baseado nos episódios seguintes da série de rádio até então, continuando a jornada de Arthur e dos demais personagens. Em 1982, saiu A Vida, O Universo e Tudo Mais, surgido a partir de um material não utilizado que o autor escreveu para a série Doctor Who. Ele continua de onde o anterior parou, mas brinca com viagem no tempo. Já em 1984, foi lançado Até Mais e Obrigado Pelos Peixes, onde Arthur mais uma vez de novo novamente vai parar na Terra. Apenas em 1994 saiu o quinto e "último" livro da "trilogia", Praticamente Inofensiva. Aqui retomam toda a bagunça de viagem no tempo e universo paralelo para encerrar de vez a trama. Apesar disso, Adams queria continuar a saga, ainda mais depois da recepção mista do último livro. O Salmão da Dúvida estava sendo escrito como um terceiro livro da série Dirk Gently, mas Adams estava insatisfeito e queria reutilizar o material para um sexto Guia. Infelizmente o autor faleceu antes que pudesse concluir. Um sexto livro, E Tem Outra Coisa..., foi lançado em 2008 por Eoin Colfer com permissão oficial, aproveitando uma brecha do final do quinto para render uma nova trama. O resultado dividiu opiniões.

Em 1981 foi lançado a série de TV de O Guia do Mochileiro das Galáxias, adaptando elementos da série de rádio, do primeiro livro, do disco de vinil e das apresentações teatrais. Teve ao todo seis episódios e cobre a jornada original da franquia, presente nas duas primeiras temporadas da série de rádio (que depois se tornaram os dois primeiros livros). Chegaram a cogitar uma animação, mas ao fim foi feito com atores reais mesmo. Ganhou alguns prêmios. Uma segunda temporada foi cancelada. A ideia seria a mesma que levou posteriormente a criação do terceiro livro. Em 2019 foi anunciado um reboot, uma nova série, mas até então nenhuma novidade, com alguns já considerando o projeto cancelado.

Um filme de O Guia do Mochileiro das Galáxias foi lançado em 2005, adaptando basicamente a trama vista no primeiro livro. Dividiu opiniões. O projeto surgiu ainda nos anos 70. Em 1982, Adams escreveu três roteiros, mas o projeto não foi pra frente (inclusive um dos produtores envolvidos largou mão e foi fazer Os Caça-Fantasmas). Em 1997 o projeto foi vendido, mas apenas em 2001 começou a avançar, com Adams escrevendo um novo rascunho, mas falecendo logo depois. Karey Kirkpatrick, roteirista de Fuga das Galinhas e outros filmes infantis, escreveu um roteiro com base nesse rascunho. O resultado do longa em 2005 dividiu opiniões, mas teve mais críticas positivas que negativas. A bilheteria não rendeu o suficiente para receber sinal verde para uma continuação. 

07 março 2025

25 janeiro 2025

Quantos filmes vejo em um ano

~ publicado originalmente em redes sociais ~

Em 2024 não vi tantos filmes assim, mas ainda mantive minha média. Foram 116 vistos pela primeira vez. Por via de curiosidade, consultei meu Filmow, que tem registros desde 2011, e vi o quanto de filmes vejo em um ano. Vou compartilhar o resultado. Não são números exatos, mas dá pra ter noção. Considerei apenas longa-metragens.

Vejo mais de 100 filmes por ano. 130, 150, 180, varia. / Recorde registrado: 232 em 2023.

Vejo uma média de 50 filmes lançados em seu ano. / Recorde registrado: 68 em 2014. A conta é maior se considerar as datas de lançamento brasileiras. E viva os fansubs.

Vejo geralmente mais de 20 filmes no cinema. / Recorde registrado: 35 em 2023.

Vou considerar uma média de 10 filmes brasileiros, mas varia. / Recorde registrado: 23 em 2022.

Não vejo muitos filmes brasileiros no cinema. / Recorde registrado: 4 em 2012 e 2023.

[Até gostaria de fazer com livros e quadrinhos, mas nunca anotei tudo rs]

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Dados brutos: 2012 a 2024 (números aproximados):

Filmes vistos no ano: 154 205 177 193 137 135 151 137 122 187 232 157 116

Filmes do ano vistos no ano: 50 55 68 53 55 59 48 56 39 65 64 66 67

Filmes vistos no cinema: 26 28 24 18 27 29 20 21 7 13 12 35 26

Filmes nacionais vistos no ano: 6 9 13 9 4 8 1 11 13 13 23 16 19

Filmes nacionais vistos no cinema no ano: 4 3 0 0 0 0 0 3 1 1 3 4 2

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Ninguém importante. Formado em jornalismo. Ex-colunista de cinema, quadrinhos e k-pop por aí.