Unificação: O Blog do Lucas Cardozo e o Críticas do Lucas Cardozo agora são um só. O blog se tornou um espaço pessoal para rascunhos e afins, além de algumas publicações de alguns sites que já fiz parte.

21 novembro 2016

[RASCUNHO] W - Two Worlds (dorama)

~Publicado originalmente em redes sociais~


W - Two Worlds

A cada reviravolta desse dorama eu ficava que nem o meme: "Que viagem é essa, véi?". W une elementos de dorama com quadrinhos e se aproveita disso pra contar a história. É tanta coisa acontecendo que toda a ideia de poder entrar na história e influenciar seu rumo, a ideia do criador contra a criação, etc, servem apenas como uma base pra toda uma complexidade maior. O dorama brinca com a ideia de quadrinhos, do formato, dos clichês, e cada vez mais que a protagonista do dorama se envolve com o protagonista da hq, as coisas começam a mudar de forma grandiosa.

Uma das reviravoltas ainda nos primeiros episódios brinca com a noção dos personagens estarem numa hq. E se algum deles soubesse que vivia numa ficção? O que ele faria? Isso abre diversas possibilidades a serem exploradas. A maioria é bem inesperada. São detalhes aqui e ali aproveitados que geram mudanças radicais na trama.

Após os primeiros episódios senti que o dorama tava mudando, parecia que iria passar a priorizar romance e comédia em vez de drama e ação, mas tudo fazia sentido. O dorama ironizava a si mesmo através da hq e deixou pistas claras sobre isso, como a do professor da protagonista reclamando que a hq tava perdendo o foco ao introduzir romance e ela dizendo que até os heróis podem ter esse momento romântico. E isso acarreta em consequências sérias na história. Ora, é uma hq de drama que vira romance. Óbvio que algo de muito ruim vai acontecer. Tudo no dorama tem sentido, até mesmo os clichês são propositais, pelo menos dentro da hq (dentro do dorama em si é outra história, embora possa ser explicado/desculpado com base na hq).

O último episódio é bom, mas senti que poderia ter sido melhor. Também cansam com um reaproveitamento de ideia, apesar de fazer sentido dentro do contexto, o que dá prá deixar passar. Nada que atrapalhe na história em geral e tire a genialidade que W foi, ainda mais se pensarmos que a obra se utiliza de clichês pra fazer algo original. É tanta coisa acontecendo que compensa tudo. Meu destaque de personagem vai para o assassino da história. De mera citação, de mero personagem que serviu pra iniciar a trama do herói e depois sumiu, passa a ganhar importância quando a verdade começa a ser revelada, e a verdade é sinistra, muito sinistra.

Nenhum comentário:

Sobre Mim

Minha foto
Formado em jornalismo e futuro escritor de livros. Colunista de cultura pop. Cinema, quadrinhos, k-pop. O blog surgiu em 2008 com a proposta de reunir o que eu achava de interessante pela internet e evoluiu até se tornar algo mais original. Atualmente serve como um local de divulgação de links de matérias que escrevo para outros sites, rascunhos e alguns textos aleatórios.