~Publicado originalmente em redes sociais~
Nessas últimas semanas li algumas edições que deixei passar. Com isso devo ter lido metade ou mais da série 1 (ed.1-100).
O começo da Turma Jovem é meio datado, ainda mais que na época a internet tava evoluindo e insistiam em fazer adolescentices referenciásticas. E logo no primeiro arco os roteiristas viajavam rs Isso é algo que fui perceber só depois, mas lá no começo já inserem a ideia de que os pais da turminha eram "reencarnações" de guerreiros japoneses. Ainda bem que no fim isso meio que ficou esquecido. E caramba, tem clichês de otaku fedido. Ainda bem que maneiraram nisso posteriormente, até porque não é porque é estilo mangá tem que se seguir qualquer coisa que os japoneses fazem. Tem algumas piadas adultas também (pra mostrar que cresceram, né? ha).
Com o tempo evoluem pra caramba. As histórias, os personagens, meio que deixam de lado o "ui, sou mangá" pra realmente adentrarem cada vez mais nesse universo Jovem, que tem potencial absurdo e tudo pode acontecer.
Apesar da trama adolescente duvidosa, o título se encontrou bem nas histórias de aventura, de drama e de terror. Ainda arrisco a dizer que um título próprio de terror seria ótimo, ainda mais que tem toda a questão de profecia apocalíptica, viagens no tempo, futuros alternativos e afins, mas vou deixar pra comentar quando ler/reler toda a fase 1 da Saga do Fim do Mundo, publicada ao longo das edições. Chega a ser aleatório de tão dividido que os arcos são, porque numa hora tá lá aquela parada de problemas de adolescente, daí em outra tão vivendo altas aventuras, então na outra altos sustos... he
Pra concluir só me resta dizer sobre a turma: Magali é a mais sensata de longe. Cascão fica na dele. Cebolinha é meio babaca. Mônica é chata. Mas confesso que é interessante acompanhar a relação problemática da Mônica com o Cebolinha. Desenvolvem muito bem ao longo do título. Destaque também pra Denise, pro Ângelo, pro Astro e pra Dona Morte.
Aqui publico matérias que escrevi ao longo dos anos para sites e blogs e também rascunhos de publicações e outras aleatoriedades. Um espaço pessoal para textos diversos. Espero que gostem.
Unificação: O Blog do Lucas Cardozo e o Críticas do Lucas Cardozo agora são um só. O blog se tornou um espaço pessoal para rascunhos e afins, além de algumas publicações de alguns sites que já fiz parte.
30 março 2019
23 março 2019
Deus Não Está Morto - Trilogia (comentários gerais)
Compilei esses 3 posts que fiz em redes sociais nas épocas dos filmes:
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- Filme 1
Depois de tanto me recomendarem, assisti "Deus não está morto".
Potencial desperdiçado, forçações e possíveis estereótipos fazem do filme algo mediano, mas felizmente há seus valores.
Esse é um daqueles filmes que gera fácil uma grande crítica, mas vou fazer apenas alguns [grandes] comentários. Primeiro devo ressaltar algo que o filme meio que engana quem quer assistir com certo pensamento: O garoto não tenta exatamente provar a existência de Deus, e sim dizer que seu professor está errado ao dizer que Deus está morto. Pode soar confuso para alguns, mas não é.
Vou resumir tudo em quatro pontos:
1 - Filme de cristão pra cristão. ~ Diferente do esperado, ele não acolhe o lado ateu ou de outras religiões para assim começar o debate. O tempo todo o foco é cristão. Mas ora, por parte, é exatamente isso, é um filme gospel e filmes gospel tem foco cristão, só que por outra, erra em si mesmo ao tratar de um tema desse nível sem se aprofundar. Explicarei mais no ponto a seguir.
2 - Deus está morto! Não, Deus não está morto! Deus está vivo! ~ Ateu ou não, a pessoa que se interessar por esse filme vai ser pelo mesmo motivo: O garoto cristão que é desafiado pelo seu professor ateu a provar a existência de Deus. Independente do resultado final, é de extrema importância fazer com que tais momentos sejam interessantes e com propostas válidas. Sim, o filme consegue manter o nível de interesse alto durante esses momentos, ou pelo menos, em parte deles. O garoto se utiliza de pensamentos dos próprios filósofos e cientistas que o professor tanto admira por serem gênios e ateus. Ótimo, isso torna tudo muito mais interessante. O garoto, ainda em fase de conhecimento, perdendo e o professor, já experiente no assunto, ganhando. Melhor ainda, curiosidade a mil. Se levarmos em consideração que o filme é sobre um garoto de pouca experiência que busca provas e um professor profissional no ramo que se utiliza de tudo o que já presenciou e conhece, dá pra entender o motivo do filme não entrar a fundo em alguns aspectos, dando respostas simples. Vi muitos reclamarem que os argumentos são ruins e fáceis de serem derrubados. Concordo em parte, tanto que o professor derruba fácil alguns argumentos, mas o garoto tenta dar a volta por cima contra-argumentando. A proposta, como disse, não é provar a existência de Deus, e sim dizer que Deus não está morto. O garoto não se utiliza de argumentos cristãos, e sim de gênios e filósofos, e apenas usa a Bíblia para comparar fatos. O grande ponto foi o fim do debate, que, apesar do momento intenso, acabou se aproveitando de outras situações, o que provavelmente anularia a si mesmo, mas a questão fica em aberto. Não acho que há uma ignorância de tudo o que foi construído, e sim uma forçação por parte do roteiro pra que tudo terminasse a favor do garoto. Mas pera, não terminou o filme.
3 - Estereótipos, preconceitos e clichês, entre a verdade e o exagero. ~ Como explicar a cena do cara que caça patos mas por ser cristão tá de boa? Cúmulo. Só porque uma pessoa é cristã não significa que ela possa fazer o que bem entender só porque acredita em Deus. E a do pastor que não consegue nunca ligar um carro porque misteriosamente qualquer carro que ele tenta não liga e só consegue resolver isso com fé? Esse nem prefiro comentar, perda de tempo precioso do filme. Agora o que muitos incomodaram foi com a garota muçulmana que desacreditava na religião de sua família e acreditava em Deus, mas da forma evangélica. Bom, não sei qual foi o objetivo do filme, pode ser tanto ofensivo quanto um modo de dizer que mesmo você pertencendo a outra religião, você pode mudar. E por fim temos o ateu arrogante. Nem todos são daquele jeito, mas o que percebi é que muita gente reclamou do filme mostrar os ateus daquele modo. Bom, existem sim muitos ateus como o professor, mas o estranho é o filme não mostrar ateu que respeite o pensamento do cristão. E também tem o fato de mostrar todo cristão como alguém bonzinho. Sabemos que tem muita gente por aí que se diz cristã mas na verdade não é. Por último cito a reviravolta no final do filme, momento pós-debate, novos cristãos, show, etc. Apenas cito mesmo, porque fiquei em dúvida sobre opinar sobre... aquela cena. Forçado foi, e muito, muito mesmo, mas novamente fico naquela de que pode ser preconceito ou apenas tentaram mostrar que tudo pode acabar a qualquer hora.
4 - Histórias paralelas descartáveis. ~ O objetivo do filme não seria mostrar o garoto que foi desafio por seu professor a provar que Deus não está morto? Então porque um monte de outras histórias só pra mostrar algo com mensagens "bonitinhas" no final? Se essas histórias pelo menos fossem de qualidade, deixaria passar, mas entra em problemas como citado no ponto 2. De longe o melhor desses personagens é o amigo do pastor, que tem mais fé que o próprio pastor. Sempre descontraído e dizendo coisas como "Deus é bom o tempo todo. O tempo todo Deus é bom". O encontro entre essas histórias também não são das melhores. Tirando a cena em que o pastor encontra o garoto e uma lá pro final do filme, o resto acontece de forma comercial. Não entendeu? Pros últimos minutos do filme, há uma cena em que alguns dos personagens se encontram (não que isso não acontecesse durante o filme, até porque acontece, mas to indo mais a fundo). E esse encontro é... não sei nem explicar. É como se tivessem preparado tudo pra um momento que mais parece uma propaganda. Se estou equivocado, no mínimo é uma cena forçada e clichê daqueles de nível 'só acontece em filmes'.
Não sei se esqueci de algo, mas concluo temporariamente minha avaliação sobre o filme. Não quis entrar em pontos comuns sobre atuações, trilha e tal porque achei todos esses quesitos tranquilos, normais, não me incomodou em nada. Apenas citei o roteiro, seus defeitos e suas qualidades.
O que achei do filme? Mais ou menos. Pelo menos tem umas frases legais.
Soube que vai ter continuação. Fico no aguardo, mas espero que dessa vez façam algo melhor. Sério, bota o garoto como alguém formado e experiente no assunto que é desafiado mais uma vez e assim surge um debate. Seria tudo o que esse filme prometeu e esqueceu de fazer.
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- Filme 2
Depois de um primeiro filme estereotipado ao extremo que desperdiçou ao máximo seu potencial, pensei em passar longe da franquia, mas a situação imposta na continuação me chamou a atenção e decidi conferir. Que surpresa: Evoluíram muito. Acertaram em umas coisas, erraram em outras, exageraram em outras, mas o filme voltou bem melhor.
Vale citar, porém, que mesmo com essa evolução, há certo reaproveitamento dos elementos do primeiro filme. Por um lado, toda aquela trama paralela sem graça foi retirada (há referência ao carro, mas não passa disso). E nem todos os ateus são maus (a maioria ainda é haha). Por outro, a imagem de que todos os cristãos são bons continua e repetem a base do arco da muçulmana que se converteu e foi abandonada pela família, só que agora é com um chinês.
Uma professora responde uma pergunta de uma aluna envolvendo Jesus. Os pais da garota, juntamente com o Estado, decidem processar a professora. O advogado da professora é ateu, mas vê naquela situação uma injustiça. A trama do filme pode ser considerada puramente vitimista e até mesmo de uma realidade paralela, como já cheguei a ler pela internet. Pois bem. Primeiro devemos entender que é um filme religioso, voltado para o público religioso e que fala de coisas religiosas. Sim, há filmes religiosos aclamados pela crítica e público independente de crenças, como Os Dez Mandamentos de 1956 e O Príncipe do Egito, mas não é o caso de Deus Não Está Morto 2, que entra no quesito "totalmente voltado para o público religioso", engrandecendo o cristianismo, por exemplo. Segundo devemos compreender que o filme tem como base uma mistura de acontecimentos reais. Mas então tudo isso justifica o fato do filme ser do jeito que é? Ironicamente não, mas se não fossem os exageros presentes na trama, sequer teríamos filme. A ideia de uma professora ser processada porque citou Jesus como figura história interligando com King e Gandhi, na vida real, não creio que faria algo do tipo acontecer. Impossível não, mas improvável.
Diferente do primeiro, o foco aqui é mais no julgamento que tudo (chega a ser estranho ter que citar isso, mas no primeiro o debate ficou em segundo plano). As cenas nos tribunais são atraentes e conseguem prender a atenção, seguindo caminhos curiosos. Para um cristão, um prato cheio do evangelho. Para pessoas de outras religiões ou ateus, talvez uma curiosidade. Mas como disse, é um filme totalmente voltado para o público ao qual foi designado, logo o filme sempre estará ao favor dos cristãos, independente do quanto mostre o outro lado.
"O que realmente está em julgamento aqui?", diz uma das perguntas escritas num bloco de notas. Dessa vez não é Deus que está sendo desafiado por existir ou não, e sim Jesus. E aqui entra o ponto mais positivo do filme: Tiveram o cuidado de pesquisar argumentos que tentem provar a existência de Jesus, trazendo até estudiosos da área para depor, tornando assim o julgamento ainda mais interessante. Porém devo ressaltar que provar a existência de Jesus é uma coisa, agora provar a divindade aí já é questão de fé. O filme pode forçar em determinados momentos, mas nesses não há uma insistência em provar a divindade, separando assim seus momentos de fé dentre os cristãos e deles para o mundo e seus momentos de confronto da Bíblia como fato, ou pelo menos de Jesus. Duvido que parte do público note isso, tanto cristão quanto ateu.
O final entretanto soa forçado, mas não desmerece os pontos fortes do filme. O show que no primeiro fez tudo parecer uma propaganda está de volta, mas agora de forma decente. Ufa. Pena que a corrente continua, mais brega que isso não dá. E uma coisa curiosa é que existe uma cena depois disso tudo, antes dos créditos subirem, resgatando partes que o filme não encerrou, dando assim um gancho para uma continuação que parecer ser maior ainda. Deus Não Está Morto 2 pode não ser uma maravilha, mas cumpre o que promete e é feito sob encomenda para seu público, ou parte dele.
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- Filme 1
Depois de tanto me recomendarem, assisti "Deus não está morto".
Potencial desperdiçado, forçações e possíveis estereótipos fazem do filme algo mediano, mas felizmente há seus valores.
Esse é um daqueles filmes que gera fácil uma grande crítica, mas vou fazer apenas alguns [grandes] comentários. Primeiro devo ressaltar algo que o filme meio que engana quem quer assistir com certo pensamento: O garoto não tenta exatamente provar a existência de Deus, e sim dizer que seu professor está errado ao dizer que Deus está morto. Pode soar confuso para alguns, mas não é.
Vou resumir tudo em quatro pontos:
1 - Filme de cristão pra cristão. ~ Diferente do esperado, ele não acolhe o lado ateu ou de outras religiões para assim começar o debate. O tempo todo o foco é cristão. Mas ora, por parte, é exatamente isso, é um filme gospel e filmes gospel tem foco cristão, só que por outra, erra em si mesmo ao tratar de um tema desse nível sem se aprofundar. Explicarei mais no ponto a seguir.
2 - Deus está morto! Não, Deus não está morto! Deus está vivo! ~ Ateu ou não, a pessoa que se interessar por esse filme vai ser pelo mesmo motivo: O garoto cristão que é desafiado pelo seu professor ateu a provar a existência de Deus. Independente do resultado final, é de extrema importância fazer com que tais momentos sejam interessantes e com propostas válidas. Sim, o filme consegue manter o nível de interesse alto durante esses momentos, ou pelo menos, em parte deles. O garoto se utiliza de pensamentos dos próprios filósofos e cientistas que o professor tanto admira por serem gênios e ateus. Ótimo, isso torna tudo muito mais interessante. O garoto, ainda em fase de conhecimento, perdendo e o professor, já experiente no assunto, ganhando. Melhor ainda, curiosidade a mil. Se levarmos em consideração que o filme é sobre um garoto de pouca experiência que busca provas e um professor profissional no ramo que se utiliza de tudo o que já presenciou e conhece, dá pra entender o motivo do filme não entrar a fundo em alguns aspectos, dando respostas simples. Vi muitos reclamarem que os argumentos são ruins e fáceis de serem derrubados. Concordo em parte, tanto que o professor derruba fácil alguns argumentos, mas o garoto tenta dar a volta por cima contra-argumentando. A proposta, como disse, não é provar a existência de Deus, e sim dizer que Deus não está morto. O garoto não se utiliza de argumentos cristãos, e sim de gênios e filósofos, e apenas usa a Bíblia para comparar fatos. O grande ponto foi o fim do debate, que, apesar do momento intenso, acabou se aproveitando de outras situações, o que provavelmente anularia a si mesmo, mas a questão fica em aberto. Não acho que há uma ignorância de tudo o que foi construído, e sim uma forçação por parte do roteiro pra que tudo terminasse a favor do garoto. Mas pera, não terminou o filme.
3 - Estereótipos, preconceitos e clichês, entre a verdade e o exagero. ~ Como explicar a cena do cara que caça patos mas por ser cristão tá de boa? Cúmulo. Só porque uma pessoa é cristã não significa que ela possa fazer o que bem entender só porque acredita em Deus. E a do pastor que não consegue nunca ligar um carro porque misteriosamente qualquer carro que ele tenta não liga e só consegue resolver isso com fé? Esse nem prefiro comentar, perda de tempo precioso do filme. Agora o que muitos incomodaram foi com a garota muçulmana que desacreditava na religião de sua família e acreditava em Deus, mas da forma evangélica. Bom, não sei qual foi o objetivo do filme, pode ser tanto ofensivo quanto um modo de dizer que mesmo você pertencendo a outra religião, você pode mudar. E por fim temos o ateu arrogante. Nem todos são daquele jeito, mas o que percebi é que muita gente reclamou do filme mostrar os ateus daquele modo. Bom, existem sim muitos ateus como o professor, mas o estranho é o filme não mostrar ateu que respeite o pensamento do cristão. E também tem o fato de mostrar todo cristão como alguém bonzinho. Sabemos que tem muita gente por aí que se diz cristã mas na verdade não é. Por último cito a reviravolta no final do filme, momento pós-debate, novos cristãos, show, etc. Apenas cito mesmo, porque fiquei em dúvida sobre opinar sobre... aquela cena. Forçado foi, e muito, muito mesmo, mas novamente fico naquela de que pode ser preconceito ou apenas tentaram mostrar que tudo pode acabar a qualquer hora.
4 - Histórias paralelas descartáveis. ~ O objetivo do filme não seria mostrar o garoto que foi desafio por seu professor a provar que Deus não está morto? Então porque um monte de outras histórias só pra mostrar algo com mensagens "bonitinhas" no final? Se essas histórias pelo menos fossem de qualidade, deixaria passar, mas entra em problemas como citado no ponto 2. De longe o melhor desses personagens é o amigo do pastor, que tem mais fé que o próprio pastor. Sempre descontraído e dizendo coisas como "Deus é bom o tempo todo. O tempo todo Deus é bom". O encontro entre essas histórias também não são das melhores. Tirando a cena em que o pastor encontra o garoto e uma lá pro final do filme, o resto acontece de forma comercial. Não entendeu? Pros últimos minutos do filme, há uma cena em que alguns dos personagens se encontram (não que isso não acontecesse durante o filme, até porque acontece, mas to indo mais a fundo). E esse encontro é... não sei nem explicar. É como se tivessem preparado tudo pra um momento que mais parece uma propaganda. Se estou equivocado, no mínimo é uma cena forçada e clichê daqueles de nível 'só acontece em filmes'.
Não sei se esqueci de algo, mas concluo temporariamente minha avaliação sobre o filme. Não quis entrar em pontos comuns sobre atuações, trilha e tal porque achei todos esses quesitos tranquilos, normais, não me incomodou em nada. Apenas citei o roteiro, seus defeitos e suas qualidades.
O que achei do filme? Mais ou menos. Pelo menos tem umas frases legais.
Soube que vai ter continuação. Fico no aguardo, mas espero que dessa vez façam algo melhor. Sério, bota o garoto como alguém formado e experiente no assunto que é desafiado mais uma vez e assim surge um debate. Seria tudo o que esse filme prometeu e esqueceu de fazer.
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Depois de um primeiro filme estereotipado ao extremo que desperdiçou ao máximo seu potencial, pensei em passar longe da franquia, mas a situação imposta na continuação me chamou a atenção e decidi conferir. Que surpresa: Evoluíram muito. Acertaram em umas coisas, erraram em outras, exageraram em outras, mas o filme voltou bem melhor.
Vale citar, porém, que mesmo com essa evolução, há certo reaproveitamento dos elementos do primeiro filme. Por um lado, toda aquela trama paralela sem graça foi retirada (há referência ao carro, mas não passa disso). E nem todos os ateus são maus (a maioria ainda é haha). Por outro, a imagem de que todos os cristãos são bons continua e repetem a base do arco da muçulmana que se converteu e foi abandonada pela família, só que agora é com um chinês.
Uma professora responde uma pergunta de uma aluna envolvendo Jesus. Os pais da garota, juntamente com o Estado, decidem processar a professora. O advogado da professora é ateu, mas vê naquela situação uma injustiça. A trama do filme pode ser considerada puramente vitimista e até mesmo de uma realidade paralela, como já cheguei a ler pela internet. Pois bem. Primeiro devemos entender que é um filme religioso, voltado para o público religioso e que fala de coisas religiosas. Sim, há filmes religiosos aclamados pela crítica e público independente de crenças, como Os Dez Mandamentos de 1956 e O Príncipe do Egito, mas não é o caso de Deus Não Está Morto 2, que entra no quesito "totalmente voltado para o público religioso", engrandecendo o cristianismo, por exemplo. Segundo devemos compreender que o filme tem como base uma mistura de acontecimentos reais. Mas então tudo isso justifica o fato do filme ser do jeito que é? Ironicamente não, mas se não fossem os exageros presentes na trama, sequer teríamos filme. A ideia de uma professora ser processada porque citou Jesus como figura história interligando com King e Gandhi, na vida real, não creio que faria algo do tipo acontecer. Impossível não, mas improvável.
Diferente do primeiro, o foco aqui é mais no julgamento que tudo (chega a ser estranho ter que citar isso, mas no primeiro o debate ficou em segundo plano). As cenas nos tribunais são atraentes e conseguem prender a atenção, seguindo caminhos curiosos. Para um cristão, um prato cheio do evangelho. Para pessoas de outras religiões ou ateus, talvez uma curiosidade. Mas como disse, é um filme totalmente voltado para o público ao qual foi designado, logo o filme sempre estará ao favor dos cristãos, independente do quanto mostre o outro lado.
"O que realmente está em julgamento aqui?", diz uma das perguntas escritas num bloco de notas. Dessa vez não é Deus que está sendo desafiado por existir ou não, e sim Jesus. E aqui entra o ponto mais positivo do filme: Tiveram o cuidado de pesquisar argumentos que tentem provar a existência de Jesus, trazendo até estudiosos da área para depor, tornando assim o julgamento ainda mais interessante. Porém devo ressaltar que provar a existência de Jesus é uma coisa, agora provar a divindade aí já é questão de fé. O filme pode forçar em determinados momentos, mas nesses não há uma insistência em provar a divindade, separando assim seus momentos de fé dentre os cristãos e deles para o mundo e seus momentos de confronto da Bíblia como fato, ou pelo menos de Jesus. Duvido que parte do público note isso, tanto cristão quanto ateu.
O final entretanto soa forçado, mas não desmerece os pontos fortes do filme. O show que no primeiro fez tudo parecer uma propaganda está de volta, mas agora de forma decente. Ufa. Pena que a corrente continua, mais brega que isso não dá. E uma coisa curiosa é que existe uma cena depois disso tudo, antes dos créditos subirem, resgatando partes que o filme não encerrou, dando assim um gancho para uma continuação que parecer ser maior ainda. Deus Não Está Morto 2 pode não ser uma maravilha, mas cumpre o que promete e é feito sob encomenda para seu público, ou parte dele.
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Filme 3 -
Deus Não Está Morto nunca foi uma franquia boa, mas eu conferi os filmes graças a interessante premissa de debates sobre a existência de Deus. Claro que isso se perdeu em meio a sub-tramas duvidosas e vitimismos religiosos, mas ainda estava lá. Eis que no terceiro tudo mudou.
Me questionei se achei esse filme melhor ou pior que os anteriores. É facilmente o mais chato, com uma história muito cansativa. Entretanto, fiquei surpreso pela evolução na qualidade (não das atuações porque o protagonista ainda não convence rs). Deixaram de lado a maioria das forçações e se focaram numa trama que buscou explorar a profundidade dos personagens em relação a fé. Isso é bem positivo até.
Se esse filme tivesse sido o primeiro se sairia muito melhor. Infelizmente a esse nível a franquia cansou. O desenvolvimento do suposto último longa é fraco. Sem o trunfo da premissa dos anteriores, a franquia vira apenas um filme cristão qualquer de boa mensagem. Funcional, mas esquecível. E, apesar da tentativa de algo diferente, no fundo ainda é mais do mesmo. Dentre a trilogia, o segundo continua sendo de longe o melhor. Não que seja realmente bom (he).
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Bônus: Vídeo (com legendas disponíveis) sobre o motivo dos filmes gospel serem ruins: https://www.youtube.com/watch?v=50_3J6Go5Ng
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Filme 3 -
Deus Não Está Morto nunca foi uma franquia boa, mas eu conferi os filmes graças a interessante premissa de debates sobre a existência de Deus. Claro que isso se perdeu em meio a sub-tramas duvidosas e vitimismos religiosos, mas ainda estava lá. Eis que no terceiro tudo mudou.
Me questionei se achei esse filme melhor ou pior que os anteriores. É facilmente o mais chato, com uma história muito cansativa. Entretanto, fiquei surpreso pela evolução na qualidade (não das atuações porque o protagonista ainda não convence rs). Deixaram de lado a maioria das forçações e se focaram numa trama que buscou explorar a profundidade dos personagens em relação a fé. Isso é bem positivo até.
Se esse filme tivesse sido o primeiro se sairia muito melhor. Infelizmente a esse nível a franquia cansou. O desenvolvimento do suposto último longa é fraco. Sem o trunfo da premissa dos anteriores, a franquia vira apenas um filme cristão qualquer de boa mensagem. Funcional, mas esquecível. E, apesar da tentativa de algo diferente, no fundo ainda é mais do mesmo. Dentre a trilogia, o segundo continua sendo de longe o melhor. Não que seja realmente bom (he).
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Bônus: Vídeo (com legendas disponíveis) sobre o motivo dos filmes gospel serem ruins: https://www.youtube.com/watch?v=50_3J6Go5Ng
10 fevereiro 2019
Compilado de comentários sobre os quadrinhos envolvendo Thanos
Postei esses coments em redes sociais e decidi postar por aqui.
- Thanos Rising (2013): Ótima saga sobre a origem de Thanos. Quem lê hq o vê ele como o Titã Louco, mas esquece que ele teve um passado, que já foi criança e tal. A história trata justamente disso, de como ele cresceu e se tornou insano. A trama é muito boa. Mesmo sem perceber, Thanos tem um humor negro ótimo, diga-se de passagem (ou eu que to rindo da coisa errada [he]).
- A Saga de Thanos (1973): Os primeiros confrontos contra o Thanos. A saga com quase mil páginas na verdade é chamado assim apenas por aqui, visto que nos EUA as histórias foram publicadas normalmente nas revistas dos personagens ao longo dos anos. Aqui reuniram tudo em um. É hq antiga, então tem muitos elementos duvidosos que felizmente não existem mais, mas a hq até que é boa, embora extensa demais e enrolada. Os tomos 1 e 2 se focam nos lacaios de Thanos, vilões a serviço dele, que vivem atacando os heróis. Também tem algumas lutas diretas com o Titã (os melhores momentos). O Capitão Marvel é o grande destaque. A luta com o Cubo Cósmico é a melhor parte. Os tomos 3 e 4 tratam da origem de Warlock. Hora da polêmica: Pior que a história é boa, mas... nhé. Não é algo que me interessei. Muito cansativo em alguns momentos, porém bom em outros. Considerando parte da saga, é filler. O tomo 5 encerra a saga de Warlock com o retorno de Thanos na história. Finalmente rs Inserem a ideia das Jóias do Infinito, mas na realidade mal usam (he). O grande confronto até que é legal. Embora não tenha sentido o mesmo peso das primeiras batalhas contra o Titã, foi bom. Homem-Aranha e Coisa roubando a cena, felizmente.
- A Morte do Capitão Marvel (1982): Na verdade o Thanos faz apenas uma participação, mas a hq tava na minha lista. Se passa logo após sua derrota. Caramba, que história triste. É irônico quando começam a se questionar sobre a vida, sobre ter enormes poderes, vencer grandes inimigos, ser o grandioso em meio as grandiosidades... e morrer pra uma mera doença gerada por seu próprio corpo.
- Surfista Prateado (1990): Thanos retornou no título solo do Surfista de forma interessante, buscando as Jóias do Infinito para dizimar metade do universo. O problema é que a história logo se perde e fica repetitiva e monótona, como um grande filler, voltando a melhorar só no fim. Dentre as poucas mais de 10 edições com o personagem, creio que umas duas ou três sejam boas. Só vale o começo pelo retorno e o fim que prepara pra grande trilogia que estava por vir.
- Em Busca de Poder (1990): No meio das hqs do Surfista lançaram o especial Em Busca de Poder, que mostra como o Titã conseguiu as jóias. Mesmo sendo considerado clássico, achei cansativo. E literalmente repetem o mesmo quadrinho pra cada vez que ele fala sobre uma, só mudando o nome rs
- Desafio Infinito (1991): O Thanos só é destaque mesmo nessa primeira saga da Trilogia do Infinito, de longe a melhor. Com a Manopla do Infinito, ele molda o universo a sua vontade, começando por fazer 50% dos seres vivos desaparecerem. A história mostra basicamente os heróis restantes se reunindo para enfrentar Thanos. Enquanto isso, seres celestiais se organizam também. É legal. "Grandioso" num sentido literal, mas nada de "caramba, uma das melhores sagas!".
- Guerra Infinita (1992) + Cruzada Infinita (1993): As duas últimas sagas da Trilogia do Infinito se focam nas contrapartes de Warlock (Magus a do mal e Deusa a do bem) e as consequências que eles trazem. Guerra se utiliza de reciclagens e se perde em meio a premissa. Não é ruim, mas serve apenas para passar o tempo. Cruzada até tenta criar algo novo, mas também não causa impacto. Mesma consideração do anterior.
- Abismo Infinito (2002): Apesar das sagas medianas "encerrarem" a saga Infinito, não foi bem um fim, porque uma década depois veio uma continuação. Tentei ler Abismo Infinito, mas não aguentei a primeira edição rs Depois dos dois últimos, desanimou, ainda mais que dizem que esse é bem inferior aos anteriores, que já não são grande coisa.
- Universo Marvel: O Fim (2003): Bah. Tem umas partes bem legais, mas em geral nem é isso tudo. Na verdade é enrolado pra caramba. Diversos momentos entediantes. Primeiro que metade da saga tem um vilão aleatório pra depois o Thanos conseguir novamente poderes divinos e ferrar com o universo.
- Thanos v1 (2003): Primeiro título solo do Thanos. Não deu, desisti na metade. Li bons comentários sobre, mas achei cansativo. Curti a ideia de colocar Galactus contra Thanos, mas... nhé. Só encerrei esse arco e não quis ler mais. To achando tudo muito repetitivo já. Mas bora ler mais algumas sagas aí.
- Aniquilação (2006): Sou muito do contra rs Aniquilação é uma elogiada saga cósmica sobre uma infestação que pretende aniquilar o universo. Heróis e vilões dos confins do espaço se unem para impedir. Hum... achei bem nada demais. A ideia é boa, tem uns acontecimentos interessantes, mas não consegui me apegar. O prólogo, o começo e o fim foram as melhores partes. De resto... nhé. Tentei ler os outros prelúdios, mas desisti na do Drax.
- A Imperativa Thanos (2010): Consegue se sair melhor. Se passa depois de Aniquilação, quando o rasgo do universo é rasgado (pois é rs) e lá encontram os Vingativos, uma versão maligna dos Vingadores (tosco, eu sei). Thanos tem destaque (óbvio), com seu desejo de morrer eternamente, algo que nunca consegue. Tem um rumo interessante. Mas, sem querer ser do contra novamente, por mais que essa também seja uma saga elogiada, achei apenas "boa".
- Infinito (2013): Um caso complicado. Já vi elogios como se fosse uma das melhores sagas cósmicas da Marvel. O ruim de algumas grandes sagas é que precisar ler outros títulos pra entender tudo, e aqui não é diferente. Eu, rebelde como sou (rs), decidi ler apenas as hqs principais mesmo. Ok. Premissa normal, envolvendo algo sobre fim do universo e "tributo" para Thanos. Diversos momentos repletos de resumos sobre o que estava acontecendo em outros lugares. Nem vou avaliar muito esse porque li com pressa, mas é bacana. Quem sabe futuramente eu releia com os outros títulos... [UP] Acabei lendo tudo depois. Curti.
- Thanos Rising (2013): Ótima saga sobre a origem de Thanos. Quem lê hq o vê ele como o Titã Louco, mas esquece que ele teve um passado, que já foi criança e tal. A história trata justamente disso, de como ele cresceu e se tornou insano. A trama é muito boa. Mesmo sem perceber, Thanos tem um humor negro ótimo, diga-se de passagem (ou eu que to rindo da coisa errada [he]).
- A Saga de Thanos (1973): Os primeiros confrontos contra o Thanos. A saga com quase mil páginas na verdade é chamado assim apenas por aqui, visto que nos EUA as histórias foram publicadas normalmente nas revistas dos personagens ao longo dos anos. Aqui reuniram tudo em um. É hq antiga, então tem muitos elementos duvidosos que felizmente não existem mais, mas a hq até que é boa, embora extensa demais e enrolada. Os tomos 1 e 2 se focam nos lacaios de Thanos, vilões a serviço dele, que vivem atacando os heróis. Também tem algumas lutas diretas com o Titã (os melhores momentos). O Capitão Marvel é o grande destaque. A luta com o Cubo Cósmico é a melhor parte. Os tomos 3 e 4 tratam da origem de Warlock. Hora da polêmica: Pior que a história é boa, mas... nhé. Não é algo que me interessei. Muito cansativo em alguns momentos, porém bom em outros. Considerando parte da saga, é filler. O tomo 5 encerra a saga de Warlock com o retorno de Thanos na história. Finalmente rs Inserem a ideia das Jóias do Infinito, mas na realidade mal usam (he). O grande confronto até que é legal. Embora não tenha sentido o mesmo peso das primeiras batalhas contra o Titã, foi bom. Homem-Aranha e Coisa roubando a cena, felizmente.
- A Morte do Capitão Marvel (1982): Na verdade o Thanos faz apenas uma participação, mas a hq tava na minha lista. Se passa logo após sua derrota. Caramba, que história triste. É irônico quando começam a se questionar sobre a vida, sobre ter enormes poderes, vencer grandes inimigos, ser o grandioso em meio as grandiosidades... e morrer pra uma mera doença gerada por seu próprio corpo.
- Surfista Prateado (1990): Thanos retornou no título solo do Surfista de forma interessante, buscando as Jóias do Infinito para dizimar metade do universo. O problema é que a história logo se perde e fica repetitiva e monótona, como um grande filler, voltando a melhorar só no fim. Dentre as poucas mais de 10 edições com o personagem, creio que umas duas ou três sejam boas. Só vale o começo pelo retorno e o fim que prepara pra grande trilogia que estava por vir.
- Em Busca de Poder (1990): No meio das hqs do Surfista lançaram o especial Em Busca de Poder, que mostra como o Titã conseguiu as jóias. Mesmo sendo considerado clássico, achei cansativo. E literalmente repetem o mesmo quadrinho pra cada vez que ele fala sobre uma, só mudando o nome rs
- Desafio Infinito (1991): O Thanos só é destaque mesmo nessa primeira saga da Trilogia do Infinito, de longe a melhor. Com a Manopla do Infinito, ele molda o universo a sua vontade, começando por fazer 50% dos seres vivos desaparecerem. A história mostra basicamente os heróis restantes se reunindo para enfrentar Thanos. Enquanto isso, seres celestiais se organizam também. É legal. "Grandioso" num sentido literal, mas nada de "caramba, uma das melhores sagas!".
- Guerra Infinita (1992) + Cruzada Infinita (1993): As duas últimas sagas da Trilogia do Infinito se focam nas contrapartes de Warlock (Magus a do mal e Deusa a do bem) e as consequências que eles trazem. Guerra se utiliza de reciclagens e se perde em meio a premissa. Não é ruim, mas serve apenas para passar o tempo. Cruzada até tenta criar algo novo, mas também não causa impacto. Mesma consideração do anterior.
- Abismo Infinito (2002): Apesar das sagas medianas "encerrarem" a saga Infinito, não foi bem um fim, porque uma década depois veio uma continuação. Tentei ler Abismo Infinito, mas não aguentei a primeira edição rs Depois dos dois últimos, desanimou, ainda mais que dizem que esse é bem inferior aos anteriores, que já não são grande coisa.
- Universo Marvel: O Fim (2003): Bah. Tem umas partes bem legais, mas em geral nem é isso tudo. Na verdade é enrolado pra caramba. Diversos momentos entediantes. Primeiro que metade da saga tem um vilão aleatório pra depois o Thanos conseguir novamente poderes divinos e ferrar com o universo.
- Thanos v1 (2003): Primeiro título solo do Thanos. Não deu, desisti na metade. Li bons comentários sobre, mas achei cansativo. Curti a ideia de colocar Galactus contra Thanos, mas... nhé. Só encerrei esse arco e não quis ler mais. To achando tudo muito repetitivo já. Mas bora ler mais algumas sagas aí.
- Aniquilação (2006): Sou muito do contra rs Aniquilação é uma elogiada saga cósmica sobre uma infestação que pretende aniquilar o universo. Heróis e vilões dos confins do espaço se unem para impedir. Hum... achei bem nada demais. A ideia é boa, tem uns acontecimentos interessantes, mas não consegui me apegar. O prólogo, o começo e o fim foram as melhores partes. De resto... nhé. Tentei ler os outros prelúdios, mas desisti na do Drax.
- A Imperativa Thanos (2010): Consegue se sair melhor. Se passa depois de Aniquilação, quando o rasgo do universo é rasgado (pois é rs) e lá encontram os Vingativos, uma versão maligna dos Vingadores (tosco, eu sei). Thanos tem destaque (óbvio), com seu desejo de morrer eternamente, algo que nunca consegue. Tem um rumo interessante. Mas, sem querer ser do contra novamente, por mais que essa também seja uma saga elogiada, achei apenas "boa".
- Infinito (2013): Um caso complicado. Já vi elogios como se fosse uma das melhores sagas cósmicas da Marvel. O ruim de algumas grandes sagas é que precisar ler outros títulos pra entender tudo, e aqui não é diferente. Eu, rebelde como sou (rs), decidi ler apenas as hqs principais mesmo. Ok. Premissa normal, envolvendo algo sobre fim do universo e "tributo" para Thanos. Diversos momentos repletos de resumos sobre o que estava acontecendo em outros lugares. Nem vou avaliar muito esse porque li com pressa, mas é bacana. Quem sabe futuramente eu releia com os outros títulos... [UP] Acabei lendo tudo depois. Curti.
[RASCUNHO] Batman - De Terremoto a Terra de Ninguém (hqs)
A era Terremoto / Terra de Ninguém repercutiu de 1998 a 2000. Ao todo, dá mais de 3mil páginas de conteúdo. Foi nesse período que ocorreram acontecimentos marcantes, como a presença dos Vigilantes de Gotham (a Bat-família), a introdução da Arlequina nas hqs, a morte de Sarah pelo Coringa, etc.
Terremoto ~ É um arco totalmente focado no momento do grande tremor e seus primeiros dias, mostrando diversos personagens do universo Batman salvando pessoas e enfrentando bandidos que se aproveitam da situação. Colocar super-heróis pra enfrentar um desastre natural na época foi uma ideia grandiosa. Ainda é de um nível surpreendente até. E podia ser maior ainda, mas preferiram algo mais "simples", deixando o potencial a ser desenvolvido nos próximos arcos.
Caminho Para a Terra de Ninguém ~ Poderia ser apenas uma história de recomeço após uma tragédia, mas é completamente o oposto. História de peso, mostra Gotham devastada após o terremoto e acompanhamos o abandono da cidade enquanto Bruce tenta falhamente fazer com que os moradores e as empresas permaneçam. Obviamente previsível que a cidade é abandonada, mas é bem interessante acompanhar esse período, as motivações e todo o processo apocalíptico que levou até o começo da Terra de Ninguém.
Terra de Ninguém ~ Provavelmente a melhor saga do Bat-universo. Tudo o que disse anteriormente sobre ter potencial pra mais foi concretizado (já estava sendo). O povo enlouqueceu e os vilões tomaram conta de tudo. O Bat-universo é vasto. Dezenas de personagens, heróis e vilões, encapuzados e civis, fazem parte da enorme trama que percorre toda a cidade de Gotham. A sensação é de realmente estar acompanhando todo um universo ali. Vale citar alguns momentos interessantes, como quando o Batman tira um vilão do poder numa área, mas o povo começa a reclamar com ele pedindo o vilão de volta, já que eles não sabem o que fazer sem ninguém no comando (e é o vilão que arranja comida e segurança pra eles). E isso é só um caso num só lugar. Pra ver o nível das coisas e a profundidade dos acontecimentos. É algo imenso. Muito bom.
Terremoto ~ É um arco totalmente focado no momento do grande tremor e seus primeiros dias, mostrando diversos personagens do universo Batman salvando pessoas e enfrentando bandidos que se aproveitam da situação. Colocar super-heróis pra enfrentar um desastre natural na época foi uma ideia grandiosa. Ainda é de um nível surpreendente até. E podia ser maior ainda, mas preferiram algo mais "simples", deixando o potencial a ser desenvolvido nos próximos arcos.
Caminho Para a Terra de Ninguém ~ Poderia ser apenas uma história de recomeço após uma tragédia, mas é completamente o oposto. História de peso, mostra Gotham devastada após o terremoto e acompanhamos o abandono da cidade enquanto Bruce tenta falhamente fazer com que os moradores e as empresas permaneçam. Obviamente previsível que a cidade é abandonada, mas é bem interessante acompanhar esse período, as motivações e todo o processo apocalíptico que levou até o começo da Terra de Ninguém.
Terra de Ninguém ~ Provavelmente a melhor saga do Bat-universo. Tudo o que disse anteriormente sobre ter potencial pra mais foi concretizado (já estava sendo). O povo enlouqueceu e os vilões tomaram conta de tudo. O Bat-universo é vasto. Dezenas de personagens, heróis e vilões, encapuzados e civis, fazem parte da enorme trama que percorre toda a cidade de Gotham. A sensação é de realmente estar acompanhando todo um universo ali. Vale citar alguns momentos interessantes, como quando o Batman tira um vilão do poder numa área, mas o povo começa a reclamar com ele pedindo o vilão de volta, já que eles não sabem o que fazer sem ninguém no comando (e é o vilão que arranja comida e segurança pra eles). E isso é só um caso num só lugar. Pra ver o nível das coisas e a profundidade dos acontecimentos. É algo imenso. Muito bom.
[RASCUNHO] O Máskara (hq)
O Máskara
Sensacional rs Li a trilogia original do Máskara. Eu já sabia que o personagem era violento, mas a surpresa foi pelo misto de sensações. Acabam inserindo um humor negro que varia de acordo com o usuário da máscara.
Notei que cada série buscam alguém diferente pra se focar como usuário(s) da máscara. Interessante ver de onde as adaptações pegaram (e distorceram) os personagens. O Stanley, que é protagonista do filme e do desenho, na verdade foi apenas o primeiro usuário e aparece apenas em Mayhem (relançado como O Máskara 0), que originou a primeira série. E ele é um babaca rs
As duas primeiras séries (O Máskara e O Retorno do Máskara) giram em torno da ex-namorada do Stanley, dos policiais que investigam o caso do "Cabeção" (o Máskara rs) e dos bandidos envolvidos. Diria que são as séries principais. A terceira série (O Máskara Contra-Ataca) já desanda pra uma trama mais solta e mais leve (a própria hq ironiza isso) aproveitando o sucesso do filme. Mas fiquei com vontade de ler as outras hqs da franquia. Tem bastante.
Sensacional rs Li a trilogia original do Máskara. Eu já sabia que o personagem era violento, mas a surpresa foi pelo misto de sensações. Acabam inserindo um humor negro que varia de acordo com o usuário da máscara.
Notei que cada série buscam alguém diferente pra se focar como usuário(s) da máscara. Interessante ver de onde as adaptações pegaram (e distorceram) os personagens. O Stanley, que é protagonista do filme e do desenho, na verdade foi apenas o primeiro usuário e aparece apenas em Mayhem (relançado como O Máskara 0), que originou a primeira série. E ele é um babaca rs
As duas primeiras séries (O Máskara e O Retorno do Máskara) giram em torno da ex-namorada do Stanley, dos policiais que investigam o caso do "Cabeção" (o Máskara rs) e dos bandidos envolvidos. Diria que são as séries principais. A terceira série (O Máskara Contra-Ataca) já desanda pra uma trama mais solta e mais leve (a própria hq ironiza isso) aproveitando o sucesso do filme. Mas fiquei com vontade de ler as outras hqs da franquia. Tem bastante.
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Sobre Mim

- Lucas
- Ninguém importante. Formado em jornalismo. Ex-colunista de cinema, quadrinhos e k-pop por aí.