~Publicado originalmente em redes sociais~
The Himalayas
Apesar de eu não ser muito chegado em filmes do tipo, como tinha visto o filme americano Everest, lançado meses antes desse, decidi dar uma chance também para o coreano The Himalayas. Isso porque ambos são baseados em fatos e se passam no mesmo lugar, mudando a data e a equipe. Porém são filmes completamente diferentes. Infelizmente a versão coreana é mais desconhecida, mesmo com as notícias que circularam parte do mundo dizendo que The Himalayas venceu Star Wars VII em sua bilheteria de estreia na Coreia do Sul.
O filme se divide entre momentos humorados e dramáticos. A maior parte do humor está presente antes da grande tragédia (que é revelada já na sinopse do filme e provavelmente no trailer, ou seja, só quem ver sem saber de nada irá se surpreender nesse quesito). Mesmo com certa alternância entre dois personagens em destaque, o principal mesmo é o capitão Um Hong-gil. O que divide espaço é o Park Moo-taek.
O tom cômico inicial dá um ar de graça a situação e um apego rápido aos personagens. Quando chega a tragédia, porém, o humor esfria (com perdão do trocadilho) e dá lugar a um forte drama que literalmente ultrapassa o Everest.
A trama percorre anos de história, mas nem sempre o filme deixa isso claro, cabendo ao leitor bastante atenção para perceber que um tempo se passou desde a cena anterior. O mesmo vale para as poucas cenas de flashback que ocorrem mais pro final do filme.
Boas atuações, trilha adequada e efeitos dignos fazem de The Himalayas uma interessante recomendação para quem gosta de filmes do gênero e procura algo diferente.
Aqui publico matérias que escrevi ao longo dos anos para sites e blogs e também rascunhos de publicações e outras aleatoriedades. Um espaço pessoal para textos diversos. Espero que gostem.
Unificação: O Blog do Lucas Cardozo e o Críticas do Lucas Cardozo agora são um só. O blog se tornou um espaço pessoal para rascunhos e afins, além de algumas publicações de alguns sites que já fiz parte.
25 agosto 2016
[RASCUNHO] Yeh Jawaani Hai Deewani
~Publicado originalmente em redes sociais~
Yeh Jawaani Hai Deewani
Vi por recomendação das cenas musicais, então nem tava me preocupando muito com a história. No início pensei que seria mais um drama romântico adolescente daqueles clichês da nerd e do popular que se apaixonam, mas aos poucos foi dando lugar a um drama romântico mais adulto.
A primeira parte do filme serve como um grande flashback, se passando oito anos antes, contando o começo da relação entre a garota nerd e o trio de amigos que só queriam curtir a vida (todos antigos "colegas de classe"). A primeira meia hora é sem graça e não dá indícios de melhora, mas depois as coisas lentamente vão ficando boas, naquele estilo sempre envolvente dos clichês românticos.
A segunda parte do filme já se passa no 'presente', com os personagens mais crescidos e seguindo suas vidas. É aqui que vemos como a vida adulta acabou com toda a magia da adolescência dos personagens. Ao se reencontrarem, pensamentos e reflexões vem a tona, envolvendo amizade, amor, família e vida profissional.
Enquanto na primeira parte temos a garota nerd como protagonista, na segunda as coisas mudam para o cara popular, que agora amadureceu bastante. Essa mudança de foco chega a ser interessante, mas a verdade é que todos tem seus espaços, incluindo os outros amigos.
A trilha sonora é ótima e com certeza entra pra minha lista de preferidos nesse quesito. Quanto ao filme, a primeira parte pode deixar a desejar por um bom tempo, mas a segunda não. Seu clima misto de depressão e alegria não o deixa ser tão romântico quanto poderia ser (felizmente), o que é ótimo para mexer com o público e deixar a incerteza na mente sobre como tudo aquilo irá terminar.
Yeh Jawaani Hai Deewani
Vi por recomendação das cenas musicais, então nem tava me preocupando muito com a história. No início pensei que seria mais um drama romântico adolescente daqueles clichês da nerd e do popular que se apaixonam, mas aos poucos foi dando lugar a um drama romântico mais adulto.
A primeira parte do filme serve como um grande flashback, se passando oito anos antes, contando o começo da relação entre a garota nerd e o trio de amigos que só queriam curtir a vida (todos antigos "colegas de classe"). A primeira meia hora é sem graça e não dá indícios de melhora, mas depois as coisas lentamente vão ficando boas, naquele estilo sempre envolvente dos clichês românticos.
A segunda parte do filme já se passa no 'presente', com os personagens mais crescidos e seguindo suas vidas. É aqui que vemos como a vida adulta acabou com toda a magia da adolescência dos personagens. Ao se reencontrarem, pensamentos e reflexões vem a tona, envolvendo amizade, amor, família e vida profissional.
Enquanto na primeira parte temos a garota nerd como protagonista, na segunda as coisas mudam para o cara popular, que agora amadureceu bastante. Essa mudança de foco chega a ser interessante, mas a verdade é que todos tem seus espaços, incluindo os outros amigos.
A trilha sonora é ótima e com certeza entra pra minha lista de preferidos nesse quesito. Quanto ao filme, a primeira parte pode deixar a desejar por um bom tempo, mas a segunda não. Seu clima misto de depressão e alegria não o deixa ser tão romântico quanto poderia ser (felizmente), o que é ótimo para mexer com o público e deixar a incerteza na mente sobre como tudo aquilo irá terminar.
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Sobre Mim

- Lucas
- Ninguém importante. Formado em jornalismo. Ex-colunista de cinema, quadrinhos e k-pop por aí.