Unificação: O Blog do Lucas Cardozo e o Críticas do Lucas Cardozo agora são um só. O blog se tornou um espaço pessoal para rascunhos e afins, além de algumas publicações de alguns sites que já fiz parte.

25 fevereiro 2018

Pequenos comentários sobre os antigos filmes da franquia O Chamado

~Publicado originalmente em redes sociais~

Nada muito elaborado, apenas comentários desinteressantes de alguém que não curte filmes de fantasmas, mas se viu envolvido e totalmente interessado na franquia (até certo ponto), conferindo então os primeiros filmes, lançados entre os anos 90 e 2000.

14/02/18

"Nunca tinha parado pra ver um filme da franquia Ring (O Chamado), só sabia da vasta quantidade de filmes, séries e remakes. Decidi conferie a franquia japonesa principal.

Ring: O filme mais famoso, que iniciou a franquia, apesar de não ter sido o primeiro a ser feito. Baseado num livro, o tal "terror" tá mais pra um suspense dramático, com um ritmo lento e uma premissa interessante. Apesar de ser bem focado (uma repórter investigando casos de mortes relacionados à uma misteriosa fita), senti que o filme desperdiça potencial, entregando algo raso. Acompanhamos as investigações e tal, mas não parece evoluir. Algumas ideias como a das visões são apresentadas de forma incômoda, mas são detalhes. O resultado é ok, ganhando méritos pela boa trama. Não iria continuar a franquia, mas o gancho final me deixou muito interessado.

Rasen: A continuação original que foi descartada pela má aceitação. Não achei ruim não, foi tão "bom" quanto o original. Talvez meu preferido. Adaptação do segundo livro da franquia. A trama continua de onde o anterior parou. Tentam misturar ciência com sobrenatural, o que foi interessante. O final é viajado, mas também muito interessante. Pena que a ideia das fitas não é aproveitada.

Ring 2: A considerada continuação oficial. Não se baseiam mais nos livros aqui. Prosseguem com a história do primeiro, desenvolvendo a ideia das fitas e mostrando mais da origem de Sadako, mas não é nada demais. O rumo que tomam no ato final é bem fraco. O pior da franquia.

Ring 0: Sem ter pra onde ir, decidiram contar a já contada história de Sadako. Pra não ficar mais do mesmo, o foco é na Sadako, tendo sua mãe apenas citada em alguns momentos. O filme mais diferente da franquia, sendo mais um drama meio romântico. Até que foi "bom".

Ainda não sei se continuarei a franquia japonesa (com os filmes atuais, não as séries). Pretendo ver a versão sul-coreana futuramente (dizem que é tão bom quanto ou até melhor). A franquia estadounidense talvez eu veja também, mas tenho medo de ser um terror bobo."

15/02/18

"Prosseguindo, conferi os filmes antigos alternativos da franquia Ring (O Chamado).

Ring: Kanzenban ~ O filme japonês esquecido. A primeira adaptação, considerada a mais fiel ao livro. Que bom que deixaram de lado rs Monótono demais. Embora eu tenha reclamado da trama não parecer evoluir no filme de 98, nesse aqui as coisas são muito piores. Começa bem, chega a ter um potencial interessante, mas para no tempo e segue um rumo nada demais. Existem várias diferenças com sua versão posterior, mas no fundo a história é a mesma.

The Ring Virus ~ Versão sul-coreana. É um remake da versão japonesa. Alguns chegam a considerar até melhor, mas eu não achei não, embora ambos sejam totalmente medianos rs Melhor só na atuação mesmo (he). É um filme tranquilo, tem umas mudanças aqui e ali, mas o modelo de trama e os acontecimentos são o mesmo.

Faltam agora os filmes estadunidenses. Talvez eu veja essa semana (ou não). Tem os japoneses mais recentes, mas não to confiante não."

24/02/18

"Continuando a viagem pela franquia. Devo encerrar por aqui. O interesse em continuar não é suficiente. Conferi o remakes americanos da década passada.

O Chamado ~ Um dos casos em que o remake condiz com a versão original do outro lado do mundo. Talvez se eu visse na época tivesse curtido mais, mas gostei. Ele reaproveita toda a base do filme de 98 e seus acontecimentos, mudando vários detalhes e acrescentando também elementos originais (algo que todo remake deveria fazer, tornando-o semelhante mas ao mesmo tempo diferente). Dá pra notar também uma cena reaproveitada da continuação de 99.

Difícil comparar as duas versões. Não diria que a estadunidense é melhor, mas é muito mais dinâmica e possui uma trama mais fluída que a original (e olha que a duração é maior). Entretanto, exageram no cgi, tirando todo o realismo das cenas. Também inserem preparações visuais desnecessárias para os ataques (pra que a água vazando, etc?). A Samara é como uma versão mais leve da Sadako. A fita de vídeo é fraca, não tendo o mesmo peso da versão de 98. Mas fora esses detalhes, a versão americana faz jus ao mostrar como uma mesma história pode ser contada em culturas diferentes. Se na japonesa possui um clima maior de realismo e suspense ao longo de uma narrativa lenta, na dos EUA buscam causar mais impacto visual e reforçar o sobrenatural.

O Chamado 2 ~ Embora não tenha o mesmo impacto que seu antecessor, a continuação do remake americano tem seus créditos, criando uma continuação original, assim como a japonesa criou para a dela (me refiro a de 99). Um mérito que a trama dessa continuação ganha é ser melhor que a da japonesa.

O filme é totalmente interligado ao primeiro e se foca nos protagonistas sobreviventes do anterior. A ideia de mostrar que a maldição retornou para eles é interessante. Não necessário, mas acrescenta conteúdo e traz lados interessantes, inserindo também mais história pra Samara e sua mãe (bem diferentes dos acontecimentos da versão japonesa). Não que seja grande coisa, porque os acontecimentos são genéricos demais e o desenvolvimento não se sustenta, ficando sempre na mesma e deixando pontas soltas.

Tem um curta antes que mostra o ocorrido antes da primeira cena. Daria um filme mais interessante rs E nem precisavam cortar, dava pra encaixar no filme. Só ficaria uns 10 minutos a mais.

O terceiro filme não pretendo ver por enquanto e suspeito que não estou perdendo nada, assim como os filmes japoneses posteriores, que são considerados os piores da franquia. Ring agora, até segundo caso, só quero ler os livros porque parecem muito bons."

Sobre Mim

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Formado em jornalismo e futuro escritor de livros. Colunista de cultura pop. Cinema, quadrinhos, k-pop. O blog surgiu em 2008 com a proposta de reunir o que eu achava de interessante pela internet e evoluiu até se tornar algo mais original. Atualmente serve como um local de divulgação de links de matérias que escrevo para outros sites, rascunhos e alguns textos aleatórios.