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22 maio 2016

[RASCUNHO] Assassination Classroom (Ansatsu Kyoushitsu) (mangá)

~Publicado originalmente em redes sociais~


Assassination Classroom (Ansatsu Kyoushitsu)

Com um humor duvidoso, Assassination Classroom foi muito além de alunos tentando matar seu professor. Foi uma história de vida, aprendizagem e superação. Uma lição de como ser uma boa pessoa. Um modelo de como um professor deve ser em relação aos seus alunos, modelo esse que está em falta nos dias de hoje. Lembro quando comecei a ler esse mangá, ainda em sua época de estreia, quando nem tinha site traduzindo frequentemente os capítulos. Depois de um bom tempo sem ler, descobri que já estavam traduzindo, assim como a confirmação do lançamento no Brasil. Voltei a ler esse ano disposto a ir até o fim. Coincidentemente, o mangá foi encerrado esse ano também. Que história! Vai deixar saudades. A premissa viajada foi o que mais chamou a atenção. Um polvo supostamente destruiu a Lua e disse que iria destruir a Terra em um ano. Para tentarem impedi-lo, uma classe rebaixada de uma escola conceituada começou a ser treinada para matá-lo, sendo ele mesmo o professor. Com esse objetivo, a história acompanhou e desenvolveu a relação professor-aluno e se utilizou do cotidiano para seu foco: Mostrar os alunos sobrevivendo as dificuldades do dia a dia (pressão, humilhação, coisas do tipo), enquanto pensavam em seus futuros e treinavam para se tornarem não só assassinos, mas pessoas de caráter. Dá pra estranhar a trama, que rende momentos bizarros e hilários, com crianças sorrindo enquanto tentam matar seu professor ao mesmo tempo que estudam, mas acredite: Ela é ótima. Mesmo com tanto humor, ainda temos o lado dramático quando é necessário. O mangá acaba sendo uma mistura de gêneros, com arcos que podem ser bem diferentes um dos outros, mas nada que não fuja do padrão japonês. Composto de um envolvimento especial com o leitor, pode-se até ignorar os defeitos que a história possui, como alguns arcos que não acrescentam nada de significante na trama, soando como momentos de service com clichês básicos japoneses que eu particularmente não curto. Felizmente, o mangá salva a si mesmo desses momentos de mesmice graças a própria trama, que é mostrar os alunos criando meios de assassinar seu professor, então nada é realmente em vão. Quanto mais me aproximava do final, mais a curiosidade aumentava. Reviravoltas inesperadas aconteciam para que tudo não se tornasse repetitivo. Introdução de novos personagens, retorno de antigos, mudanças drásticas nas relações dos personagens, coisas básicas para uma história prosseguir. Além, claro, de reviravoltas marcantes. Assassination Classroom foi um ótimo mangá de acompanhar, e olha que raramente acompanho algum. A ideia de usar técnicas utilizadas para o mal em coisas boas foi uma sacada ótima, mostrando que, quando a arma está em nossas mãos, nós temos o poder de salvar ou destruir. As críticas sociais presentes na história foram bem feitas e deixaram claro seus reais motivos. No fim, a história foi uma grande lição de como ser um professor de verdade e o quanto ele tem a ensinar sobre a vida para seus alunos.

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Formado em jornalismo e futuro escritor de livros. Colunista de cultura pop. Cinema, quadrinhos, k-pop. O blog surgiu em 2008 com a proposta de reunir o que eu achava de interessante pela internet e evoluiu até se tornar algo mais original. Atualmente serve como um local de divulgação de links de matérias que escrevo para outros sites, rascunhos e alguns textos aleatórios.