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01 dezembro 2014

[KOKYO] A Man Who Was Superman



A Man Who Was Superman

Existem muitos filmes baseado em histórias reais, disso ninguém duvida. Dentre vários filmes, alguns conseguem chamar a atenção, seja pela história, seja pela capa, seja pelo trailer, seja pelo elenco. Dessa vez trago a vocês um filme com uma bela e emocionante história, de um homem que era o Superman.

Lançado em 2008, com direção de Jeong Yoon-chul e roteiro de Kim Ba-da, Joon Jin-ho e Jeong Yoon-chul, A Man Who Was Superman, filme sul-coreano, também chamado de If I Were Superman ou A Man Once a Superman por alguns, apesar de ser baseado numa história real, é quase impossível não lembrar da história de Dom Quixote, famoso personagem da literatura espanhola. E, claro, da história do Superman, um dos heróis mais famosos dos quadrinhos americanos.

Na trama, Song Soo-jung é uma produtora que trabalha numa pequena empresa fazendo filmagens de histórias humanas. Num dia qualquer, ela sai para fazer uma matéria sobre um leão, porém no meio do caminho é surpreendida por um assaltante e ela decide ir atrás dele, porém quase é atropelada, mas acaba sendo salva por um homem. Esse homem é o Superman, defensor da humanidade, salvador do mundo. A partir daí ela vê nele uma ótima matéria e começa a relatar seus dias.

Com um jeito inocente de ver o mundo, “Superman” diz que não consegue usar seus poderes sobre humanos porque “caras maus” puseram kriptonita em seu cérebro. Didivido entre momentos de humor e drama vemos ambos os lados da vida: enquanto a produtora o filma e tenta entende-lo melhor, ele simplesmente tenta ser feliz e fazer o bem. Um fato curioso é que o filme tenta captar o que ele vê, ou seja, já sabemos que o tal Superman não é normal, ele tem um problema mental, e ele acaba vendo coisas que não existem, ou melhor, vê tudo de um ângulo diferente. Podemos chamar de esquizofrenia.

Durante o filme há algumas descobertas importantes, como um que ocorre depois de certo tempo de filme, onde a mulher descobre que ele tem uma bala presa na cabeça devido a um acontecimento passado. Em geral é um filme recomendado para quem gosta de filmes do gênero, numa comédia dramática que segue o estilo “se divirta o quanto puder no início para se emocionar no final”.

O desfecho posso dizer que é uma das coisas mais corajosas que um ser humano pode fazer, levando em conta o estado da situação e o que acontece ao redor. São as simples coisas feitas de coração que ficará marcado na história, e esse “Superman coreano” merece ser lembrado pelo que fez. Apesar de nos divertirmos com as cenas humoradas dele, sabemos que no fundo há algo muito triste. Deixo uma pergunta no ar: “de que adiante viver se você não puder ser o que quer ser?”.

Nota: 9/10

~Crítica publicada originalmente no portal Kokyo em 7 de setembro de 2012~

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Formado em jornalismo e futuro escritor de livros. Colunista de cultura pop. Cinema, quadrinhos, k-pop. O blog surgiu em 2008 com a proposta de reunir o que eu achava de interessante pela internet e evoluiu até se tornar algo mais original. Atualmente serve como um local de divulgação de links de matérias que escrevo para outros sites, rascunhos e alguns textos aleatórios.